Manaus (AM) – O Amazonas registrou 13. 170 casos de malária no primeiro trimestre de 2024. O conhecimento é da Fundação Amazonas de Vigilância em Saúde – Dr. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM), que segue fortalecendo o combate à doença. Dos 13. 170 casos de malária registrados no Amazonas no período, 14 municípios responderam por 88% dos casos.
São Gabriel da Cachoeira está com 2. 892 ocorrências (19,91%), Manaus com 1. 796 (32,28%), Barcelos com 1. 663 (43,73%), Jutaí com 752 ocorrências (48,91%), Itamarati com 550 (52,69%), Carauari com 535 (56,38%), Atalaia do Norte com 509 (59,88%), Lábrea com 498 (63,31%), Santa Isabel do Rio Negro com 463 (66,50%), Humaitá com 449 (69,59%), Santo Antônio do Içá com 425 (72,51%), %), Tefé com 396 (75,24%), Ipixuna com 391 (77,93%) e Coari com 388 (80,60%).
Os esforços de controle da malária são realizados por meio da entrega de equipamentos, como carros e inseticidas, vigilância epidemiológica, apoio técnico, além de treinamentos virtuais e presenciais, como a organização de um seminário anual sobre controle da malária e uma oficina para os municípios. Planos para a eliminação da malária.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca a importância do controle da malária para o Amazonas e que o governo estadual implementa o Plano de Eliminação da Malária para avançar nos efeitos da redução da ocorrência da doença por meio de ações incorporadas.
“O governo estadual investiu cerca de R$ 5 milhões, em colaboração com o Ministério da Saúde, no combate à malária, na adição de veículos, dispositivos e distribuição de mosquiteiros tratados com inseticida. Além disso, mantém frequentemente educação técnica com os municípios para que eles possam implementar métodos de prevenção da malária em tempo hábil”.
Para o chefe de Vigilância Ambiental e Controle de Doenças da FVS-RCP, Elder Figueira, a malária indígena, neste primeiro trimestre de 2024, representa 40% da malária no estado.
“A doença entre a população indígena é uma das situações de maior demanda no processo de eliminação, no entanto, a FVS-RCP tem firmado parcerias com distritos sanitários indígenas e outras esferas dos governos estadual, federal e municipal para ações de prevenção, controle e eliminação da malária. nesses territórios”, disse Elder.
A chefe de malária e outros parasitas sanguíneos da FVS-RCP, Myrna Barata, destaca os métodos na região por meio dos ginásios municipais responsáveis pela entrega das instalações nos territórios municipais.
“Os movimentos estão se posicionando para oferecer treinamentos, oficinas de descarte, além da doação de 110 microscópios e 311 bombas de pulverização indoor para serem utilizadas em métodos de interrupção do ciclo de transmissão da doença no estado”, completa Myrna.
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