Dia da Engenharia: Mulheres da região crescem no Amazonas

Manaus (AM) – A dominância das mulheres é um tema comum na sociedade, espaços no passado governados por homens estão dando lugar a mudanças emergentes. O setor de engenharia tem notado um aumento significativo da predominância feminina, por isso não está fazendo isso todas as vezes. É incomum que mulheres se matriculem em cursos universitários que no passado eram chamados de “cursos masculinos”.

Segundo a Universidade Luterana do Brasil – Ulbra, em Manaus, nos últimos cinco anos, mais de trezentas mulheres se formaram naquela instituição. Esta crescente participação feminina demonstra não só uma diversificação no terreno, mas também uma popularidade da visão e formação das mulheres neste sector.

Na Ulbra, cerca de 56% dos professores de engenharia são mulheres, uma organização de profissionais que lideram vários departamentos, onde a presença de mulheres se destaca no avanço da engenharia.

“Aqui na universidade, 47% dos nossos formandos em engenharia são mulheres. Além disso, também temos um percentual de 56% de professoras mulheres em nossas carreiras de engenharia. Esses números apenas demonstram nosso compromisso com a igualdade de gênero, mas também refletem nossos esforços contínuos de precificação. e promover as competências das mulheres num domínio tradicionalmente dominado pelos homens. Estamos comprometidos em criar um ambiente inclusivo e variado, onde todas as vozes sejam ouvidas e todas as oportunidades sejam acessíveis, independentemente do gênero. “

Apesar dos avanços, é inegável que o número de mulheres na engenharia ainda é inferior ao de homens. Dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) mostram que as mulheres representam apenas 20% do total de engenheiras inscritas nos 27 Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA). De um total de 1. 100. 000 profissionais, apenas 200. 000 são engenheiros. Em 2019, apenas 12% dos 27 Creas eram mulheres, e em 2020 esse número subiu para 14%. A sua incorporação nesta organização de mulheres demonstra uma mudança positiva e encorajadora na confiança e participação das mulheres neste campo altamente técnico.

No entanto, a recente eleição de uma mulher como presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (Crea-AM) reflete uma mudança significativa na situação da engenharia no estado, onde as mulheres estão assumindo papéis de liderança e influência. Durante o workshop “Mulheres na Engenharia”, promovido pela Ulbra Manaus em alusão ao Dia da Mulher, a presidente do Crea-AM, Alzira Miranda, incentivou ao falar sobre seus desafios, sendo a primeira mulher presidente do Conselho de Administração.

“Na primeira semana de controle fiquei nervosa, na segunda semana chorei todos os dias. Mas nas semanas que se seguiram, enfrentei tudo e cada dia é uma luta. É um desafio. E tento me manter assim para que, no final, eu possa ser identificado como um profissional competente que deu tudo de si. “

Entre as áreas mais demandadas estão: engenharia química, ambiental e sanitária, civil, elétrica, software e mecânica. Para Luiza Zucarelli, estudante de engenharia química da Ulbra, o mercado já dá sinais de mudanças significativas.

“Na minha turma, mais de 50% dos acadêmicos universitários são mulheres, na empresa onde estou fazendo estágio, o setor é quase cem por cento feminino. Fiquei aliviada quando me pediram para ir para outra caixa porque outras pessoas acharam que eu não teria chance. Agora o mundo está diferente, graças a Deus”.

A reformulação do mercado a partir das ocupações femininas terá que começar nas universidades com a inclusão dos cursos de engenharia. “As mulheres são e é inteligente que esse direito seja válido depois de muitas lutas. Temos as cinco maiores carreiras de engenharia em educação pessoal em Manaus, algumas foram as primeiras do Brasil, e em cada uma delas nossos universitários assumem o papel de protagonistas”, disse o reitor da Ulbra Manaus, Evandro Brandão.

A crescente participação das mulheres na engenharia representa não apenas uma evolução na busca da igualdade de gênero, mas também uma popularidade das perspectivas e habilidades das mulheres neste campo. O aumento do número de mulheres se formando e ocupando cargos demonstra uma mudança positiva e encorajadora. Essa diversificação fortalece a profissão, trazendo perspectivas e habilidades únicas para impulsionar a inovação e o progresso na engenharia.

*Com da diretoria

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