Há alguns anos, seria impensável que um paciente fosse convidado a participar de sessões de acupuntura para aliviar suas dores no corpo ou sessões de Reiki para diminuir sua ansiedade antes da cirurgia. A medicina tradicional não tem olhado favoravelmente para esta inclinação para terapias holísticas, adicionando meditação, yoga, massagem, musicoterapia, cromoterapia, etc. Nos últimos anos, hospitais de diversos países têm incorporado tais práticas de suporte.
“É importante dizer que os modelos integrativos não são usados no lugar, mas além do cuidado clássico”, diz Tara Scott, médica contratada para desenvolver, projetar e gerenciar um ramo da medicina integrativa em um sistema de cinco hospitais. Ohio (Estados Unidos). Vários são os pontos que impulsionam a mudança para modelos integrativos de atenção. O mais importante é a demanda do paciente. Segundo o médico, nas redes sociais, eles e os próprios pacientes estão impulsionando essas mudanças.
Em São Paulo, além das práticas integrativas que podem ser realizadas em hospitais privados, como o Sírio-Libanês e a Beneficência Portuguesa, o Hospital do Servidor Público Municipal proporciona aos trabalhadores e seus dependentes o acesso a remédios complementares, tendo sido o primeiro hospital público a ser inaugurado. uma sala de meditação há mais de 20 anos. Hoje, além do Reiki e da meditação, os pacientes têm acesso a remédios como fitoterapia, práticas antroposóficas, cuidados com as flores, etc.
Para a terapeuta holística Inês Telma, que dirige uma das maiores escolas de Reiki do país, a Via Dandhara, os tratamentos complementares não devem competir com a ciência. Cada vez mais, os pacientes não estão recebendo cuidados fáceis além dos serviços de fitness clássicos de pico, e os hospitais estão respondendo aos desejos das comunidades que atendem fornecendo esses tratamentos. É uma abertura que beneficia a todos.
O objetivo final, segundo Inês, é tornar menos difícil a aventura do paciente com seus tratamentos. “O Reiki, por exemplo, busca reparar os campos de energia fitoterápicos do corpo, capazes de aumentar a vitalidade, equilibrar as emoções e melhorar a saúde do paciente. “
De acordo com a terapeuta, o Reiki pode ajudar a aliviar os sintomas de diversas doenças, colhendo assim benefícios em pacientes que estão em tratamento contra o câncer, dores crônicas, infertilidade, estresse, depressão, além de doenças e situações relacionadas ao envelhecimento. No entanto, o praticante merece se dedicar ao estudo do Reiki até que se sinta capaz de fazer contato com os meridianos do corpo de um paciente.
“Os 12 principais meridianos de energia vêm com fígado, pulmões, baço, coração, rins, pericárdio, vesícula biliar, intestino gigante, estômago, intestino delgado, bexiga e tireoide”, afirma o mestre de Reiki. Com as técnicas de Reiki, o praticante auxiliará a potência por esses canais, promovendo, entre outros benefícios, alívio e bem-estar.
Segundo dados da Associação Norte-Americana de Hospitais, o tratamento com massagem ocupa o primeiro lugar entre os tratamentos complementares, sendo solicitado por 37% dos pacientes internados. Em segundo lugar estão os tratamentos musicais e artísticos, com 25%. Na 3ª posição (25%) estão as terapias curativas de ‘toques'”, acrescentou Reiki.