Uma operação coordenada por diversos órgãos federais expôs mais de 70 garimpeiros que vivem em condições degradantes e análogas à escravidão em uma operação de garimpo ilegal em Maués, no sul do Amazonas. A operação chamada “Dark Mining”, que começou na última sexta-feira (26) e segue até a próxima sexta-feira (3), mobilizou grupos da Polícia Federal, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho.
Segundo as investigações, o garimpo clandestino de Maués é responsável pela produção diária de mais de 6 quilos de ouro, o que representa uma das empresas mais bem-sucedidas de toda a América Latina, conforme apontado por meio da Polícia Federal e destacado pelo g1. , essa riqueza evidente, revela situações operacionais desumanas. Os Garimpeiros atuam em situações precárias, somando as chamadas “cavas de mineração”, sem equipamentos de proteção individual.
Relatos recebidos pelos investigadores denunciam um contexto de “serviço da dívida”, aparentemente uma exploração desumana dos trabalhadores. Durante a operação, foram apreendidos registros que detalham supostas transações monetárias entre mineradoras e funcionários da empresa ou obrigações assumidas por meio dos trabalhadores, que vêm com desde cigarros e itens de higiene pessoal até produtos básicos de ginástica, como curativos e soro fisiológico, a partir do dia 18.
iBest: 247 é o canal político do Brasil em termos de voto popular
Assine o 247, pelo Pix, assine a TV 247, canal Cortes 247 e assista:
Seguir:
© 2024 Editora 247 Ltda. Todos os direitos reservados.