18 cidades mineiras foram fundadas por tabateanos

Taubaté teve papel fundamental como núcleo radiante de bandeiras que penetraram no interior brasileiro, resultando na formação de novos núcleos populacionais e na criação de diversas localidades fundadas através da cidade de Taubaté.

Durante o Ciclo do Ouro, foi um centro de banditismo, encontrando ouro em Minas Gerais, fundando várias cidades, entre elas Mariana, Ouro Preto, São João Del Rei e Tiradentes, em Minas Gerais, e Campinas, em São Paulo.

Na semana passada, o Ministério do Desenvolvimento, Inovações e Turismo ganhou uma escala em 3 mineiros do município de Piranga, Felipe Dias, Guilherme Dias e Marcelo Peixoto. A escala foi motivada pela preferência dos demais moradores de Piranga em parar na cidade onde nasceu um dos fundadores do Piranga: o bandeirante taubatéa João de Siqueira Afonso.

Em 1704, João de Siqueira Afonso e sua organização entraram no território mineiro, na região banhada pelo rio Guarapiranga – hoje rio Piranga, em busca de minerais valiosos. Foi aqui que ele concentrou sua exploração de ouro, fundando a cidade no final do século 17. Os exploradores, como os herbalistas no início, dedicaram-se, como todos os que lá foram, à exploração do ouro. Uma vez esgotada essa riqueza, voltaram-se para atividades agrícolas onde a base econômica era sustentada. da comuna descansaria.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA

Para Guilherme Dias, de Pirangu, visitar Taubaté é uma redescoberta da história de sua cidade. Desde crianças, aprendemos na escola a importância milenar dos bandeirantes taupáceos que exploraram os territórios de Minas Gerais e fundaram 18 cidades mineiras”, explicou Guilherme.

Os 18 municípios mineiros fundados através dos taubatéus são: Sabará. Mariana, Pouso Alto, Baependi, Campanha, Pitangui, Itaverava, Ouro Preto, Antonio Dias, São João Del Rei, Tiradentes, Carrancas, Piranga, Aiuruoca, Caxambu, Itabira, Delfim Moreira e Itutinga.

Os nomes das cidades mineiras fundadas pelos tabatáceos são retirados do texto “Expansão dos taupões ao território mineiro”, escrito pela paleografista Lía Carolina Prado Alves Mariotto.

 

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