Casas Bahia (BHIA3): Quais pesquisas sobre reestruturação de dívidas?

Nesta terça-feira (30), por volta das 14h09, as ações do Grupo Casas Bahia (BHIA3) caíram 5,21%, a R$ 6,92. O Grupo solicitou recuperação extrajudicial para reperfilar dívidas de R$ 4,1 bilhões (aproximadamente 30% do total de dívidas com juros da companhia, incluindo recebíveis descontados).

Para Ágora Investimentos e Bradesco BBI, em relatório dos analistas Pedro Pinto e Flávia Meireles, a medida é muito positiva.

“Os termos e custos propostos no plano de recuperação extrajudicial proporcionam um alívio significativo: a empresa acabará fazendo seu fluxo de caixa em R$ 4,3 bilhões nos próximos quatro anos, o que significa cerca de 8 vezes o custo de mercado atual dos R’s. BHIA3. 517 milhões de dólares, cujo valor já incorpora a complexa disposição de capital e a posição monetária da empresa, que já são amplamente conhecidas”, disseram.

Além disso, analistas afirmam que o alívio monetário de R$ 1,5 bilhão para 2024, por exemplo, é superior ao Ebitda ajustado dos últimos 12 meses (R$ 1,2 bilhão).

“Em última análise, essa medida oferece uma margem de manobra significativa para os fluxos de caixa de curto e médio prazo da Casas Bahia e, em certa medida, reduz os perigos de problemas de liquidez”, explicam.

Por fim, analistas apontam que o controle da empresa agora pode se esforçar mais para executar seu plano de transformação sem se distrair com os gigantescos resgates que ocorrerão no curto prazo.

Apesar da análise, as casas oferecem assessoria imparcial sobre as ações da empresa.

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