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Por trás de quase todas as ações policiais está uma organização de investigadores determinada a garantir que as prisões sejam feitas de forma que não satisfaça a opinião pública, mas o Estado democrático brasileiro e sua legislação. São peritos, funcionários de escritório, delegados, assistentes post-mortem e policiais civis que atuam em colaboração com outras forças de segurança, em um tamanho raramente perceptível, outras vezes mais discreto aos olhos da sociedade, de modo que o objetivo: o crime, especialmente o crime organizado, é realizado com o mais alto grau de precisão imaginável.
Uma investigação realizada pela ContilNet, com base em dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, sobre os quatro anos do primeiro mandato do governo Gladson Cameli mostra que a gestão marcou um ponto de inflexão entre o anterior: a demolição de estabelecimentos de segurança, com estabelecimentos de segurança obsoletos, veículos, coletes balísticos não renovados, escolas ruins e um arsenal precário, com algumas armas com mais de uma década, e a nova: a contratação de 423 novos policiais civis e 699 militares, além dos militares. com 410 novas viaturas, caminhões, ambulâncias e micro-ônibus.
Em 2024, o desafio é atender às demandas mais prementes da categoria, que, por meio do sindicato, elenca uma série de transtornos que podem comprometer o bom funcionamento dos quadros da instituição. Há processos judiciais recorrentes que afetam as estruturas físicas da polícia. Delegacias querem ser reformadas, faltam equipamentos básicos de pintura para peritos criminais, o número de policiais ainda é pequeno e bônus não são pagos.
Hoje, a corporação conta com 1. 006 pessoas, entre médicos legistas, peritos, assistentes post-mortem, delegados, secretários e policiais. O governo, por sua vez, está levantando entraves burocráticos por meio da Lei de Responsabilidade Fiscal para oferecer recentemente benefícios salariais. para esta categoria. Mas tem o desafio de proceder ao aparelhamento da instituição, dando muito mais ênfase por ora às delegacias do interior.
Em 26 de novembro de 2020, outros jovens admitidos em concurso público prestam juramento na Polícia Civil, em frente ao Palácio Rio Branco / Foto: Marcos Vicentti/Secom
“Nunca reclamamos que o governo não nos convida para conversar. Temos uma relação, mas o desafio é que não há solução para essas questões”, disse o presidente do Sinpol, policial Rafael Diniz, em audiência pública na Assembleia Legislativa do Acre sobre melhorias na situação operacional da empresa e avaliação salarial, na última segunda-feira (15).
A audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Acre teve como foco a gestão dos policiais civis / Foto: Sergio Vale/Agência Aleac
Já o delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel, afirma que “o governo de Gladson Cameli tem sido um dos que mais tem investido na área de segurança pública”. Estamos recrutando novos profissionais por meio de concursos e melhores condições de funcionamento, não só para a Polícia Civil, mas também para todos os demais policiais, sejam eles policiais penais, militares ou bombeiros”, disse o representante do governo.
Rafael Diniz, presidente do Sinpol, em audiência na Assembleia Legislativa do Estado do Acre/Foto: Reprodução
Segundo Henrique Maciel, o Estado avançou em questões triviais, “embora na área de Segurança Pública tenhamos algo a melhorar, não há dúvida, justamente por ser uma pasta complexa. Mas estamos melhorando”, diz.
Oficial do Departamento Técnico-Científico da Polícia: pinturas forenses demandam mais recursos, diz sindicato da Polícia Civil / Foto: Asscom/Polícia Civil
Como exemplos para a polícia civil, o delegado-geral cita a estrutura do Centro Integrado de Operações de Segurança no município de Porto Walter, as recentes intervenções nas estruturas físicas das delegacias de Jordão, Tarauacá e Santa Rosa do Purus e a reforma da delegacia de Sena Madureira, além das obras na estrutura técnica da polícia de Brasiléia. Em Ario Branco, segundo Maciel, também estão sendo realizadas reformas em várias estruturas da empresa.
Tintas estratégicas estão ajudando o crime
A natureza do serviço de inteligência faz com que a polícia civil do Acre seja hoje uma das mais produtivas e preparadas para investigar casos complexos e, consequentemente, contribuir para a reparação de todos os tipos de crimes.
Alguns setores estratégicos, como a delegacia de combate ao crime organizado, que atua diretamente com o Ministério Público do Estado do Acre, são instrumentos adequados na antecipação da criminalidade que, inclusive, possibilitam impedir que as movimentações das organizações criminosas, quando ainda em atividade, estejam em seu embrião.
Núcleo de Polícia Civil cumpre mandado de prisão em subúrbio de Rio Branco / Foto: Asscom/Polícia Civil
Por exemplo, foi possível reduzir o número de homicídios no Acre entre 2021 e 2020, com uma redução de 38%. Entre 2021 e a primeira parte de 2022, o número de homicídios dolosos, roubos e lesões corporais seguidos de morte diminuiu. mais 15%. Os números fazem parte do Monitor da Violência, no site de notícias G1.
Mais recentemente, um relatório sobre mortes violentas intencionais (MVI), protocolado por meio do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, encontrou alívio mais significativo nos casos de homicídio no estado, descobertos em registros de 2022 e 2023. De acordo com o relatório, houve uma queda de 8,25% nos assassinatos registrados em todo o estado no ano passado. Em julho de 2023, por exemplo, foram 26 mortes violentas, cinco delas durante um levante no presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
O diretor de Inteligência da Polícia Civil, delegado Nilton Boscaro, posa para evento de combate à lavagem de dinheiro em Brasília/Foto: Asscom/Polícia Civil
De acordo com o delegado Nilton César Boscaro, diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, “a mudança nos casos de homicídios é resultado do trabalho e dos quadros estratégicos realizados por meio das Equipes de Segurança do Estado”.
“Nosso objetivo é buscar táticas para nos salvar e combater o crime, e esse conhecimento nos mostra que estamos no caminho certo”, disse.
Aquele com longas distâncias para entregar suprimentos.
Computadores, móveis e outros aparelhos para funcionários dos municípios mais remotos do Acre estão sendo entregues em uma operação complicada para policiais civis. Um deles é o município de Jordão, sem ligação terrestre ao Rio Branco, acessível apenas por via fluvial ou aérea. do município de Tarauacá (440 quilômetros de Rio Branco).
Em Tarauacá, trabalhadores da instituição enviam materiais para a delegacia de Jordão; um esforço maravilhoso para atender as necessidades da Polícia Civil do Estado/Foto: Asscom/Polícia Civil
“Do Tarauacá ao Jordão, a aventura pode durar 4 dias devido à extensão do rio, mas estamos cientes das situações exigentes enfrentadas pelos nossos policiais que atuam em locais de difícil acesso. Esses investimentos são um passo significativo para fortalecer a infraestrutura e os recursos disponíveis para nossos colegas que desempenham um papel importante na proteção das comunidades remotas do Acre”, disse Henrique Maciel.
Os computadores são carregados em barcaças e levados para a Polícia Civil em Jordão; Ações atendem demandas do interior/Foto: Asscom/Polícia Civil
Na semana passada e na próxima, a logística da Polícia Civil esteve concentrada nos espaços do Vale do Purus e Vale do Juruá. “Entre os itens transportados estão 3 conjuntos de mesas, armários, bebedouro, fogões e cadeiras tipo spar, que serão instalados na recepção da delegacia”, explica a nota da Polícia Civil. “Além disso, serão fornecidos computadores e outros equipamentos essenciais aos quadros da equipe que atua nesta região”, acrescenta.
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