Junto com representantes do Acre, Alok lança álbum que exalta as sonoridades indígenas do Brasil

Os sons dos povos antigos da Amazônia são encantadores. E uma das outras pessoas que tocou através desse som, o DJ e produtor musical, Alok. Nesta sexta-feira (19), o artista lançou o álbum ‘O Futuro é Ancestral’, um quadro que exalta a riqueza musical das comunidades indígenas com os ritmos pop que fizeram do DJ um dos mais renomados do país.

O lançamento do álbum, estrategicamente programado para coincidir com o “Dia dos Povos Indígenas”, representa um marco na intersecção entre música fresca e conhecimento ancestral.

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Para Alok, “The Future is Ancestral” não é apenas um álbum, mas “uma experiência imersiva” na paisagem sonora em que a canção conta uma história de inovação, resiliência e ressurgimento cultural dos povos indígenas.

Este comunicado também é identificado pela UNESCO como uma ação acionável para a “Década Internacional das Línguas Indígenas”, destacando a importância da preservação das línguas e culturas indígenas em um contexto global.

Eles relatam que a colaboração com as comunidades indígenas só enriquece a música, mas também fortalece as conexões entre a nova geração de povos indígenas e as novas plataformas de música.

Em coletiva de imprensa, foi apresentada a aventura estrutural de Alok “O Futuro É Ancestral”, que envolve cerca de 500 horas de pintura em estúdio e mais de 50 músicos de outras etnias, incluindo Huni Kuin (AC), Yawanawa (AC), Kariri Xocó. (AL). , Guarani Mbyá (ES, PA, PR, RJ, RS, SC, SP, TO), Xakriabá (MG), Guarani-Kaiowá (MS), Kaingang (PR, RS, SC, SP) e Guarani Nhandewa (MS, PR, RS, SC, SP).

Alok conta que seu primeiro contato com sons indígenas aconteceu em 2015, quando passava por uma crise existencial. “Eu estava em um momento depressivo da minha vida, procurando inspiração para um próximo projeto. Aí eu vi um vídeo do Yawanawá. ” As pessoas cantavam. Decidi ir de férias para a vila, localizada no Acre, para conhecer mais sobre seu som. Essa experiência foi transformadora, um momento em que dei um novo sentido a muitas coisas na minha vida”. disse Alok, que viajou mais de 28 horas para chegar à rede indígena do Acre. Para Alok, o que mais chamou a atenção: as canções dos outros povos Yawanawa foram os valores, a letra e a melodia.

“A forma como conduziram a música surpreendeu-me. Eu estava procurando música para entrar no Top 10, enquanto outros povos indígenas estavam criando música para levar cura e espiritualidade para outras pessoas. “

O cantor e ator Mapu, líder espiritual dos Huni Kuin, reforçou a fala de Alok e também disse que as orações dos povos indígenas têm conexão com a natureza.

“Podemos equilibrar o poder de uma pessoa com saúde precária. Somos movidos pelo poder e nossas orações podem transmiti-lo à pessoa. É por isso que a nossa oração é importante. É obrigatório tomar remédio para curar, mas nossa oração também é importante. e está ajudando na cura. “

Para o artista, “O Futuro é Ancestral” não é um disco publicitário, ou seja, não é feito para criar “hits”, mas para tocar os ouvintes da mesma forma que ele “se deixa levar” pelo canto do povo Yawanawá. em 2015. O propósito é deixar um legado para as gerações futuras.

“Sempre nos perguntamos que tipo de mundo vamos deixar para nossos filhos, mas devemos nos perguntar que tipo de jovens vamos deixar neste mundo?Quero que esse álbum tenha um impacto diferente na vida das pessoas, afinal, ele mostra um aspecto do Brasil que é ancestral e vale a pena ser visto. “

De acordo com Aleok, “O Futuro é Ancestral” se tornará uma viagem e aventura pelo país levando sons indígenas para o maior número de pessoas possível. Ele garantiu que o público pode esperar um show com tecnologia, mas o mais importante será a presença de todos os outros indígenas que participaram da gravação do álbum, além de participações especiais que serão reveladas no futuro.

O interesse de Alok pelos povos indígenas não é novo. Antes desse projeto, o DJ havia lançado uma música em 2015 composta por sons de rituais indígenas. Naquela época, eu tinha passado 3 dias na Aldeia Mutum, em Tarauacá, com as outras aldeias. da etnia Yawanawá.

Outras seis pessoas da equipe de DJs foram enviadas para capturar a experiência no meio da floresta amazônica. Ainda com base nessa experiência, em 2016 o artista lançou o minidocumentário “Yawanawá – A Força”, publicado em plataformas virtuais. Além disso, o artista também fez parceria com a cantora indígena de Rondônia Ixã.

O objetivo da comissão “O Futuro é Ancestral” é divulgar a importância da música na visão de mundo dos povos indígenas, além de destacar a força do canto ancestral do Brasil e ampliar a voz e a sabedoria ancestral desse povo. Os royalties de Alok como fabricante e coautor também serão doados aos artistas participantes deste trabalho.

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