Maior eficiência dos gastos com emendas parlamentares, diz Mendes

Entre as críticas está a disputa com deputados estaduais no ano passado sobre a prorrogação de emendas positivas no Orçamento. Neste ano, os parlamentares terão o direito de destinar até R$ 700 milhões para investimentos em setores e serviços, a seu critério.

O governador diz que a “captura” de grande parte do dinheiro, também aprovado em outros estados, é reflexo do maior exercício que deputados federais e senadores exercem até mesmo sobre o dinheiro da União, que chegará a 50 mil milhões de reais em 2024.

“No meu estado, os deputados aprovaram a mesma coisa que o Congresso e agora têm 2% do orçamento. Depois, há uma gigantesca dispersão de recursos; Há uma queda, senão uma perda quase geral, na qualidade do dinheiro público. “Esse é um desafio sério no nosso país, porque já temos pouco caixa e o que temos é gasto de forma ineficiente”, disse em entrevista ao Roda Viva.

Mauro citou como exemplo os gastos com exposições de artistas. No caso mais recente, o Tribunal de Justiça determinou que a Prefeitura de Gaúcha do Norte (595 km de Cuiabá) cancelasse um contrato com seu compatriota Leonardo, cuja apresentação ele negociou por R$ 300 mil acima do permitido por lei. Ele faz uma música em uma feira agrícola em junho.

Em 2022, Mato Grosso viveu diversas polêmicas envolvendo municípios que pagaram milhares de reais por artistas sertanejos. Esse desequilíbrio resultou em um projeto de lei que limita os gastos públicos com entretenimento a R$ 600 mil.

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