O Rio Grande do Sul será palco do primeiro Diálogo de Transição Energética Justa, nesta quinta-feira (18), conceito que significa garantir que a ação climática global e local proteja o planeta, os outros e a economia. Na abertura do evento, o governador em exercício Gabriel Souza foi pressionado para que o Estado encomendasse um estudo sobre o processo de transição de poder. “Estamos concluindo o processo de realização de um estudo para que possamos ter um plano nacional de transição energética justa no Rio Grande do Sul e estabelecer regras para que possamos ser um estado com emissão zero de carbono até 2050”, anunciou. A Associação Beneficente da Indústria do Carbono de Santa Catarina e o Instituto Caldeira também assinaram um acordo de cooperação para impulsionar o empreendedorismo na região, criando uma rede propícia ao avanço da inovação e de novos negócios no setor de mineração.
Com 89% das reservas nacionais de carvão e um parque termelétrico de 695 MW na região de Candiota, o estado aparece como protagonista no debate sobre oportunidades sustentáveis na mineração de carvão no Rio Grande do Sul “O Rio Grande do Sul tem grandes perspectivas de crescimento. produção mineira, além de desempenhar um papel vital na segurança alimentar. Além disso, a região tem muito a oferecer na transição para uma economia sustentável e de baixo carbono. É obrigatório explorá-lo. que essas oportunidades aproveitem não só o Brasil, mas também a humanidade como um todo”, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raúl Jungmann, em um dos painéis. O objetivo desses projetos é promover uma economia justa e transição de poder inclusiva. Através de sistemas e ações estratégicas, o conceito não é apenas estimular a economia local, mas também garantir que esta evolução seja realizada de forma ecologicamente responsável e socialmente equitativa também entre os debatedores. o Geral, o coordenador de Mudanças Climáticas e Agricultura, Adriano Santhiago de Oliveira; o Subsecretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul da Associação Brasileira de Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Luiz Takehara Chemale; a ocasião contou com a participação do Governo do Rio Grande do Sul e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).