Cid comprova à PF que foi a uma loja nos EUA. para baratear joias roubadas por Bolsonaro

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Por Hora do Povo Publicado em 27 de abril de 2024

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, conversou com a Polícia Federal nesta sexta-feira (26) sobre as joias roubadas do ex-presidente e revelou que ele estava pessoalmente em uma loja nos Estados Unidos vendendo um relógio avaliado em R$ 350 mil.

Além disso, Cid negociou por meio de mensagens com potenciais compradores das joias, que foram apresentadas a Bolsonaro como presente do exterior.

Mauro Cid teve recentemente um acordo de colaboração premiado e reafirmou que está seguindo as ordens de Jair Bolsonaro. O novo depoimento, que durou cerca de duas horas, foi feito por videoconferência.

Sua importância decorre de extensas investigações realizadas por meio da PF, que enviou agentes aos Estados Unidos na tentativa de identificar os principais pontos das operações de venda de joias.

Essa é uma das etapas finais da investigação.

Devido ao seu alto valor, as joias não poderão ser adquiridas por Jair Bolsonaro ao final de seu mandato, mas serão incorporadas ao acervo da Presidência da República.

Bolsonaro levou vários conjuntos de joias, relógios, colares e outras peças contendo diamantes e ouro para os Estados Unidos a bordo do avião presidencial enquanto fugia às vésperas do fim de seu mandato.

Mauro Cid e o pai, Mauro Lourena Cid, junto com assessores e aliados de Bolsonaro, foram encarregados de localizar compradores para as peças de luxo.

O ex-ajudante de ordens está detido desde o final de março sob acusação de descumprimento de medidas cautelares e obstrução de Justiça.

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