O CEO do Google Brasil contradiz Elon Musk: “A resolução do STF deve ser respeitada. A Internet não é um suporte único

247 – O presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, disse que as decisões judiciais, basicamente as do Supremo Tribunal Federal, terão que ser credenciadas por meio de plataformas que atuam no país. O dirigente deu a conhecer a sua posição depois do dono da rede social de ódio.

“O primeiro exemplo de decisões judiciais pode ser contestado, pode haver recurso, mas quando [o processo] chegar ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribunal Superior Eleitoral [TSE], essas decisões terão que ser respeitadas. A web não é um espaço onde vale tudo”, disse em painel na Web Summit, no Rio.

“Existem barreiras seguras que precisam ser ultrapassadas não só por meio das empresas, mas também da sociedade. A formação da cidadania pressupõe liberdade de expressão, mas não vem acompanhada de homofobia, racismo, crimes de ódio e incitação à violência”.

A Polícia Federal abriu uma investigação sobre os ataques de Musk ao STF. Na Câmara, deputados discutem uma destinação para as redes sociais.

A crítica ao Judiciário é uma estratégia de extrema direita destinada a passar a mensagem à população de que o Judiciário está obstruindo o governo. Em 2021, o então presidente dos EUA. O presidente Donald Trump (Republicanos) discorda de seus apoiadores sobre a vitória do então candidato Joe Biden (Partido Democrata). Os trumpistas invadiram o Capitólio (Legislativo dos EUA) em uma tentativa de golpe de Estado.

No Brasil, o apoiador de Trump, Jair Bolsonaro (PL), atacou o Judiciário. Aliados de seu governo tentaram um golpe de Estado que está sendo investigado por meio da PF. Em acordo de delação, o tenente-coronel Mauro Cid disse que Jair Bolsonaro (PL) consultou os militares sobre como o então presidente e seus aliados poderiam dar um golpe de Estado.

A tentativa de ruptura institucional incluiu a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e ex-assessores de Jair Bolsonaro.

Em resolução no ano passado, o TSE desqualificou Bolsonaro por espalhar fake news em 2022, quando acusou, sem provas, a fórmula eleitoral brasileira de não ter segurança contra fraudes, em uma assembleia com embaixadores em Brasília (DF).

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