Mato Grosso do Sul está se tornando um novo celeiro e destino para os citricultores do país. Esse boom de mercado está relacionado ao clima, ao ambiente de produção e à legislação rígida de “tolerância zero” para a doença do greening, que tem devastado plantações e pomares. Em todo o mundo.
Essa nova situação também incentiva quem já está no setor e faz um investimento do Estado. É o caso da agricultora Ronie García Ferreira, de 77 anos, que planta laranja em Dois Irmãos do Buriti desde 2012. Ele diz que é uma resolução maravilhosa e não se arrepende de ter entrado nessa área.
“Nasci aqui neste domínio e vivo nesta quinta (Pouso Alegre) desde os anos 70. No início era pecuária, depois agricultura, mas graças aos incentivos dos agricultores da área, consegui plantar laranjas. Posso dizer que estou indo muito bem. A minha (a laranja) é considerada a mais doce de toda a região”, diz.
Possui 38 hectares de produção de frutas, com 10 mil laranjeiras plantadas. Seu principal cliente é o mercado de Campo Grande, mas já vende em Dourados e até em São Paulo “Minha produção aqui é de sequeiro e irrigada, temos até seis. Outras pessoas trabalham o tempo todo, mas na época de grande colheita a gente. tem 60 funcionários. É um setor que emprega muitas outras pessoas.
Ronie diz que a ajuda do governo estadual é vital para o setor, principalmente para o Iagro (Instituto Nacional de Defesa da Sanidade Animal e Vegetal), que será usado para ajudar os produtores. Mato Grosso do Sul é um dos estados mais produtivos para plantar, tem clima e todas as medidas para evitar doenças. Tem muita gente interessada em fazer um investimento no setor da laranja, mas temos mérito sobre a concorrência, com um pomar maduro, de cinco a seis. anos vindouros”, descreveu.
Com uma expressão calma, García diz que várias ações de prevenção de doenças são realizadas em sua fazenda, como o pepitado. “Há e há cuidados, graças a Deus nunca houve casos aqui, mas temos muito cuidado. Recebemos visitas regulares da Iagro e tomamos todas as precauções obrigatórias.
Possui 3 dispositivos para coleta, pulverização e carregamento de laranjas. Na fazenda, as laranjas passam pelo dispositivo de polimento antes de serem ensacadas. “É brilhante e tem uma ótima textura. Hoje em dia a gente tem um valor de muito tesão, principalmente por causa da falta de laranjas devido à doença. É uma indústria em desenvolvimento no estado, mas é preciso se dedicar a ela o ano inteiro”, alertou.
Novos Investidores
Gigante do setor, o Grupo Cutrale faz parte desse novo momento em Mato Grosso do Sul. Ele anunciou um investimento de R$ 500 milhões no plantio de 5 mil hectares de laranja no estado, que serão produzidos na fazenda Aracouara. , às margens da BR-060, na divisa entre Sidrolândia e Campo Grande.
A empresa que lidera as exportações brasileiras de laranja vai irrigar todo o seu domínio e plantar cerca de 1,730 milhão de laranjeiras. A previsão é que a obra seja realizada em um raio de 150 quilômetros ao redor da propriedade, para chegar a 30 mil hectares plantados no futuro.
Todos esses investimentos na produção levariam inclusive à instalação de uma indústria de processamento de suco de laranja de longo prazo em Mato Grosso do Sul. As operações da organização das corporações no estado mostram a situação de expansão e expansão que um novo destino tem aqui.
Os investimentos continuam em outras cidades. Em abril, o Grupo Junqueira Rodas destinou a citricultura em Paranaíba, com o objetivo de plantar 1. 500 hectares. Já anunciou que produzirá em Naviraí no segundo semestre, com mais 2,5 mil hectares.
Para Sarita Junqueira Rodas, diretora-geral da entidade empresarial, o Estado é promissor porque proporciona situações fitossanitárias inteligentes. “Estamos confiantes de que teremos esses dois centros no Estado. Há aqui situações inteligentes (fitossanitárias), protegidas de doenças como o greening. Vejo grandes perspectivas aqui. Seu objetivo é direcionar a produção para os estados de São Paulo e Paraná.