Diante dos incêndios florestais, o governo de Mato Grosso do Sul declara estado de emergência ambiental!E com a chegada da estação seca, a ameaça de novos incêndios aumenta.
O governo de Mato Grosso do Sul assinou nesta terça-feira (9) o decreto que indica o estado de emergência ambiental. A explicação são as condições climáticas existentes, que favorecem a propagação de incêndios florestais sem vegetação, causando uma queda drástica na qualidade do ar.
A assinatura do decreto de 180 dias deu início à primeira oficina presencial de prevenção de incêndios florestais em 2024, promovida por meio do governo estadual, por meio do Ministério do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e do Comitê de Bombeiros do Sul de Mato Grosso.
Esse decreto estava em tramitação há pelo menos 15 dias, quando o governo anunciou que já tinha situações ambientais emergenciais em vigor no estado. O objetivo é contribuir para ações de conscientização, prevenção e extinção de incêndios, basicamente no Pantanal.
Mato Grosso do Sul enfrenta um grande desafio de combate a incêndios desde o início de 2024, com chuvas abaixo da média antiga desde o final do ano passado. O número de incêndios registrados na era de 2024 já é quase o dobro do mesmo período do ano passado. .
A indústria de incêndios conta com aproximadamente 1. 600 profissionais, dos quais mais de trezentos são altamente treinados para combater incêndios florestais.
Segundo o Laboratório de Aplicações Ambientais de Satélites da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), entre janeiro e dezembro de 2023, foram registrados 1. 124. 825 hectares de devastação pelo fogo. Essa extensão tem o dobro da extensão de todo o território do Distrito Federal e tem extensão próxima a países como Catar e Jamaica.
A última atualização do Monitor de Secas mostrou sinais de piora e anomalias negativas de chuvas em Mato Grosso do Sul. A seca moderada avançou no centro do estado e piorou de baixa para moderada no Nordeste devido ao déficit de chuvas na região, devido às mudanças climáticas.
O período de julho a outubro é mais propício para incêndios e os incêndios tendem a ser minimizados com a chegada do período chuvoso, que começa em novembro. Novembro de 2023 foi o pior da série antiga no Pantanal, em que foram registrados 4. 134 focos de incêndio, contra 201 registrados no mesmo período do ano passado.
Estamos nos aproximando da época mais sensível do ano, o início da estação seca na região, o que favorece a ocorrência de queimadas no estado. Ou seja, chuvas irregulares e rios secos geram outra consequência grave: a falta de navegabilidade da hidrovia. Climatologicamente, a partir de meados de abril e maio, as chuvas acumuladas diminuem e o ambiente fica menos úmido, criando uma situação propícia a incêndios.
Durante o trimestre maio-junho-julho, o modelo de confiança da Meteored, ECMWF, indica anomalias negativas não apenas no estado de Mato Grosso do Sul, mas também em grande parte do Brasil central. No geral, isso significa que chuvas abaixo da média são esperadas, ampliando a ameaça. de incêndios florestais. Nesse contexto, pretende-se realizar medidas preventivas com orientação e educação ambiental para combater incêndios florestais na região do Pantanal.
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