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A montagem inclui exposição de artesanato indígena, contação de histórias, danças clássicas, gastronomia típica e rodas de troca verbal com lideranças indígenas, além de outras atividades. Além disso, poderemos desfrutar de uma exposição de artefatos e fotografias que mostram algumas das histórias da primeira população de Mato Grosso, como os Umutina, Kuikuro, Bóe Boróro, Karajá, Xavante e Manoki.
Para os alunos, a alegria de participar da assembleia é enriquecedora.
“Nunca tive contato com um indígena. É tão maravilhoso. Cheguei a me deparar com uma espécie de bichinho de pelúcia feito de palha de buriti. Tem muita coisa que eu só notei na web e nos livros. Para mim, é uma oportunidade maravilhosa”, disse Wender Bruno, de 17 anos, estudante do segundo ano da Escola Estadual Ponce de Arruda, localizada em Acorizal.
A estudante do terceiro ano do Colégio Irmãos do Caminho, em Várzea Grande, Mikaelly Ramos, de 17 anos, disse que começa a ter uma nova crença sobre os povos indígenas de Mato Grosso. “Gostei das histórias, das danças, das músicas, dos cocares coloridos. Foi um evento diferente, com contato direto. É ótimo, porque ganhamos sabedoria e também amizades. É uma forma de inclusão que vale a pena participar”, acrescentou.
Julisse Martins de Campos e diretora da Escola Municipal Dom Francisco de Aquino Corrêa, localizada no distrito de Cangas, no município de Poconé, disse que se sente prestigiada em poder levar os alunos a encantar e aprender histórias que fazem parte da sociedade. , pois sua escola é uma unidade rural que trabalha muito com a diversidade cultural.
“Trabalhamos com estudantes quilombolas e, desde 2022, também trabalhamos com jovens indígenas. É uma experiência muito inteligente e terá ramificações em sala de aula. Ter tecidos muito ricos que permitam que os alunos se informem como nós é um verdadeiro presente. para a educação”, frisou.
A ocasião reuniu povos indígenas das etnias Umutina, Kuikuro, Bóe Boróro, Karajá, Xavante e Manoki. Foto: Rodrigo Fonseca
Para os organizadores, a ocasião é para promover a inclusão e a valorização da cultura indígena na sociedade, além de contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e respeitosos da diversidade cultural do país.
Segundo Suzana Hirooka, autora da assembleia e membro fundadora do Instituto Ecoss, essa é uma oportunidade de manter a unidade com os povos indígenas. “Nosso propósito é dissolver preconceitos arraigados que opõem os povos indígenas, por meio do contato direto, do ver, ouvir e viver a rotina indígena. Além disso, a ocasião agora faz parte do calendário cultural e das atividades escolares em Mato Grosso”, ressaltou.
“Essa participação ativa dos acadêmicos é uma ação de acordo com a Lei 11. 645 de 2008, que trata da formação da história e cultura afro-brasileira e indígena na rede pública. Aqui temos acadêmicos de escolas urbanas, acadêmicos de escolas rurais e acadêmicos aborígenes. É gratificante presenciar essa interação que é válida para ambas as partes”, disse o coordenador de Políticas de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Lucas Oliveira.
Povos Indígenas de TM
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