Dos 497 municípios gaúchos, trezentos foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram o estado, o que corresponde a 60,36% dos municípios. Os dados constam no Boletim Estadual de Defesa Civil, atualizado neste sábado às 12h (4).
O número de mortos subiu para 57 em decorrência dos temporais, superando as mortes registradas em setembro do ano passado, quando um ciclone extratropical atingiu o estado.
Até esta segunda-feira (29), pelo menos 67 pessoas ainda estavam desaparecidas e outras 74 ficaram feridas. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informa que mais 32. 640 pessoas estão desabrigadas e 9. 581 estão temporariamente em abrigos.
Quanto aos serviços de infraestrutura do estado, o governo do Rio Grande do Sul anunciou neste sábado (4) que as chuvas deixaram 350 mil localidades com energia elétrica, somando 54 mil da distribuidora CEEE Equatorial, além de 296 mil emissões fornecidas por meio da empresa RGE Sul.
Quanto à fonte de água tratada, a Corsan informa que 860,9 mil pessoas, ou 28% do total de clientes da empresa, estão sem fonte hídrica. As enchentes também afetaram as telecomunicações (telefonia e internet) em 128 municípios.
Neste sábado (4), são 128 trechos em 61 vias com interdições totais e parciais, somando estradas e pontes, segundo a atualização das nove horas. O próximo boletim será transmitido às 18h. neste sábado.
As aulas estão suspensas na rede pública de ensino, que conta com 2. 338 escolas. Quase 200. 000 (199. 724) crianças em idade escolar são afetadas pelo fechamento das salas de aula. Até o momento, 603 escolas foram afetadas, das quais 224 foram danificadas, 30 servem de abrigo e as demais com acesso. e outros problemas.
As tempestades permanecerão severas neste fim de semana e podem ser agravadas por inundações. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até este domingo (5), ainda são esperadas chuvas volumosas, provavelmente superiores a cem milímetros (mm) condizentes com o dia, entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catalina; As rajadas de vento podem ultrapassar os 60 km/h. O instituto também prevê a ocorrência de raios e possível granizo durante os temporais mais violentos.
Em caso de emergência, outras pessoas ligam para a Defesa Civil do município (telefone 199) e para o Corpo de Bombeiros do Exército (telefone 193).
Também é possível se cadastrar para receber alertas meteorológicos da Proteção Civil do Estado. Basta enviar o CEP da sua localização para o seu celular para o número 40199. Em seguida, será enviada uma mensagem de confirmação, indicando o número a ser levado em conta. obter os dados sempre que forem divulgados por meio da Defesa Civil Estadual.
As inscrições podem ser feitas pelo aplicativo Whatsapp. Primeiro, você deseja enviar uma mensagem de texto ligando para (61) 2034-4611.
A segunda edição do Circuito Gastronômico, com o tema “Isso é Mato Grosso do Sul – Sabores da Terra”, começa nesta segunda-feira, com a participação de mais de cem restaurantes e empresas.
Neste ano, além de Campo Grande, a ocasião foi ampliada e será realizada em Corumbá, Três Lagoas e Bonito.
Patrocinado pela Companhia de Gás de MS (MSGas), o Tour Gastronômico vai até o dia 21 de maio, combinando ingredientes do Cerrado, técnicas e sofisticação dos chefs e pratos típicos e artísticos com outros sabores e condimentos.
O objetivo da excursão é conhecer a identidade cultural do estado, destacando sua rica gastronomia regional e influências fronteiriças, por meio de uma rede de degustação de pratos, cafés e sobremesas das quatro cidades que fazem parte do percurso do gasoduto Bolívia-Brasil. .
“Estamos muito felizes em promover o 2º Circuito Gastronômico, onde celebramos a riqueza da gastronomia de Mato Grosso do Sul e promovemos o turismo, destacando a versatilidade do combustível vegetal como energia branca e eficaz”, disse o presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos.
As instituições cadastradas venderão pratos que contenham pelo menos um elemento regional e pantaneiro listado: barú, pequi, guavira, nicola, carne de sol, mel pantaneiro local, linguiça de maracaju, erva-mate, doces e amido de tapioca, aromatizantes de farinha de milho. frango caipira, pintada, mocotó, gibble, derivados de búfala, coentro, pacu, farinha de mandioca de Furnas, palmito/guariroba centro, mandioca, traíra, sobá e rapadura de Furnas.
Na inauguração do evento, nesta segunda-feira, em Campo Grande, será lançado o passaporte do Circuito Gastronômico, que é composto por um consultor de bolso que será distribuído em aeroportos e hotéis das 4 cidades, oferecendo às instituições cadastradas seus endereços e pratos. .
A excursão é organizada por dois chefs renomados, Paulo Machado, embaixador estrangeiro da ocasião e um dos representantes da riqueza gastronômica brasileira, e o belo Felipe Caran, que atuará como embaixador de Mato Grosso do Sul.
A organização é liderada por Márcia Monteiro, que atua no segmento como caçadora de novos nomes de chefs, produtos e instituições e autora de um dos maiores portais gastronômicos do estado (Saborise) e do Festival Carne MS, e pelo apresentador José Marques.
O II Roteiro Gastronômico “Ici Mato Grosso do Sul – Sabores da Terra” conta com o apoio da Fundação de Turismo de MS (Fundtur), Sebrae e Senar.
Veja mais no site da ocasião: http://www. circuitogastronomicoms. com. br
* Com conselhos
Atendendo ao chamado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o psiquiatra Lucas Pacini e a jornalista Sarah Santos se juntaram a vários profissionais que pintam em abrigos para a população em situação de rua devido às chuvas, em Porto Alegre (RS).
A jornalista e o marido, ambos de Campo Grande, se mudaram para a capital gaúcha há cerca de dois meses com o marido, Lucas Pacini, que passou por um festival de pintura como psiquiatra em um hospital da região.
No sábado (04), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta sobre a ameaça de alagamentos que atingem diversas áreas de Porto Alegre devido à alta vazão do Lago Guaíba, que subiu mais de cinco metros, sendo o ponto registrado.
Diante da situação dos moradores de rua em outros municípios e também na própria Porto Alegre, o Ministério Público (MPRS), atendendo ao chamado da população, recrutou profissionais para atuar na linha de frente.
“Fizemos voluntariado no Ministério Público, recrutaram médicos, meu marido implementou e eu acompanhei o MP. Vamos de hostel em hostel, para pegar, para conhecer os pedidos, para estar oferecendo assistência se necessário. E aí o associado, com todo esse apoio, toma nota dos pedidos e traz o que o abrigo precisa. Já visitamos o abrigo do Sesc, Protásil Alves, e agora estamos no abrigo da Igreja Luterana”, disse Sarah.
Combinando a força-tarefa com o que todos podem oferecer para amenizar o sofrimento da população, a jornalista Sarah Santos também acompanha Carnavana e informou ao Correio do Estado que o cenário nos abrigos é caótico.
“E o que eu notei em termos de abrigos é [algo] que eu nunca imaginei que veria na minha vida. Como há muitas famílias nesses abrigos, há muitas outras pessoas cujos familiares perderam a vida e que não perderam. Sabemos onde estão seus parentes. Conversamos em especial com uma mulher que saiu do espaço, o marido dela não precisou sair, então ela saiu com as crianças, o espaço ficou alagado. , ela não deu mais ouvidos ao marido e foi embora. Em estado de crise, até ansiedade, sem saber onde está o marido. “São milhares de pessoas a mais, é um pedido enorme, a Defesa Civil está fazendo tudo o que pode, mas é muito complicado reunir todas essas informações”, disse Sarah.
Além do grupo de trabalho organizado por meio do Ministério Público do Rio Grande do Sul, outras pessoas da sociedade civil, igrejas e até grupos de futebol estão na linha de frente.
“Se não fosse essa organização da sociedade civil, eu realmente não sei, sabe?Não sei como seria isso. E ainda há um desafio, e esse desafio específico no sertão, onde ocorreram as enchentes. É maior e eles recebem menos atenção porque é mais difícil de alcançar. Quando a água baixar, muitos corpos aparecerão, muitas outras pessoas que infelizmente morreram nas enchentes afundarão na água e, de fato, o número de mortos aumentará. “É uma realidade muito triste. Centenas de cidades serão afetadas em todo o estado, mas tentamos fazer o mínimo para diminuir e mitigar os efeitos de tudo isso”, disse Sarah.
Na caravana em que viajam os cidadãos de Campo Grande, a promotora, Anelise Grehs, a motorista, enquanto Lucas presta assistência médica, Sarah Santos contribui identificando as necessidades das pessoas.
“Toda Porto Alegre criou um grupo gigante de corredores. Então tem outras pessoas o tempo todo que disponibilizam seus serviços, suas habilidades, e depois a gente vai para os abrigos, perguntamos o que eles precisam e depois, por exemplo, agora a gente veio aqui para uma paróquia onde eles precisavam de um assistente social, eu entrei em contato, já tinha outras pessoas disponíveis”, explicou.
Além disso, segundo Sarah, neste sábado (04), uma barragem se rompeu na comunidade de Sarandí, localizada na região norte de Porto Alegre (RS), onde vivem 91,3 mil habitantes. A Defesa Civil pediu que a população evacue a área: “Provavelmente há mais vítimas, é uma situação catastrófica”.
O número de resgates realizados entre sexta-feira (03) e domingo (05) é de 1. 600, segundo dados da Defesa Civil de Porto Alegre. O socorro à população tem sido realizado pelo Corpo de Bombeiros (CMB/RS), Exército Brasileiro e voluntários.
Por meio da rede social X (antiga Twitter), a Defesa Civil informou que os espaços superiores são os mais afetados por enchentes como em outras regiões.
“A mancha vermelha representa as áreas de provável ameaça sob a influência da elevação existente do Guaíba. Nem todos os espaços cobertos pela mancha serão afetados da mesma forma. A altura do terreno terá de ser tida em conta. “As áreas merecem buscar refúgio seguro em lugares, longe da zona vermelha no mapa”, alertou a empresa.
De acordo com nota publicada no site da Prefeitura de Porto Alegre, a ponta do Cais Mauá – domínio portuário – chegou a 5,53 metros e gera flutuações que deságuam no Lago Guaíba e têm causado alagamentos nos bairros do Médio e Centro Histórico. Na rodoviária e no Mercadão Municipal, diversos pontos turísticos de Porto Alegre estão absolutamente alagados.
O acompanhamento é realizado por meio da equipe técnica que acompanha o cenário, a Central de Coordenação de Serviços (CEIC-POA).
A Câmara Municipal, em acordo com o sindicato dos comerciantes, entendeu que os estabelecimentos de publicidade deveriam permanecer fechados até terça-feira (07), nos bairros atingidos pela água.
O domínio central e o calçadão de Porto Alegre estão sem energia elétrica e possivelmente haveria interrupções na sinalização, páginas como as do Ministério Público (MPRS) estão desligadas, indicando o desafio após as fortes chuvas.
A página online da Prefeitura de Porto Alegre criou uma página para quem deseja fazer doações, basta clicar aqui.
Crédito do vídeo: @ph_chico
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