“Agir contra o cibercrime será um dos nossos desafios”

Avançar na discussão com os estabelecimentos e modernizar para enfrentar novos tipos de crimes. Essas são as principais situações de exigência enfrentadas pelo novo procurador-geral do Estado, Romão Ávila Milhan Júnior.

O novo chefe do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) chega à chefia do quadro após ter tido uma longa carreira institucional, tendo sido presidente da Associação dos Membros do Ministério Público do Sul (ASMMP), secretário-executivo da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e subprocurador-geral de Justiça Legislativo. sob a direção de Alexandre Magno Benites de Lacerda, seu antecessor.

No estado, identifica-se como uma das situações mais exigentes para as forças de segurança no combate ao cibercrime, que tem crescido às custas dos clássicos assaltos e assaltos.

Natural de Umuarama (PR), é formado pela Universidade Paranaense e especialista em direito penal pela Fundação Escola do Ministério Público do Estado do Paraná (Fempar). Ex-defensor público do Espírito Santo, ele foi aprovado no concurso. proferir sentença de pronúncia perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ingressou no Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) em 2010.

Como foi sua trajetória no Parlamento até chegar a Mato Grosso do Sul?

Ingressei no MPMS em 2010. Antes, fui defensor público no Espírito Santo. Fui autorizado e treinado na fórmula judiciária de Minas Gerais, mas com especialização no Ministério Público. Estagiei na MP Paraná, do segundo ano da escola até a formatura. Estudei em Toledo [PR] e também frequentei a Fundação Escola do Ministério Público do Estado do Paraná, a Fempar, lá em Curitiba [PR], porque quem era estagiário naquela época tinha bolsa.

Sim, e com isso vem a aventura em termos de representação institucional. O primeiro convite que ganhei foi do Alexandre [de Lacerda], em 2013, seu segundo mandato como presidente da ASSMP. Ele me convidou para ser membro do conselho de esportes, e na época havia a moção PEC nº 37. Naquela época, em parte por causa da rejeição dessa CEP, em junho de 2013, eu estava no Congresso.

Depois, no final do mandato do Alexandre, o Lindomar [Rodrigues] assumiu a presidência da associação. Com ele continuo fazendo parte da diretoria, ficando mais comprometido com a associação. Durante seu segundo mandato, tornei-me vice-presidente da ASSMP. E depois vou com mais regularidade à Conamp em Brasília.

Um dos sucessos institucionais tem sido a estrutura de carreira. Como isso aconteceu?

Isso se deve aos ajustes nas regras previdenciárias nos últimos anos. Na década de 1990, os principais procuradores se aposentaram na faixa dos 40 e 50 anos. Vai exercer a advocacia e consegue outro emprego. Na época, a primeira reforma da Previdência, em 1998, assustou muita gente. Isso tem acontecido em todo o Brasil.

Ao longo do tempo, as regras previdenciárias mudaram. Hoje, a idade mínima é de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres. E suas carreiras, até pela qualidade de vida que lhes é apresentada e por se tratar de um trabalho intelectual, foram mantidas até a aposentadoria compulsória. Isso atrapalhou sua carreira.

Depois de trabalhar com procuradores, o senhor foi assistente do seu antecessor, Alexandre de Lacerda?

No ano passado, no final do meu mandato, o Magno me abriu isso e me convidou para atuar como subprocurador-geral da Justiça Legislativa.

Eu tenho uma visão, e não é só a minha opinião particular. Se você assistir a algumas entrevistas com o ex-ministro Marco Aurélio, ele vai dizer que sob sua gestão a TV Justiça foi criada e que ela levou a uma aproximação entre o STF, o Judiciário e a sociedade, especialmente por meio da transmissão dos julgamentos em plenário para a sociedade.

Nos julgamentos mais emblemáticos dos últimos 20 anos, o STF chamou a atenção dos brasileiros tanto quanto o futebol e as novelas. A televisão democratizou e divulgou os movimentos do STF, que chegaram à população. É o que diz Marco Aurélio.

E nesse cenário, haverá diversos julgamentos com embates entre ministros, além de processos como o Mensalão, Lava Jato, ajustes no entendimento da execução provisória do momento do exemplo e também o julgamento pelo aborto. E o Supremo Tribunal Federal, graças a V. Exa. , assumiu um protagonismo em problemas vitais para a opinião pública.

Às vezes acontece no Congresso de forma crítica, como se tudo o que é aprovado lá estivesse sendo revisto pelo STF. E eles, os parlamentares, perguntam: “Mas quem manda nisso, é o procurador-geral da República?Em muitos casos, não, a própria oposição, que não se sente confortável com esse processo legislativo, acaba confiando as discussões nas pautas do Congresso e do Executivo ao STF. E a vinda para o STF, que atua nas N frentes, tornou o Judiciário conhecido no Brasil e também alvo de polêmicas.

Quais serão as situações exigentes do MPMS na sua gestão?

O Conselho Nacional de Justiça [CNJ] já passou por uma sobrecarga de varas criminais. A população do estado cresceu e a criminalidade substituiu a forma como opera. Hoje nos deparamos com uma nova diversidade de crimes cometidos: crimes virtuais e crimes cibernéticos. Elas tiveram um impacto significativo no trabalho da Polícia Civil e do MPMS.

Na Polícia Federal, por exemplo, já existe um enquadramento expresso para esse tipo de crime, que vai desde assédio criminal [perseguição online, por meio das redes sociais], até crimes sexuais e fraudes. Qual cidadão não recebe diariamente mensagens de ladrões querendo fraudá-los?

Quererá também a cooperação ser alargada na luta contra a cibercriminalidade?

O Estado precisa ter todos os seus órgãos e instituições unidos para combater esse tipo de crime, que causa danos não só dentro do país, mas em alguns casos é operado por quadrilhas de outros países. As pessoas são prejudicadas, existem golpes no valor de R$ 100, 1. 000 reais, 2. 000 reais, 2 milhões de reais, 3 milhões de reais. . . E muitos golpes são planejados nos presídios.

Houve um aumento significativo da população em situação de rua. E a origem, de acordo com o que já observamos com a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal, é o aumento da onda de imigração que tem Mato como destino. Grosso do Sul.

O MPMS ampliou a discussão com outras instituições, como componente do trabalho preventivo, antes de tomar providências. Essa forma de agir será mantida?

Temos trabalhado em conjunto para monitorar e gerar vagas nos hospitais. O conceito do nosso controle é incorporar o trabalho com outros estabelecimentos em todas as frentes.

E o fator violência doméstica?Infelizmente, MS ainda tem altos índices desses tipos de crimes. O que pode ser feito diante dessa realidade?

Tivemos uma evolução legislativa que começou há 18 anos, com a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, em 2006. Depois tivemos a especificação do crime de feminicídio. Ao longo dos anos, trabalhamos juntos para proteger as mulheres internamente. Também é inteligente que na área judiciária estivemos na vanguarda, já que tivemos a primeira Casa da Mulher Brasileira aqui em Campo Grande.

Introduzimos muitas cruzadas ao longo dos anos. Por exemplo, este ano, “Não, não!”, que trata do respeito aos direitos das mulheres em todos os relacionamentos, acrescentando as relações conjugais. No ano passado, fizemos uma cruzada semelhante ao feminicídio.

Entendemos que o Estado quer oferecer acesso mais direto a políticas públicas como o empoderamento das mulheres, para que uma mãe não se torne vítima no contexto familiar e se torne refém e dependente financeiramente de seu agressor ou potencial agressor. Mas também percebemos que há necessidade de aprofundar a fiscalização do efetivo cumprimento das medidas de proteção.

Agora, contextualizando os números, acho que um dos pontos também é que o Estado está mais abastecido e, por isso, ataques e homicídios parecem [mais] aqui. Há estados em que os crimes sequer são registrados nos estabelecimentos sem demora depois de terem sido cometidos. Mas é claro que temos que evoluir.

A Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul emitiu um alerta na tarde deste domingo (5) alertando para um possível transbordamento da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul).

A orientação do governo é que os cidadãos da comunidade Sarandí e dos espaços entre o calçadão e a Avenida Assis Brasil, próximo à Avenida Sertório, saiam do domínio e busquem refúgio.

Neste sábado (4), a Prefeitura de Porto Alegre já havia pedido à população das comunidades de Asa Branca, Minuano, Vila Elizabeth e Nova Brasília, todas localizadas na região do Sarandí, que deixassem suas casas. A barragem de Sarandí começou a transbordar.

Porto Alegre enfrenta uma situação de alagamentos e alagamentos com as fortes chuvas dos últimos dias. O prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou neste domingo (5) que 70% da população da capital gaúcha enfrenta escassez hídrica. depois que o rio Guaíba transbordou em 5,3 metros, o ponto de sua história.

Na tentativa de diminuir o consumo de água, Melo pediu aos cidadãos da capital gaúcha que têm casas no litoral que deixem a cidade por alguns dias. No entanto, o sentido de Porto Alegre até as praias só pode ser feito pelo RS. -040, Viamão, pois há fechamentos nas saídas norte da cidade.

Neste domingo (5), o Rio Grande do Sul atingiu o número de 78 mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região na semana passada. Em meio à pior tragédia climática já registrada no estado, com todas as instalações críticas afetadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai desbloquear entraves burocráticos para garantir assistência aos atingidos e prometeu ações de longo prazo.

As enchentes afetaram serviços básicos de saúde, água potável, luz e telefone, e os efeitos das chuvas bloquearam algumas das principais estradas do Rio Grande do Sul. O boletim do governo estadual informa que mais 844. 673 pessoas foram afetadas pela tragédia e afetadas em 341 municípios, o que representa mais de uma parte da área territorial do estado.

Além disso, o funcionamento de 110 hospitais foi afetado: desses, 17 tiveram que suspender o atendimento e 75 estavam funcionando apenas parcialmente, de acordo com a última atualização do governo estadual.

 

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As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul já afetaram mais de 780 mil pessoas, deixando 75 mortos e 103 desaparecidos. Devido à emergência em Campo Grande, diversas empresas, estabelecimentos e órgãos públicos têm se mobilizado para conseguir doações para famílias carentes da região sul do país.

Entre as empresas está a típica casa de comida Gaucheria CG, que realiza a cruzada “SOS RS” em colaboração com CTG Farroupilha, CTG Tropeiros da Querência, Santo Quindim, Churrasco Gaúcho e Casa de Apoio em Família.

“Isso é fundamental”, disse Tales.

Seguindo a lista, temos a água mineral que pode ser embalada em uma “garrafa”, “copo d’água”, depois itens de higiene pessoal (escova de dente, creme dental, sabonete, papel higiênico, absorvente) e, por fim, roupas e calçados. .

Sobre o envio dessas doações, Tales diz que será feito em colaboração com a Força Aérea Brasileira “já fizemos contato com a FAB e a operação conjunta chamada Taquari II está em andamento, vamos enviar esses tecidos para os centros de distribuição para que o grupo de trabalho possa destinar doações para as questões onde estão aqueles que mais querem.

“Muitas rotas terrestres estão fechadas, mas temos parceiros que estão dispostos a levar as mercadorias até lá, então temos empresas de logística, transporte, ônibus, enfim, muitas outras pessoas estão aparecendo para ajudar, então todos são bem-vindos, não importa. “Quem é. Se você puder entrar em contato conosco, ficaremos muito gratos.

Endriana acrescenta que várias outras pessoas estiveram em contato com as companhias de navegação, bem como com o pessoal da Azul Cargo, mas reiteraram que é obrigatório aguardar, aguardar a abertura do aeroporto de Porto Alegre e algumas rotas terrestres, pois no momento está tudo fechado, “de qualquer forma vamos separar os produtos e enviá-los por todos os meios imagináveis”.

Ainda não há uma média do valor doado, mas ultimamente o restaurante está recebendo doações de outros locais, “a maioria das peças está toda em sacolas, existem vários pontos de coleta, estamos trabalhando em colaboração com o CTG Farroupilha e o CTG Topeiros da Querência “Estamos em fase de recuperação, para começar a classificar e separar os objetos”, Dito.

As doações seguem até o dia 15 de maio, mas caso as chuvas não diminuam no Rio Grande do Sul, o casal pretende continuar arrecadando. Ao ser questionada sobre o porquê de estarem fazendo essa mobilização, Endriana responde que não é só porque são compatriotas da cidade. de Pelotas (RS), mas porque se identificam com todas as famílias.

“Humanidade, solidariedade! Nos identificamos como um pedaço do Rio Grande do Sul em Campo Grande!Seguimos firmes e vemos tantas outras pessoas sofrerem, não só por serem compatriotas, mas por serem outras pessoas como nós. Em menos de um ano, 2 tragédias como essas causam muito sofrimento”.

Por fim, Michele conta que nesta segunda-feira (06), ela e o marido Tales vão se reunir com uma conselheira e os administradores dos CTGs para comparar como submeter os primeiros artigos.

A Gaucheria CG possui duas unidades, a primeira na Rua Brilhante, 3466 e a na Rua Pedro Celestino, 2089. Ambos os locais coletam doações de segunda a terça e de quinta a domingo, das 17h às 20h. à meia-noite.

O que doar: produtos de higiene e limpeza e alimentos não perecíveis

Endereço: Avenida Mato Grosso n° 4700

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 18h às 18h

O que dar: produtos de higiene e limpeza, roupas e calçados, cobertores e colchões

Endereço: Av. Ministro João Arinos / Av. Bandeirantes / Av. Júlio de Castilho e Av.

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 18h às 18h

O que doar: alimentos não perecíveis, itens de higiene, água e roupas

Endereço: Círculo Militar / Afonso Pena, 107 – Bairro Amambaí

Horário: Até 12 de maio

O que doar: roupas e calçados, cobertores, lençóis e toalhas

Endereço: qualquer uma das Capitais

Horário de funcionamento: confira o horário de funcionamento da agência

O que dar de presente: roupas, calçados, cobertores e roupas de cama, kit higiene, alimentos não perecíveis, ração para filhotes, água mineral

Endereço: Av Pref Heráclito Diniz de Figueiredo, 930 – Monte Castelo

Horário de funcionamento: Segunda a domingo, a. m. às 18h

Contato: (67) 99290-7049

O que doar: roupas e casacos, roupas de cama e cobertores, alimentos não perecíveis, higiene e higiene pessoal, água potável

Endereço: Rua Miguel Sutil, 445, Vilas Boas

Contato: (67) 99866-8817

O que doar: roupas e casacos, roupas de cama e cobertores, alimentos não perecíveis, higiene e higiene pessoal, água potável

Endereço: Avenida Tamandaré, 3204

O que dar: e casacos, roupas de cama e cobertores, alimentos não perecíveis

Contato: (67) 98178-7887 ou (67) 99288-2032

Foto doação: CNPJ 92. 958. 800/0001-38 – Banco do Estado do Rio Grande do Sul

O que dar: itens e calçados de inverno, fraldas adulto/infantil, água mineral, cobertores, itens de higiene.

Endereço: Rua Zezé Flores, 987 – Bairro Santa Fé

 

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