Marinha resgata gêmeas grávidas no Rio Grande do Sul

A Marinha do Brasil resgatou na manhã deste domingo (5) uma mulher grávida de gêmeos e um bebê, vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Os resgates no domínio são realizados com aeronaves do Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral Nº 1 Sul (EsqdHU-51), 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) e Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral nº. 2 (EsdqHU-dos). Além dos navios, carros e pelotões do Corpo de Fuzileiros Navais estão mobilizados e também atuam no transporte de alimentos e água. e combustível.

“Hoje pela manhã fizemos um resgate muito emocionante no domínio Mathias Velho [no município de Canoas] de todo um círculo de parentes formado por uma gestante com gêmeos, um bebê e o marido. Levamos todos para um só lugar. Estamos aqui dando o melhor de nós no Rio Grande do Sul para que outros possam viver”, disse o capitão-de-tenente Abdula, em vídeo.

Familiares foram transportados do teto da sala para o helicóptero. A água já estava muito próxima do topo da sala e um corte teve que ser feito no teto para que os familiares pudessem acessar facilmente o telhado.

Segundo dados da Marinha, outra aeronave Esquilo, do Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral da 1. er Ocidental (EsqdHU-61), está em uma aventura do Pantanal em ação. O Grupo Marinho do Rio Grande já resgatou mais de 40 pessoas em El Dorado. do Sul, em apoio à Defesa Civil.

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas. Até o momento, outras 75 pessoas morreram, segundo o último boletim da Defesa Civil divulgado neste domingo, às 12h. Outras seis mortes ainda estão sob investigação e outras 155 pessoas ficaram feridas. Outras 103 pessoas ainda estão desaparecidas.

O número total de pessoas resgatadas nas enchentes chegou a 18 mil, segundo boletim divulgado às 22h. no sábado, pelo governo do Estado (4).

As chuvas também forçaram outras 95. 700 pessoas a deixarem suas casas, deixando 104. 600 pessoas desalojadas e 16. 600 desabrigadas. Dos 497 municípios gaúchos, 334 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 67,2% das cidades gaúchas.

Ainda de acordo com a maior avaliação recente da infraestrutura do estado, mais de 420 mil emissões no estado são de energia elétrica e 839 mil famílias (27%) de água.

As chuvas também estão causando estragos e modificações no tráfego rodoviário gaúcho. No domingo, foram registrados 113 trechos de 61 vias com interdições totais e parciais, estradas e pontes.

Para quem precisa ajudar, o máximo de doações necessárias neste momento são colchões, roupas de cama, roupas de banho, cobertores, água potável, ração para filhotes e cestas básicas essenciais, preferencialmente fechadas para transporte simples.

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As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul já afetaram mais de 780 mil pessoas, deixando 75 mortos e 103 desaparecidos. Devido à emergência em Campo Grande, diversas empresas, estabelecimentos e órgãos públicos têm se mobilizado para conseguir doações para famílias carentes da região sul do país.

Entre as empresas está a típica casa de comida Gaucheria CG, que realiza a cruzada “SOS RS” em colaboração com CTG Farroupilha, CTG Tropeiros da Querência, Santo Quindim, Churrasco Gaúcho e Casa de Apoio em Família.

“Isso é fundamental”, disse Tales.

Seguindo a lista, temos a água mineral que pode ser embalada em uma “garrafa”, “copo d’água”, depois itens de higiene pessoal (escova de dente, creme dental, sabonete, papel higiênico, absorvente) e, por fim, roupas e calçados. .

Sobre o envio dessas doações, Tales diz que será feito em colaboração com a Força Aérea Brasileira “já fizemos contato com a FAB e a operação conjunta chamada Taquari II está em andamento, vamos enviar esses tecidos para os centros de distribuição para que o grupo de trabalho possa destinar doações para as questões onde estão aqueles que mais querem.

“Muitas rotas terrestres estão fechadas, mas temos parceiros que estão dispostos a levar as mercadorias até lá, então temos empresas de logística, transporte, ônibus, enfim, muitas outras pessoas estão aparecendo para ajudar, então todos são bem-vindos, não importa. “Quem é. Se você puder entrar em contato conosco, ficaremos muito gratos.

Endriana acrescenta que várias outras pessoas estiveram em contato com as companhias de navegação, bem como com o pessoal da Azul Cargo, mas reiteraram que é obrigatório aguardar, aguardar a abertura do aeroporto de Porto Alegre e algumas rotas terrestres, pois no momento está tudo fechado, “de qualquer forma vamos separar os produtos e enviá-los por todos os meios imagináveis”.

Ainda há uma média do valor do que foi doado, mas o refeitório ultimamente está recebendo doações de outros locais, “a maioria das peças está toda em sacolas, são vários locais de coleta, estamos trabalhando com o CTG Farroupilha e o CTG Ttropeiros da Querência, estamos em fase de recuperação, para começar a classificar e separar os objetos”, Dito.

As doações seguem até o dia 15 de maio, mas caso as chuvas não diminuam no Rio Grande do Sul, o casal pretende continuar arrecadando. Ao ser questionada sobre o porquê de estarem fazendo essa mobilização, Endriana responde que não é só porque são compatriotas da cidade. de Pelotas (RS), mas porque se identificam com todas as famílias.

“Humanidade, solidariedade! Nos identificamos como um pedaço do Rio Grande do Sul em Campo Grande!Seguimos firmes e vemos tantas outras pessoas sofrerem, não só por serem compatriotas, mas por serem outras pessoas como nós. Em menos de um ano, 2 tragédias como essas causam muito sofrimento”.

Por fim, Michele conta que nesta segunda-feira (06), ela e o marido Tales vão se reunir com uma conselheira e os administradores dos CTGs para comparar como submeter os primeiros artigos.

A Gaucheria CG possui duas unidades, a primeira na Rua Brilhante, 3466 e a na Rua Pedro Celestino, 2089. Ambos os locais coletam doações de segunda a terça e de quinta a domingo, das 17h às 20h. à meia-noite.

O que doar: produtos de higiene e limpeza e alimentos não perecíveis

Endereço: Avenida Mato Grosso n° 4700

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 18h às 18h

O que dar: produtos de higiene e limpeza, roupas e calçados, cobertores e colchões

Endereço: Av. Ministro João Arinos / Av. Bandeirantes / Av. Júlio de Castilho e Av.

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 18h às 18h

O que doar: alimentos não perecíveis, itens de higiene, água e roupas

Endereço: Círculo Militar / Afonso Pena, 107 – Bairro Amambaí

Horário: Até 12 de maio

O que doar: roupas e calçados, cobertores, lençóis e toalhas

Endereço: qualquer uma das Capitais

Horário de funcionamento: confira o horário de funcionamento da agência

O que dar de presente: roupas, calçados, cobertores e roupas de cama, kit higiene, alimentos não perecíveis, ração para filhotes, água mineral

Endereço: Av Pref Heráclito Diniz de Figueiredo, 930 – Monte Castelo

Horário de funcionamento: Segunda a domingo, a. m. às 18h

Contato: (67) 99290-7049

O que doar: roupas e casacos, roupas de cama e cobertores, alimentos não perecíveis, higiene e higiene pessoal, água potável

Endereço: Rua Miguel Sutil, 445, Vilas Boas

Contato: (67) 99866-8817

O que doar: roupas e casacos, roupas de cama e cobertores, alimentos não perecíveis, higiene e higiene pessoal, água potável

Endereço: Avenida Tamandaré, 3204

O que dar: e casacos, roupas de cama e cobertores, alimentos não perecíveis

Contato: (67) 98178-7887 ou (67) 99288-2032

Foto doação: CNPJ 92. 958. 800/0001-38 – Banco do Estado do Rio Grande do Sul

O que dar: itens e calçados de inverno, fraldas adulto/infantil, água mineral, cobertores, itens de higiene.

Endereço: Rua Zezé Flores, 987 – Bairro Santa Fé

 

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), afirmou neste domingo (5) que 70% da população da capital gaúcha enfrenta escassez hídrica após o transbordamento do rio Guaíba e chegar a 5,3 metros, um ponto de sua história.

Na tentativa de diminuir o consumo de água, Melo pediu aos cidadãos da capital gaúcha que têm casas no litoral que deixem a cidade por alguns dias. No entanto, o sentido de Porto Alegre até as praias só pode ser feito pelo RS. -040, Viamão, pois há fechamentos nas saídas norte da cidade.

O prefeito também suspendeu as atividades em Porto Alegre por três dias. Segundo ele, essas medidas são essenciais para que ambulâncias e viaturas encarregadas das operações de resgate possam “ter mais liberdade para trabalhar na cidade”.

“Um caminhão municipal não pode receber o mesmo remédio que um carro particular”, disse. “Agora quero uma cidade mais limpa”, disse, referindo-se à abertura de estradas.

Quatro das seis estações de tratamento de esgoto de Porto Alegre estão fechadas devido a enchentes. “A estação de recolha de água das ilhas [distrito do Arquipélago] foi arrasada. Não sei quantos dias vai demorar para o DMAE [Departamento Municipal de Água e Esgoto] construir.

“Só tem uma solução para tratar a água nesses 4 postes e segurar o remédio nos outros dois: é preciso reduzir o rio”, explicou Melo. “Não é que eles não funcionem, você não pode ligá-los. ” Se eu ligá-los, eu explodir todo o sistema. E aí eu não sei se vou demorar dez dias, quatro dias, cinco dias, “dias para recuperar”.

O prefeito se reuniu neste domingo com o presidente Lula (PT), o governador Eduardo Leite (PSDB), ministros e outros governos em Porto Alegre para falar sobre os movimentos de resgate e reconstrução nas localidades atingidas por enchentes e chuvas no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29). .

Lula disse que vai desbloquear entraves burocráticos para garantir ajuda estatal e prometeu ações de longo prazo, com a criação de um “plano de prevenção às mudanças climáticas”.

Com as usinas de recuperação fechadas, caminhões-tanque têm sido usados para abastecer partes da cidade, mas o difícil acesso ao combustível também pode dificultar esse serviço”. O caminhão DMAE não pode funcionar sem diesel e está ficando sem diesel. Tem que ser reabastecido e o aeroporto está fechado”, disse Melo.

A contratação de um serviço emergencial para tratar a água também está sendo cogitada, mas o prefeito diz que a fórmula não é “simples”. “A engenharia do DMAE está cuidando disso comigo para ver se está disponível, porque em pouco tempo a instalação vai demorar mais do que a recuperação. Tudo isso precisa ser feito com muita responsabilidade”, diz.

Além das ilhas, há duas partes da cidade, segundo Melo, que exigem cuidados especiais: a paisagem da Arena do Grêmio e a paisagem da região de Fiergs, onde o dique foi danificado para não estourar.

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