“A conservação do pescado vai estimular a pesca esportiva e o turismo”, diz o governador

Pela nova lei, estima-se que o setor fature R$ 2 bilhões anuais nos próximos anos, quatro vezes mais do que os R$ 500 milhões existentes, segundo a lei.

“Estimular a pesca esportiva e o turismo pesqueiro é a opção mais produtiva para as cidades envolvidas e para a população que vive em seu entorno. Mato Grosso tem boas perspectivas para isso. Podemos remodelar o Pantanal e outras regiões próximas a rios, como o Araguaia, em um segmento ainda mais poderoso fisicamente. É um setor que está em constante desenvolvimento”, disse.

Mauro destacou os aspectos econômicos do turismo pesqueiro, como a maior taxa de ocupação de hotéis e pousadas, impulsionada por visitantes estrangeiros.

“Tem outras pessoas que vêm de outros países para parar no nosso estado e pegar esses peixes. Isto reforça a nossa confiança de que é vital manter não só a cultura, mas também as nossas unidades populacionais de peixes. Além de atuar de forma inteligente para a natureza, a preservação vai garantir uma nova atividade econômica”, disse. O governador reiterou a importância da implementação da Lei do Transporte Zero em Mato Grosso, que proíbe a pesca e comercialização de 12 espécies de peixes no estado. Segundo Mauro, a medida foi seguida como reação ao declínio dos estoques pesqueiros e à ameaça de extinção, e incentivada pela proibição do pargo há alguns anos, que levou ao repovoamento da espécie nos rios.

“Essa lei nasceu com base em tristes evidências de um alívio na população de peixes nos últimos anos. Estamos perto da extinção dessas espécies. Então agimos cedo e antes que tudo acabasse e fosse tarde demais. para reparar os danos”, frisou.

Diante do avanço do turismo pesqueiro, Mauro destacou ainda que o governo estadual tem feito investimentos em infraestrutura para atrair mais visitantes aos municípios, além de disponibilizar financiamentos a juros baixos aos comerciantes do setor, por meio do Monte.

“São cidades que têm perspectivas maravilhosas para o turismo pesqueiro, por isso estamos construindo aeroportos, estradas, asfaltamento, criando as situações mais produtivas para que os turistas cheguem e saiam sem problemas e sejam bem-vindos. Tudo isto com a qualidade que este setor quer e merece. “, disse.

O governador também discutiu a implementação de graves consequências para a pesca ilegal, acrescentando prisão, apreensão de equipamentos e multas pesadas, para coibir práticas predatórias e aplicação da lei.

“As consequências são graves, para mostrar aos cidadãos que a ameaça não vale a pena. Não é uma ideia de que isso possa ser negligenciado. Temos cerca de 100 espécies que são liberadas, mas essas 12 espécies são proibidas por lei”, disse.

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