Mato Grosso do Sul ultrapassa 2,1 mil internações por síndromes respiratórias graves nos primeiros 4 meses de 2024. Destes, 976 casos, correspondendo a 45%, são crianças entre 0 e nove anos, segundo a SES (Secretaria de Estado). para a saúde). ). Campo Grande declarou estado de emergência sanitária devido ao acúmulo de casos da doença.
De acordo com o último boletim epidemiológico da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), Mato Grosso do Sul chegou a 2. 126 casos da doença e 162 mortes, de janeiro a abril de 2024. As doenças respiratórias são basicamente infantis, mas os idosos são os que mais sofrem. morrem em decorrência desses casos.
Neste ano, no estado, são 651 casos de SRAG entre pessoas com mais de 60 anos, enquanto os óbitos nessa população no total são 106 e entre crianças, 11 entre janeiro e abril. Entre os municípios, Campo Grande lidera em número de casos, com 50% do total do estado.
De acordo com a gerente técnica de Influenza e Doenças Respiratórias da SES, Lívia de Mello Almeida Maziero, a expansão dos casos de síndromes respiratórias é esperada para este período, já que estamos na sazonalidade dos vírus respiratórios. Tal como em 2023, o vírus sincicial continua a ser o que mais afeta os jovens.
Entre as medidas para atender adequadamente a população, a SES destaca que, por meio das Superintendências de Atenção à Saúde e Atenção Primária à Saúde, está sendo processado o credenciamento de novos leitos pessoais em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica, com referência ao Estado, para atender ao chamado maior para instalação. A solução deverá ser publicada no Jornal Oficial em Maio.
Em Campo Grande, 1. 136 casos de síndromes respiratórias foram registrados neste ano, parte da demanda geral do estado. Dados do Sesau (Ministério da Saúde) mostram um aumento significativo das doenças em abril.
Na capital, os jovens também são os mais acometidos por doenças respiratórias, com 580 casos. Mas entre as mortes registradas este ano, há quarenta e cinco em pessoas com mais de 60 anos e apenas três em crianças com menos de nove anos.
A Câmara Municipal de Campo Grande decretou estado de emergência sanitária devido ao acúmulo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Como as academias estão lotadas, a Sesau negocia a abertura de novos leitos, principalmente pediátricos.
Embora a situação seja menos grave do que no ano passado, acumulam-se hospitalizações de jovens e internações mais longas.
“Quanto ao número de RAGs, no ano passado foram 1. 400. Este ano são mil, mas o tempo de internação dos nossos pacientes é de 10 a 15 dias. Isso significa que não há rodízio de leitos. O paciente está internado e não conseguimos posicioná-lo”, explica o secretário.
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