Mato Grosso soma R$ 520 milhões a projetos e movimentos de desenvolvimento sustentável

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Conteúdo/ODOC – A estratégia Produzir, Preservar e Incluir (PIC) já garantiu investimentos de aproximadamente R$ 520 milhões para implementar projetos e movimentos em municípios do estado de Mato Grosso. A iniciativa é um compromisso entre o governo estadual, prefeituras, organizações estrangeiras e entidades do setor pessoal e do 3º setor.

Os recursos têm outras origens e destinos e movimentos locais nos 3 eixos da estratégia, sendo complementares ao alcance dos objetivos acordados. Para atingir os objetivos e garantir que os benefícios cheguem ao terreno, foi desenvolvida uma estratégia de regionalização. com a implementação dos Pactos ICH. Atualmente, 4 projetos estão sendo implantados no estado.

Segundo o diretor executivo do Instituto ICH, Richard Smith, essa estratégia posiciona Mato Grosso no exterior como um estado produtor de alimentos, conserva plantas locais e vende inclusão social. “Prova disso é que, na safra 2022/2023, o estado ultrapassou cem milhões de toneladas de cereais (como soja e milho, entre outros) ao manter mais de 60% de seu território com plantas locais.

Smith ressalta que o trabalho realizado por meio da Estratégia PCI demonstra que Mato Grosso tem capacidade de receber investimentos para continuar gerando e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Em 2025, na COP30, no Brasil, apresentaremos o ICP como um caminho pragmático para atingir a meta de neutralidade de carbono até 2035, em linha com o compromisso assumido pelo governador Mauro Mendes e pela secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazaretti, na COP 26, em Glasgow. “

O secretário executivo do Pacto PCI de Barra do Garças, Luciano Bonaccini, explica que a proposta tem sido tão aceita entre a população que o município já fez um esforço para identificar todo o arcabouço legal para que os movimentos avancem e atraiam novos parceiros e investimentos. Atualmente, a estratégia conta com cerca de 50 membros.

“Uma das obras mais importantes, em parceria com o IDH, foi a contratação de um engenheiro florestal que está tramitando a regularização do CAR (Cadastro Ambiental Rural). Graças a isso, conseguimos cadastrar 96% das propriedades rurais, um avanço importante, pois sem o CAR não é possível ampliar nenhum tipo de projeto. Outra parceria forte é com a Empaer para oferecer auxílio à agricultura familiar”, afirma Bonaccini.

A secretária executiva do PCI de Tangará da Serra, Bethânia Valentino Santos, destaca o avanço das pinturas na região composta por seis municípios do “Pacto PCI Oeste” do estado, que possuem extensão territorial e diversidade de produção e interesses.

“Temos uma boa representação do estado de Mato Grosso em 6 municípios, pois na região há uma forte expansão da produção sustentável de matérias-primas, grandes territórios indígenas, pecuária e também há muitas fazendas familiares e comunidades tradicionais. . Apesar de todas as diferenças, todos se sentam à mesa para se comunicar e traçar metas que não são incomuns”, diz Bethânia.

Leonir Sell, secretário municipal de Agricultura de Juruena, município que integra o Pacto PCI Vale do Juruena, em conjunto com Cotriguaçu, se diz muito feliz com os movimentos da CPI, que têm priorizado o acompanhamento técnico das questões ambientais. problemas e regularização fundiária. Ele menciona que uma das situações emblemáticas, há mais de 20 anos, no entanto, “vai ocorrer”, ou seja, a regularização de terras do convênio Vale do Amanhecer, um consórcio entre PCI, IDH e Incra.

“Com o ICP, estamos quebrando a resistência de um componente da população às questões ambientais, o que possibilitou o avanço de diversos projetos no campo da pecuária e na integração da silvicultura, pecuária e agricultura”, diz Sell.

Em Sorriso, tem sido difícil implementar a estratégia “in loco”, como descreve Emanuele Oslen, secretária executiva do Pacto PCI do município: “Temos um Centro de Apoio ao Produtor, mas ainda temos muito a avançar, principalmente em termos de comunicação com a sociedade e regulamentação legal”.

Alex Schmidt, chefe de Implementação de Políticas Públicas do IDH (organização que investe na estratégia ICH e nos Pactos Regionais), destaca que o ICP tem sido fundamental para esse volume de recursos para financiar projetos vitais em Mato Grosso. como os Núcleos de Apoio, o Programa Produtores Rurais (PAC), que sustenta a produção de bezerros nos vales do Juruena, Araguaia e Pantanal, sustenta paisagens produtivas, o Consórcio Oeste e o cultivo de sustentação da vida, em Sorriso.

Esses movimentos são liderados e liderados por meio de diversos parceiros que agregam financiadores como a Marfrig, o próprio IDH, o Fórum de Soft Commodities, o Fórum de Bens de Consumo (Nestlé, Jerônimo Martins e Sainsburys) e o Land Innovation Fund, Carrefour e Cargill. próximos passos, conectando parceiros, mercados e sociedade”, afirma Schmidt.

No dia 16 de abril, integrantes do ICH se reuniram em Cuiabá para fazer um balanço dos movimentos realizados na 1ª Oficina de Estratégia de Regionalização, com o objetivo de estreitar vínculos e inspirar a pintura dos envolvidos. Estiveram presentes representantes do Governo de Mato Grosso, prefeituras, entidades rurais e pessoais, comunidades clássicas e povos indígenas, universidades e do 3º setor, como GIZ, IPAM, TNC.

Mato Grosso apresentou a “Estratégia: Produzir, Conservar e Incluir” na Convenção do Clima de Paris (COP 21), em 2015, com o objetivo de mobilizar recursos para a produção agrícola e florestal, conservar restos vegetais locais e reconstruir passivos ambientais. a inclusão socioeconômica de famílias agricultoras e indígenas, tudo com a redução das emissões por meio do controle do desmatamento ilegal e do avanço de uma economia de baixo carbono. Para saber mais sobre a estratégia e os objetivos: http:// pci. mt. gov. br/

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