O Acre pode ser o maior fabricante mundial de hidrogênio verde, o combustível do futuro; compreender

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Desde a década de 1950, o Acre é um estado com potencial para a produção de combustíveis. No Vale do Juruá, por exemplo, pesquisadores constataram uma alta presença de combustível e óleo herbáceos.

De fato, a Petrobras, maior produtora de combustíveis do Brasil, já perfurou alguns poços no estado. No total, o Acre tem 11 poços em estudo.

Furo perfurado na Serra do Divisor, Vale do Juruá/Foto: Reprodução

Romero Pinheiro, professor da Universidade Federal do Acre e coordenador da unidade de estudos da Estação Geofísica Aplicada do Acre, explica que, apesar do potencial do estado, ainda querem avançar nos estudos sobre a exploração do Acre. Bacias.

“Estamos numa era de transição energética. Você não pode ir direto de uma matriz fóssil, baseada em carbono, para uma elétrica. Tem que ser moderado. O Acre para ser uma força vital na matriz energética do país”, disse. ditado.

Foto mostrando um acampamento Pedernal, na Serra do Divisor, com informações do Conselho Nacional do Petróleo/ Foto: Antonio Carlos Boa Nova

Pinheiro lembra que, na década de 2010, graças aos recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, houve uma liberação muito grande de investimentos em exploração e estudos no âmbito da exploração de hidrocarbonetos. Foi então que a Petrobras comprou um bloco na bacia do Acre, em um domínio próximo à fronteira com o Peru, usando o modelo onshore, ou seja, perfurado no solo.

“Essa atividade exploratória está proibida por falta de estudos socioeconômicos”, disse.

O pesquisador lembra que na época, devido à descoberta do pré-sal, a Petrobras abandonou a exploração do bloco do Acre e não recorreu das decisões judiciais de apreensão.

Caldeira usada em perfuração na década de 1950 virou atração turística na Serra do Divisor / Foto: Tácita Muniz

O professor defende que explorar esses recursos pode ter um efeito transformador na economia do estado. Além de gerar empregos diretos e indiretos, a produção de combustíveis naturais e petróleo pode gerar lucros importantíssimos para o governo estadual e promover o avanço da infraestrutura e dos serviços públicos, principalmente por meio dos royalties do petróleo.

Para que essa exploração seja viável, Romero destaca a importância da aprovação do PL 5066/2020, de autoria do senador Plínio Valério, do Amazonas, tramitação recente no Senado Federal.

A comissão aprimora os elementos para estimular a progressão global e a inovação no setor petroquímico, por meio da aplicação da cláusula nesse sentido nos contratos de exploração, progressão e produção. Além de promover a aquisição de conhecimento sobre as bacias geográficas brasileiras e a alocação de recursos entre os estabelecimentos. e centros.

Segundo a Agência Senado, o projeto altera a Lei 9. 478 de 1997 e a Lei 12. 351 de 2010, que tratam da responsabilidade legal do investimento mínimo em pesquisa, progressão e inovação, sendo cláusula essencial dos contratos de concessão. Os conhecimentos geológicos, geoquímicos e geofísicos em bacias sedimentares localizadas em terra devem receber, por cinco anos, no mínimo 5% dos recursos globais da Cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, previstos nos contratos de produção entre a Agência Nacional. Petróleo, Gás Natural e Combustíveis (ANP) e operadoras, independentemente da fonte geradora do recurso.

Os percentuais dos recursos e as alterações periódicas necessárias serão determinados por meio do Conselho Nacional de Política Energética. O arcabouço — presidido pelo ministro de Minas e Energia e encarregado de assessorar o presidente da República nas fórmulas de políticas públicas nessa área — também deve identificar parâmetros para que universidades e centros de estudos credenciados por meio da ANP e localizados em cada uma das regiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) obtêm percentual mínimo de 10% do total. preço dos recursos.

Laboratório que pode acomodar recursos.

Mais recentemente, o Departamento de Física da Universidade Federal do Acre obteve um comunicado oficial da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, segundo o qual os laboratórios da Estação de Geofísica Aplicada do Acre foram credenciados para obter recursos monetários da Indústria do Petróleo da Cláusula sobre Investimentos Obrigatórios em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – P&D

Acre tem perspectiva de ser líder na produção de energia elétrica / Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema

O professor lembra que o credenciamento da ANP permite que laboratórios ampliem equipamentos, estudos geofísicos, processamento de conhecimento, modelagem geofísica/sísmica e extensão de regras, tanto para o segmento marinho quanto para bacias terrestres em espaços de novas fronteiras exploratórias. Além disso, a unidade também ampliará estudos e inovação na escolha de recursos energéticos e estudos e mitigação de impactos ambientais.

Caminho para o hidrogênio

Ainda em entrevista à ContilNet, o professor revelou que o Acre tem a perspectiva de ser um dos maiores produtores de hidrogênio, o chamado “combustível do futuro”.

Hidrogênio já é o combustível do futuro/Foto: Reprodução

“Estamos em uma área de fracking, ou seja, terremotos, e nisso podemos fazer estudos para aproveitar um novo tipo de combustível, que é o hidrogênio. Em regiões com falhas ativas, como o Acre, estamos no pico de subducção da placa de Nazca com a placa sul-americana, por isso temos muitos terremotos aqui, o que torna menos difícil de explorar. Mas isso só pode acontecer quando estivermos mais informados sobre a bacia, explorá-la e investigá-la. E foi isso que tentei fazer”, disse.

Nos últimos anos, o hidrogênio promete um futuro mais limpo e sustentável. Graças à sua capacidade de produzir energia sem emissões de carbono, o hidrogênio está ganhando força como uma opção viável em relação aos combustíveis fósseis.

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