Os bombeiros de Mato Grosso do Sul enviaram a primeira equipe ao Rio Grande do Sul para ajudar no resgate de vítimas das enchentes em todo o estado. A equipe inclui oito militares especializados em salvamento aquático e salvamento e um médico. Duas viaturas de resgate também foram acionadas.
A equipe saiu nesta sexta-feira às 09h30 da sede do incêndio no Parque dos Poderes e não deve chegar à cidade de Montenegro, no RS, onde 80% do município está alagado e pelo menos outras 470 pessoas estão desabrigadas devido à cheia do Rio Caí.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Frederico Reis, os carros carregam 4 barcos, além de barcos, caiaques e equipamentos de resgate. A equipe deve permanecer na base em Montenegro por até 10 dias, à disposição das autoridades locais.
“Vamos salvar muitas outras pessoas presas na cidade, fazendo um pouco de trabalho, indo de navio em navio, de espaço em espaço, evacuando outras pessoas”, disse Reis.
“Nosso objetivo é dar todo o apoio, por isso estamos embarcando especialistas em resgate, além de todos os equipamentos, como coletes salva-vidas, cordas, equipamentos de salvamento aquático e mergulho”, disse o capitão dos bombeiros Rodrigo Alves Bueno, que lidera a equipe no Rio Grande do Sul.
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O comandante dos bombeiros informou que um helicóptero da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado) será enviado na tarde desta sexta-feira. No total, 15 fuzileiros navais estaduais contribuirão para o serviço de resgate.
“Ontem, assim que recebi a ordem do governador Eduardo Riedel para me ajudar com tudo o que precisava, começamos a organizar nossa viagem ao Rio Grande do Sul. Em menos de 24 horas, já tínhamos a primeira equipa a caminho para um trabalho árduo, em condições precárias, que nos permitirá suprir tudo o que precisávamos. Foram apenas nove vagas e elas foram preenchidas em menos de uma hora”, disse.
Frederico Reis disse que numa segunda fase, assim que as águas acalmarem, os bombeiros já se preparam para enviar outra equipa, que continuará as buscas com soldados de infantaria e cães. “No momento só podemos enviar esta organização devido à logística do local”.