Com a notícia divulgada por meio do Ministério da Saúde, a população do Tocantins passou a fazer parte do painel de monitoramento do programa Mais Médicos. Essa ferramenta fornece dados detalhados sobre o programa, agregando conhecimentos segmentados por região, unidade federativa (UF) e município. Atualmente, no estado do Tocantins, 263 profissionais pintam para o Mais Médicos, espalhados por 101 municípios.
Dividida em eixos, a ferramenta oferece uma revisão do número total de vagas ativas, ocupadas, ocupadas e desocupadas; Número de profissionais atuantes com gênero, raça, nacionalidade, faixa etária, tipo de equipe e tipo de território em que atuam. Também fornece dados sobre atividades físicas indígenas; vagas ativas em programas de benefícios federais; séries antigas; potencial de hedge; e a com os principais termos utilizados.
De acordo com o diretor do programa da Secretaria de Atenção Básica, Jerzey Timóteo, além da transparência para a sociedade em geral, fazer do conhecimento uma estratégia que permite que estados e municípios tenham uma atitude de planejamento e, com isso, ampliem o Mais Médicos em seu território, ou reposicionem profissionais a médio e longo prazo.
Na reunião da CWI, Timóteo apresentou os números existentes, que estarão disponíveis no painel. Dos 28 mil médicos afetados, há 25. 636 profissionais ativos em 4. 566 municípios. Segundo o diretor, a diferença quantitativa se deve ao processo em curso de substituição de médicos e ao número de profissionais que devem participar do próximo MAAv (módulo de recepção e avaliação de médicos intercambistas), em junho.
Cerca de 80% das vagas preenchidas são financiadas por recursos federais e cerca de 20% são financiadas conjuntamente por municípios. Em relação aos territórios, cerca de 60% dos médicos que atuam nos municípios mais vulneráveis pertencem ao Mais Médicos. O percentual de médicos participantes do programa é de 56%. “Concluímos que o Mais Médicos está onde está: nos municípios que mais amam”, disse o diretor.
Timóteo também mostrou um balanço das ações do programa, entre 2023 e 2024. No período, o número de médicos ativos aumentou 92% em relação a dezembro de 2022; Ao todo, são 744 municípios participantes; Cerca de 16 mil médicos começaram a se especializar em medicina de família e rede em 2024; e cerca de 1. 000 novas vagas foram criadas para aptidão indígena, fitness em presídios e clínicas de rua, além de cerca de 1. 000 mais na Amazônia Legal, com recursos diretos do Ministério da Saúde.
Entre as ações em andamento, o diretor destacou a inclusão de cotas étnico-raciais no Mais Médicos. “Demos coerência ao programa que esse programa apresenta em colaboração com os Ministérios da Igualdade e do Desenvolvimento Racial e o Conass, Conasems e especialistas. Uma organização está em processo de finalização da estruturação, para que os próximos médicos possam se juntar a nós trazendo essa novidade”.
Além disso, estão sendo desenvolvidas modalidades de especialização em saúde indígena, preceptoria, círculos familiares e medicina em rede, além de novos mestrados e doutorados, em colaboração com o Ministério da Educação e a rede UNA-SUS.
Ministério da Saúde