Servidores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) se reúnem no início da tarde desta quarta-feira (3) em frente ao Campus Central, no bairro do Tirol, em Natal, para iniciar a greve prevista pelo Sindicato Nacional . de Servidores. Conselhos Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) para a data. A greve dura por tempo indeterminado. Entre os apelos de professores e técnicos escolares estão a recuperação de salários perdidos e a reestruturação de carreiras. Eles reclamam dos atrasos iniciados no governo Temer. “Apenas permanecerão algumas instalações essenciais, como segurança, manutenção e TI. Apelamos à recuperação das perdas salariais -34,32% para os técnicos e 22,71% para os professores- devido à inflação dos últimos anos”, afirmou Geraldo Peregrino, diretor de comunicação do Sinasefe. “Apelamos também à reestruturação das carreiras profissionais docentes. Além da evolução na carreira administrativa, serão implementados o Reconhecimento de Conhecimentos e Competências (RSC) para técnicos e percentagens de incentivo para professores. No caso dos professores, as perdas são menores porque houve um acúmulo de cerca de 10% durante o governo Temer. No ano passado, o presidente Lula concedeu um aumento de 9% aos trabalhadores do Ifs, mas as perdas não foram totalmente cobertas”, acrescenta o diretor de comunicação do Sinasefe. Segundo ele, a moção também foca na reconstrução do orçamento dos institutos. O reitor do IFRN, professor José Arnóbio de Araújo Filho, disse esperar uma solução rápida para as negociações e afirmou que, por enquanto, não estão previstos ajustes. o calendário escolar do estabelecimento. “Percebemos que o exercício do direito de greve através dos dirigentes é válido e que o calendário é justo. Ainda é cedo para comunicar mais sobre isso, já que o movimento paredista começa nesta quarta-feira. Para já, o calendário escolar mantém-se inalterado e avaliaremos o cenário de greve à medida que for surgindo”, frisou. “Esperamos que o governo e os sindicatos consigam encontrar uma solução o mais temporária possível que atenda às demandas da sociedade civil. responsáveis para que os estudantes possam continuar a beneficiar de uma educação pública, gratuita e de qualidade socialmente identificada”, afirmou então o diretor. O coordenador geral do Sinasefe, David Lobão, revelou que a greve iria assustar professores e trabalhadores técnico-administrativos do estabelecimento. Institutos federais com mais de seiscentos campi em todo o Brasil, além do Colégio Pedro II, do Instituto Nacional de Educação de Surdos, do Instituto Benjamín Constant, além de escolas federais e escolas vinculadas ao Ministério da Defesa. A moção deve ser posicionada em pelo menos 18 grupos federativos do país.
