Mesmo com a queda nas exportações de soja, Mato Grosso do Sul vê um fortalecimento do mercado externo de carne bovina. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o estado registrou um crescimento positivo de 23,6% em relação ao ano passado.
Além da carne bovina, a celulose também aparece com percentual positivo de 26%. Entre janeiro e abril, a diferença entre os valores exportados pelo Estado e os importados foi de 2,2 bilhões de dólares (11,4 bilhões de reais ao câmbio de 15/05), o que o coloca na 14ª posição no ranking de importações.
Segundo dados publicados, entre janeiro e abril, 3,178 milhões de dólares (16,3 bilhões de reais ao câmbio de 15/05) de produtos de Mato Grosso do Sul foram vendidos fora do Brasil.
No mesmo período, foram importados para o estado de Mato Grosso do Sul bens no valor de US$ 938,8 milhões (R$ 4,810 bilhões ao câmbio 15/05).
Até agora neste ano, abril tem se destacado pelas exportações para o estado, com US$ 949 milhões vendidos no estado para outros países. As exportações somaram US$ 836 milhões em março, US$ 663 milhões em fevereiro e US$ 731 milhões em janeiro.
Enquanto a soja responde por 36% das exportações do estado, há uma variação negativa de 6,77% em relação ao ano passado.
A celulose continua sendo o maior produto exportado de Mato Grosso do Sul, responsável por 26% das vendas externas, que movimentaram US$ 622 milhões no primeiro trimestre. São US$ 128 milhões a mais do que no primeiro trimestre de 2023. .
As exportações de carne bovina ficaram em terceiro lugar, com US$ 348 milhões. e 23,6% das vendas.
Quanto à queda nas importações, o gás natural boliviano, principal produto adquirido através do Brasil através do Mato Grosso do Sul, é o grande culpado por esse fato, sendo responsável por 46% (428 milhões de dólares) das compras dos Estados-Membros no mercado externo.
Em Campo Grande, o valor do arroz varia até 83%, segundo relatório publicado pelo Procon Municipal nesta sexta-feira (17).
Para realizar a análise, a Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor visitou, nos dias 15 e 16 de maio, 11 estabelecimentos de publicidade, totalizando 8 supermercados e 3 atacadistas. Um total de 43 grandes marcas foram oferecidas no mercado.
O item com maior preço foi o Arroz Tio João, a R$ 43,90, e o menor preço, a R$ 23,90, o Arroz Dona Ana, qualquer produto de cinco kg. Lembrando que a variação ocorre por serem produtos de outras marcas, especificidades e características.
Levando em conta o mesmo logotipo do produto, a maior variação, 37%, é para o arroz Tío Jõao, pesando 1 kg. O maior valor é de R$ 10,69 no Mercado PagPoko e o menor é de R$ 7,79 no Fuerte Atacadista.
Em cinco kg de arroz, a maior variação encontrada, 22%, foi registrada em Tío João. O maior preço é de R$ 43,90 no Mercado Santo Antônio Express e Mercado Pag Poko, enquanto o menor preço é de R$ 35,95 no Mercado Mister Junior.
O Procon Municipal informou ainda que 85% da safra de grãos do Rio Grande do Sul já foi colhida. Portanto, o que pode levar à escassez de produtos é o armazenamento de mercadorias através do consumidor.
“Esse estudo é essencial para orientar o consumidor sobre as características encontradas no mercado. Temos observado um percentual significativo de variação de preços, o que mostra a importância de se informar antes de comprar”, afirma o subsecretário José da Costa Neto.
O subsecretário aproveitou para ressaltar que o valor não é a única coisa a ser considerada, mas que a qualidade do produto também deve ser levada em conta e recomenda que os consumidores de Campo Grande realizem seus estudos antes de adquirir o produto.
A tabela de valores e suas variantes podem ser consultadas aqui.
A publicação do Diário Oficial do Governo do Estado, nesta sexta-feira (17), aumenta as tarifas de água e esgoto em 3,69% em 67 municípios atendidos pela Sanesul em Mato Grosso do Sul. Em Lagoas, o aumento será maior, de 3,93%. Em todas as cidades do interior, os novos valores entrarão em vigor a partir de 1º de julho. E mesmo após esse aumento, as taxas na capital ainda serão, em média, 47,5% maiores.
Com essa correção, com base na variação do IPCA, a família que consome até dez mil litros de água por mês pagará R$ 5,54 por metro cúbico de água e R$ 2,74 por metro cúbico de esgoto, se houver coleta. e tratamento.
Em Campo Grande, para essa mesma diversidade de consumo, o metro cúbico de água (mil litros) tem preço de R$ 7,19 e taxa de esgoto de R$ 5,03. Ou seja, os consumidores de Campo Grande pagam 83,5% a mais pelo esgotamento sanitário e 29,7% a mais pela água.
No interior do país, um cliente residencial conectado à rede coletora de esgoto e que terminar o mês com exatos dez metros cúbicos de coleta será obrigado a pagar R$ 82,40 após 1º de julho. Em Campo Grande, o preço é de R$ 122,20, o que significa uma diferença de mais de 47,5%.
A Sanesul, que é controlada pelo governo estadual, mas terceiriza a coleta e o tratamento de esgoto, atua em 68 vilas e 61 distritos do interior e atende cerca de 660 mil clientes.
O relatório anual divulgado no início de abril mostra que, mais uma vez, o lucro da companhia aberta caiu em 2023, desta vez 21% em relação ao ano passado, passando de R$ 87,8 milhões para R$ 69,1 milhões.
O balanço do ano passado havia mostrado queda no lucro de 8,9%, já que em 2021 o superávit foi de R$ 96,4 milhões, segundo conhecimento oficial da empresa pública.
Desde fevereiro de 2021, a coleta e o saneamento dos esgotos nos 68 municípios são de responsabilidade do Grupo Aegea, que por sua vez também controla a Águas Guariroba, empresa responsável pelas instalações de água e saneamento de Campo Grande.
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