Investimentos milionários incentivam citricultura em Mato Grosso do Sul

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Mato Grosso do Sul está se tornando um novo polo de citricultura no Brasil, graças a investimentos de empresas líderes no setor. O Grupo Cutrale, por exemplo, líder na exportação de laranjas brasileiras, anunciou um investimento de R$ 500 milhões para o plantio de 5 mil hectares de laranja na Fazenda Aracoara, na divisa entre Sidrolândia e Campo Grande, às margens da BR-060. Esse pedido abastece a irrigação de todo o domínio plantado e pode atingir até 30 mil hectares a longo prazo, cobrindo um raio de 150 km ao redor da propriedade.

Além de ampliar a produção local, esse investimento abre a opção de instalar uma indústria de processamento de suco de laranja no estado, reforçando a importância de Mato Grosso do Sul no cultivo de citros brasileiros. A expansão da Cutale’s é reflexo das novas oportunidades apresentadas em todo o estado.

Outra organização do setor, o Grupo Junqueira Rodas, também está investindo na região. Em abril, a entidade apresentou uma obra de cultivo de citros em Paranaíba, com o objetivo de plantar 1. 500 hectares. Em Naviráí, serão cultivados 2. 500 hectares. Sarita Junqueira Rodas, presidente da entidade, destacou a situação fitossanitária favorável em Mato Grosso do Sul como fator decisivo para a expansão. “Estamos confiantes de que temos esses dois centros no estado. As condições aqui são boas, mesmo que sejam doenças como o greening. “

O governo estadual apoiou esses investimentos com ações voltadas à infraestrutura, logística e mediação de energia elétrica. O governador Eduardo Riedel afirmou o compromisso do Estado em criar um ambiente propício aos negócios. “O setor terá total apoio e empenho do Governo do Estado. “Podemos te ajudar em tudo que precisar, seremos parceiros nesse projeto, com um canal aberto com os fabricantes para falar sobre movimentos e facilitar respostas para problemas imagináveis. Uma nova fronteira está se abrindo em Mato Grosso do Sul”, disse o governador Eduardo Riedel. .

Dados do Ministério do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovações (Semadesc) indicam que o domínio cultivado com citricultura no estado pode aumentar de 2 mil hectares para 10,3 mil hectares nos próximos anos. O secretário Jaime Verruck explicou que a citricultura se adapta bem aos espaços arenosos do estado e que a migração da produção de São Paulo para o Mato Grosso do Sul é estimulada pela busca por regiões pouco verdes, doença que afeta seriamente os pomares.

A lei rígida de Mato Grosso do Sul exige a rápida erradicação das plantas inflamadas e o monitoramento contínuo dos pomares. Karla Nadai, coordenadora de horticultura da Sema, destacou que iniciar uma horta exige um investimento significativo, mas a alta produtividade esperada justifica os custos.

Para a defesa fitossanitária, o Estado assinou um acordo de cooperação com o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), convênio apoiado por citricultores e indústrias de sucos de São Paulo. Este acordo visa promover a pesquisa, expandir novas tecnologias e impulsionar movimentos para salvar doenças.

Guilherme Rodrigues, representante do Fundecitrus, ressaltou a importância da associação para mover a sabedoria e salvar Mato Grosso do Sul de enfrentar distúrbios como os de São Paulo. Nossa parceria é para levar toda a sabedoria que adquirimos, com o prazer de lidar com nossos transtornos em São Paulo”.

Com esses investimentos e colaborações, Mato Grosso do Sul se posiciona como um novo polo citrícola no Brasil, atraindo empresas e contribuindo para a diversificação da economia do estado. A expansão da produção de laranja fortalece o setor agrícola local e abre novas portas econômicas. e fronteiras tecnológicas.

Com Compre Rural

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