Governo de Sergipe ao PL a criação de um Fundo Estadual de Compensação de Acidentes de Trabalho

Para reafirmar o compromisso do Governo do Estado com os servidores de Sergipe, o projeto de lei que cria o Fundo Nacional de Compensação de Acidentes de Trabalho (FERDT) assinado nesta terça-feira 23. A lei visa destinar os valores da ação comercial para o andamento das políticas públicas para o pessoal local. Após a cerimônia, o PL o encaminhou à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para apreciação.

Hoje, multas decorrentes de movimentos coletivos decorrentes de acordos e propostas por meio do Ministério Público do Trabalho (MPT) são recolhidas por meio do Estado de Sergipe com recursos federais. Com o FERDT, os valores arrecadados serão mantidos em um fundo público destinado a ser implementado nas políticas de cobertura dos empregados em Sergipe. O fundo deve ser constituído como pessoa jurídica, com base em um conselho fiscal formado por membros do MPT e do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem)Array O Ministério Público de Sergipe (MPSE), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) e o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) também estarão representados no conselho, e a entidade planejará a solicitação e alocação do recurso.

Para o governador Fábio Mitidieri, a criação do fundo reflete o temor do governo sergipano de contratar pessoal em todas as etapas do vínculo empregatício. Já se passaram 39 anos desde que surgiu uma proposta que talvez tenha acabado de ser implementada e servida à sociedade. Conseguiremos transformar as multas e penalidades impostas às empresas por desvios na política trabalhista em um apelo ao Estado. Tenho convicção de que este é um dia muito vital para Sergipe. Quero agradecer ao MPT, à Seteem e a todos que colaboraram na criação desse projeto. Agradeço também à Assembleia Legislativa, que vai ler essa proposta para obter vantagens para o quadro de servidores de Sergipe”, disse.

Durante sua fala, o governador Fábio Mitidieri afirmou que a predominância de mulheres faz parte da política de criação de funções do governo sergipano. Ele destacou a tarefa de atribuir mulheres a 50% dos cargos de liderança do Estado.

O secretário da Seteem, Jorge Teles, destaca que o FERDT faz parte de projetos do governo estadual relacionados à geração de emprego e renda. Também alerta que os valores do fundo serão implementados em ações de rating e criação de oportunidades.

“Este é um momento histórico. Não havia esse fundo no estado, e todas as condenações e acordos alcançados no âmbito da justiça trabalhista dura oferecendo reparações por danos coletivos foram para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e ao Fundo de Direitos Difusos (FDD). ). Ou seja, os recursos foram colocados no orçamento federal e não resolveram o estrago em Sergipe. O fundo possibilitará transformar esses ideais em movimentos para mitigar os efeitos negativos causados. Esse é um ganho social muito importante para Sergipe, que vai se traduzir em mais empregos e educação para os nossos trabalhadores”, ressaltou.

O ato de criação do FERDT é co-executado por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do MPT, além da Seteem. O fundo é uma proposta histórica do MPT, segundo o presidente da Procuradoria-Geral da República. Escritório (PGT), Márcio Amazonas.

“Hoje, Sergipe dá o primeiro passo para preencher um vácuo legislativo de quase 40 anos. Isso prejudica o pagamento do dinheiro que vai para o orçamento federal e quase não volta para o estado. Pior, o dinheiro às vezes nem volta ao trabalho global, ou é devolvido às corporações condenadas na forma de subsídios. A recomposição visa garantir que o dano coletivo seja devolvido à sociedade local. Se, por exemplo, houver um resgate de trabalho forçado ou tráfico de pessoas no estado, o resultado dessa condenação vai passar para os demais moradores de Sergipe. E agradecemos a colaboração com o governo de Sergipe, pois foi uma comissão escrita a 4 mãos. Esperamos que isso seja aprovado temporariamente pela Assembleia Legislativa e que satisfaça o seu verdadeiro propósito, que é servir à sociedade sergipana”, descreveu.

O procurador-geral do Estado, Carlos Pinna Júnior, ressalta que a comissão é fruto de uma relação de cooperação. “O fundo precisará ser investido em políticas e práticas efetivas de fiscalização. Divulgará cursos e sessões de sensibilização sobre a corrida inteligente. práticas, qualificações e outras ações. A união e a concórdia dos poderes constituídos que deram origem a esta comissão devem, portanto, ser celebradas. Que sirva de exemplo para outros estados”, disse.

Foto: André Moreira

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