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O subsecretário de Turismo, Felipe Wellaton, sob pressão que considera um desafio a obtenção do Plano de Visitação da Fundação Nacional do Índio (Funai), exigido por meio da Instrução Normativa 03/2015 da entidade. Sua aprovação é obrigatória para regularização de visitas com fins turísticos às Terras Indígenas. Porém, o atraso é grande e algumas comunidades continuam a trabalhar no turismo, mesmo de forma irregular.
O Estado possui sete aldeias localizadas nos municípios de Alta Floresta, Gaúcha do Norte, Querência, Matupá e Peixoto de Azevedo que possuem plano normal; 8 têm um plano para S, mas não foi renovado; e outras seis aldeias já se inscreveram no plano e aguardam aprovação dos projetos por meio da Funai.
“Quando falamos de turismo temos que responder 3 perguntas: onde vou comer?Onde ficarei? E o que eu vou fazer? É um território ainda mais sensível, porque as bebidas alcoólicas não podem ser importadas. “É necessário um plano aprovado pela Funai, há uma série de limitações organizacionais, mas é obrigatório expandir os produtos com qualidade e critérios. “
Ele também disse que o etnoturismo tem grande apelo. Tanto que as peças indígenas são as mais procuradas nas feiras nacionais, das quais o Estado participa. Ao todo, 171 artesãos indígenas de Mato Grosso estão inscritos no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), totalizando 106 mulheres. Um dos principais produtos vendidos são os bancos de madeira.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, insistiu que o turismo é um dos espaços em que o governo de Mato Grosso deve ser uma opção econômica para o agronegócio.
“É um espaço branco e verde que traz sustentabilidade, principalmente o turismo para as aldeias, agregando mais recursos aos nossos povos indígenas, dando-lhes mais autonomia e recursos”, disse.
O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), presidente da Comissão de Sustentabilidade e Territórios das Causas Indígenas (CST), anunciou que vai convidar a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ao estado para falar amplamente sobre os problemas aplicáveis ao tema.
“Apesar de ter visitado quase todos os estados, especialmente no Norte, Nordeste e Amazônia, a ministra ainda não esteve em Mato Grosso. Gostaríamos de promover um debate aberto não apenas sobre isso e a visão do departamento sobre as questões indígenas sob o atual governo nacional, mas também para explicar certas questões. Muito progresso está sendo feito e é para demonstrá-los, remover barreiras e garantir que os povos indígenas possam evoluir de forma compatível com suas culturas, garantindo um avanço de qualidade. da vida”, disse Avallone.