Produção agrícola de Mato Grosso do Sul deve cair 20,1% neste ano

A produção agropecuária de Mato Grosso do Sul no ciclo 2023/2024 deve apresentar alívio de 20,1% em relação ao anterior. De acordo com o censo da 8ª safra realizado por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2022/2023, foram produzidas 28,050 milhões de toneladas, enquanto para este ano estão estimadas 22,416 milhões de toneladas.

Se falarmos em produtividade, a perda é ainda maior, sabendo que no ano passado foram 4. 438 mil quilos por hectare (kg/h) ante 3. 529 mil kg/h neste ano, uma queda de 20,48% em termos de produtividade.

 

Ainda segundo estimativa da Conab, a área plantada em Mato Grosso do Sul registrou leve aumento, com expansão de 0,5%. Enquanto no ano passado, a área cultivada foi de 6,320 milhões de hectares, no ciclo atual, o total chegou a 6,352 milhões de hectares.

Lucas Mikael, doutor em Economia, comenta que há muitos que podem ser atribuídos à projeção de perdas no setor agropecuário gaúcho.

“As principais são semelhantes às situações climáticas desfavoráveis influenciadas pelo fenômeno El Niño”, explica o economista, acrescentando que desde novembro do ano passado há um desequilíbrio nas chuvas, com excesso de chuvas no Sul do Brasil e escassez no centro. Brasil. -Oeste.

A principal cultura afetou a soja, segundo o levantamento da Conab, com queda na produtividade de 23,4% em relação à safra passada, já que a safra passada produziu 3,7 mil kg por hectare e neste ano as lavouras produziram 2,8 mil kg/ha. .

Essa é a segunda maior queda de produtividade entre os estados, apenas as lavouras localizadas no estado de São Paulo, que tiveram queda de 26% na produtividade.

Como resultado, de acordo com as últimas estimativas, a produção de soja nos Estados-membros caiu de 14 milhões de toneladas na safra 2022/2023 para 11,4 milhões de toneladas nesta safra, uma queda de 18,8% na produção.

Mesmo diante de um acúmulo abundante de áreas cultivadas, que neste ano chegou a quatro milhões de hectares, um aumento de 6,1% em relação à safra passada.

Staney Barbosa Melo, economista do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), reitera que a safra tem sido complicada para os industriais rurais de Mato Grosso do Sul devido às condições climáticas desfavoráveis.

“Desde que o plantio das praças começou, em meados de outubro do ano passado, o El Niño castigou seriamente as lavouras, causando uma queda muito acentuada na produtividade”, disse.

Outro efeito do alívio na produção agrícola destacado por analistas é um efeito negativo na economia local, com possíveis repercussões em termos de desemprego e queda na renda disponível.

Em Mato Grosso do Sul, conhecimento divulgado por meio do boletim da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), revela estimativas próximas às da Conab, indicando que a safra de soja 2023/2024, encerrada nesta semana, será 14% menor que no ciclo passado, passando de 15 milhões de toneladas colhidas no ano passado para 12,9 milhões neste ano.

Com perdas causadas por distúrbios climáticos como chuvas esparsas, secas e ondas de calor. Na safra 2022/2023, a produtividade média por hectare é de 62,4 sacas, enquanto neste ciclo a produtividade é de apenas 50,5 sc/ha, o que representa um mínimo de 19%.

Embora a colheita já tenha terminado, a Aprosoja antecipa que os dados finais do atual ciclo serão publicados oficialmente no dia 21.

Para o milho, a Conab prevê queda de 22,9% para o ciclo 2023/2024. No ano passado, foram produzidos 13,112 milhões de cereais em Mato Grosso do Sul e, para a rodada existente, a estimativa é de 10,107 milhões de milho.

A queda na produtividade é projetada em 16,7%, dos 5,7 mil kg por hectare colhidos na safra 2022/2023 para os 4,8 kg/ha estimados para a safra.

“Estamos vendo um início de entressafra muito ruim no estado, com poucas chuvas, o que também prejudica os efeitos da nossa safra de milho, em grande parte por causa da ameaça climática semelhante à resolução de muitos produtores de não plantar. vamos temperar o milho este ano”, diz o economista do SRCG.

Outras produções também apresentaram queda, como aveia, que caiu cerca de 25%, trigo (-12,6%) e sorgo (-7,2%), todas com pequenas produções, mas que influenciam na conta final.

Entre as produções que aumentaram, segundo estimativas da Companhia, estão o amendoim, que mais que dobrou sua produção, passando de 31,6 mil toneladas para 81,6 mil toneladas (aumento de 158%); além de arroz (32,6%) e feijão (1,8%).

**Contribuiu com Súzan Benites

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Em Campo Grande, o valor do arroz varia até 83%, segundo relatório publicado pelo Procon Municipal nesta sexta-feira (17).

Para realizar a análise, a Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor visitou, nos dias 15 e 16 de maio, 11 estabelecimentos de publicidade, totalizando 8 supermercados e 3 atacadistas. Um total de 43 grandes marcas foram oferecidas no mercado.

O item com maior preço foi o Arroz Tio João, a R$ 43,90, e o menor preço, a R$ 23,90, o Arroz Dona Ana, qualquer produto de cinco kg. Lembrando que a variação ocorre por serem produtos de outras marcas, especificidades e características.

Levando em conta o mesmo logotipo do produto, a maior variação, 37%, é para o arroz Tío Jõao, pesando 1 kg. O maior valor é de R$ 10,69 no Mercado PagPoko e o menor é de R$ 7,79 no Fuerte Atacadista.

Em cinco quilos de arroz, a maior variação encontrada, 22%, foi registrada em Tio João. O maior preço é de R$ 43,90 – Mercado Santo Antônio Express e Mercado Pag Poko, enquanto o menor preço é de R$ 35,95 no Mercado Mister Junior.

O Procon Municipal informou ainda que 85% da safra de grãos do Rio Grande do Sul já foi colhida. Portanto, o que pode levar à escassez de produtos é o armazenamento de mercadorias através do consumidor.

“Esse estudo é essencial para orientar o consumidor sobre as características encontradas no mercado. Temos observado um percentual significativo de variação de preços, o que mostra a importância de se informar antes de comprar”, afirma o subsecretário José da Costa Neto.

O subsecretário aproveitou para ressaltar que o valor não é a única coisa a ser considerada, mas que a qualidade do produto também deve ser levada em conta e recomenda que os consumidores de Campo Grande realizem seus estudos antes de adquirir o produto.

A tabela de valores e suas variantes pode ser consultada aqui.

A publicação do Diário Oficial do Governo do Estado, nesta sexta-feira (17), aumenta as tarifas de água e esgoto em 3,69% em 67 municípios atendidos pela Sanesul em Mato Grosso do Sul. Em Lagoas, o aumento será maior, de 3,93%. Em todas as cidades do interior, os novos valores entrarão em vigor a partir de 1º de julho. E mesmo após esse aumento, as taxas na capital ainda serão, em média, 47,5% maiores.

Com essa correção, com base na variação do IPCA, a família que consome até dez mil litros de água por mês pagará R$ 5,54 por metro cúbico de água e R$ 2,74 por metro cúbico de esgoto, se houver coleta. e tratamento.

Em Campo Grande, para essa mesma diversidade de consumo, o metro cúbico de água (mil litros) tem preço de R$ 7,19 e taxa de esgoto de R$ 5,03. Ou seja, os consumidores de Campo Grande pagam 83,5% a mais pelo esgotamento sanitário e 29,7% a mais pela água.

No interior do país, um cliente residencial conectado à rede coletora de esgoto e que terminar o mês com exatos dez metros cúbicos de coleta será obrigado a pagar R$ 82,40 após 1º de julho. Em Campo Grande, o preço é de R$ 122,20, o que significa uma diferença de mais de 47,5%.

A Sanesul, que é controlada pelo governo estadual, mas terceiriza a coleta e o tratamento de esgoto, atua em 68 vilas e 61 distritos do interior e atende cerca de 660 mil clientes.

O relatório anual divulgado no início de abril mostra que, mais uma vez, o lucro da companhia aberta caiu em 2023, desta vez 21% em relação ao ano passado, passando de R$ 87,8 milhões para R$ 69,1 milhões.

O balanço do ano passado havia mostrado queda no lucro de 8,9%, já que em 2021 o superávit foi de R$ 96,4 milhões, segundo conhecimento oficial da empresa pública.

Desde fevereiro de 2021, a coleta e o saneamento dos esgotos nos 68 municípios são de responsabilidade do Grupo Aegea, que por sua vez também controla a Águas Guariroba, empresa responsável pelas instalações de água e saneamento de Campo Grande.

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