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Representantes da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) analisam o papel do governo do Amazonas no atendimento a migrantes e refugiados no país, por meio do Posto de Interiorização e Triagem (PTRIG), coordenado por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania. (Séjusc). Durante uma parada técnica nesta quarta-feira (15/05), a ação teve como objetivo colaborar e alinhar a implementação de políticas públicas voltadas a essa população.
A comissão do ACNUR, uma escala técnica na estação de insourcing e triagem, discutiu os movimentos da Amazônia como reação à emergência migratória da última década e à expansão das estruturas de ajuda existentes.
“O Amazonas assumiu o dever de administrar o PTRIG e acolher, proteger e assistir refugiados da Venezuela e de outras nacionalidades. É por isso que falamos sobre nossa parceria, o apoio contínuo do ACNUR e seu compromisso com o governo. Isso é muito positivo, um exemplo nacional”, disse o representante do ACNUR no Brasil, Davide Torzilli.
Com mais de 26 anos de experiência em problemas humanitários ao redor do mundo, Davide reforça a alegria de ver o avanço do Amazonas com políticas públicas voltadas para esta população.
“Essa é a minha segunda estada aqui em Manaus e fico muito feliz em ver esses avanços, esses avanços na gestão dos refugiados. Especialmente neste ano, com o avanço da Política Nacional de Refugiados, Migrantes e Apatridia, o Estado do Amazonas está se posicionando como campeão nesse contexto, preparando-se para o longo prazo dos refugiados”, disse Davide.
Reunião
Pela manhã, a comissão realizou uma assembleia para se alinhar a movimentos voltados ao fortalecimento e formulação de políticas em favor dessa população, de acordo com o procedimento vigente para a elaboração da Política Nacional. A assembleia tomou seu cargo na sede no Amazonas, zona oeste de Manaus.
A assembleia tomou sua posição na presença do Chefe de Operações do ACNUR, Raouf Mazou; o representante do ACNUR no Brasil, Davide Torzilli; o vice-governador, Tadeu de Souza; a secretária executiva de Direitos Humanos da Sejusc, Gabriella Campezatto; e a coordenadora da Unidade de Gestão Integrada (UGI), Lúcia Carla Gama.
“O Estado do Amazonas, por meio da Sejusc, tem sido referência no ponto nacional e externo no trabalho que é realizado, principalmente na linha de frente para o acolhimento de migrantes e refugiados que chegam ao Estado. E, com a matriz, verificamos as práticas inteligentes que temos aqui na equipe, para aplicá-las também em outros estados, não só no Brasil, mas também em outros países”, disse a secretária da SEDH, Gabriella Campezatto, sobre o papel do Estado, reiterando a importância da entrega de materiais de auxílio.