Defesa Civil de Pernambuco se reúne com municípios para discutir Operação Inverno 2024

A ação preventiva promovida por meio da Secretaria de Defesa Social (SDS) consistiu em tintas para fixar o clima para o período chuvoso deste ano, que vai de abril a julho.

Estavam em pauta os possíveis erros causados ​​pelas fortes chuvas no estado, como as chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, que já deixaram 90 mortos, inúmeros feridos e desabrigados e mais de duzentas mil pessoas desalojadas. A implementação da ativação no local de trabalho em situações de crise também foi discutida.

Além dos órgãos de cobertura civil, participam representantes da Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-PE), do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) e do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (CBMPE). foram fornecidos (Ciods/SDS-PE).

De acordo com o secretário-executivo de Proteção e Defesa Civil de Pernambuco, coronel Clóvis Ramalho, a empresa começa a se preparar para lidar com acidentes, também em janeiro. Os grupos elaboraram o plano da Operação Inverno e realizaram visitas técnicas a todos os municípios pernambucanos. o Estado.

“Organizamos reuniões regionalizadas, onde ajudamos os municípios com os preparativos técnicos, a progressão dos planos emergenciais e todo o auxílio para que a Defesa Civil local tenha o preparo obrigatório para atuar em momentos adversos de pequena e média complexidade”, disse.

 

“Aqui vamos apresentar um plano de ação, caso um cenário desfavorável ultrapasse a capacidade de atuação do município. Se isso acontecer, o município saberá tocar o Estado, que terá que agir. Se o auxílio estadual não for suficiente, o apoio federal terá que ser usado, em colaboração com a Secretaria Nacional de Defesa Civil e outros órgãos que possam dar apoio”, explicou.

“São ondas que vêm da África, do outro lado do Oceano Atlântico, e triunfam no litoral nordestino, como aconteceu em 2010, 2011 e 2022. Sabendo disso, queremos estar preparados, pois a fórmula que opera nesta época é forte e motivo de chuvas intensas”, disse.

Desde o início do ano, os bombeiros do Exército de Pernambuco se preparam para possíveis movimentações operacionais para auxiliar a população, tanto internamente quanto na RMR. Segundo o coronel Robson Roberto, diretor de operações da empresa, quase seiscentos agentes foram mobilizados para realizar a operação somente até 2024.

“Também temos colaborado com forças amigas, que nos ajudam em situações como essa. Esperamos que nada de grave aconteça, mas, se acontecer, os bombeiros estarão em condições de atender o restante da população pernambucana”, garantiu.

“A capital tem tido ultimamente 49 abrigos permanentes para outras pessoas buscarem abrigo em caso de emergência climática. Temos também locais que têm sido estudados como abrigos para a população. É uma rede muito gigante para oferecer serviços”, disse.

Atualmente, segundo o coronel Elton Moura, chefe do departamento, a secretaria trabalha diretamente com a Prefeitura. Por isso, foram montados planos de contingência contra as chuvas para evitar deslizamentos e alagamentos. Também foi criado um pronto-socorro integrado. onde as alterações meteorológicas são monitoradas 24 horas por dia. Moura acredita que o município tem condições de enfrentar o período chuvoso.

“O espaço criado para proporcionar uma reação maior à sociedade. Também foram criados Centros de Proteção e Defesa Civil nas comunidades. No Jardim Monte Verde, há um núcleo, além de uma base complexa, em uma estrutura de contêineres, para prestar assistência”, ressaltou.

No entanto, segundo Moura, uma crise sem precedentes como a que afeta o Rio Grande do Sul não pode ser esperada. Segundo a Defesa Civil do Estado, mais 1,3 milhão de pessoas foram afetadas e o número de mortos é de 90. Atualmente, 132 ainda estão desaparecidos e 361 feridos.

“É uma tragédia natural maravilhosa. Em três dias, [no RS] choveu 800 milímetros. Isso nunca aconteceu em Pernambuco. No a cobertura civil estaria em vigor, mas hoje estamos em posição de oferecer uma resposta muito melhor. “”Garantir muito mais segurança e antecipar cenários críticos, para garantir que a população seja avisada e retirada com segurança dos espaços de ameaça”, disse.

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