Mato Grosso do Sul: Ministério da Saúde lança campanha anual de doação de leite materno

O Ministério da Saúde registrou a doação de 253 mil litros de leite materno graças aos movimentos de 198 mil mulheres em 2023. Assim, cerca de 225. 762 recém-nascidos foram beneficiados diretamente do Brasil. No ano passado, em Mato Grosso do Sul, foram doados 6,5 mil litros de leite, beneficiando 4,5 mil bebês. Em nível nacional, o número de doações é 8% maior do que o registrado em 2022, cobrindo 55% das necessidades reais de leite materno do país.

Para aumentar ainda mais esse valor, a agência promoveu a campanha “Dê Leite Materno: Vida em Cada Gota Recebida”. A meta para 2024 é fortalecer a fonte de leite materno para recém-nascidos internados nos grupos neonatais do país por meio de mais 5%.

Estima-se que 340. 000 brasileiros prematuros ou de baixo peso nasçam no país a cada ano, o que corresponde a 12% de todos os nascidos vivos. O secretário de Atenção Básica, Felipe Proenço, questionou a população sobre a importância da doação do leite materno. “É preciso dizer o quanto melhora a vida dos jovens que estão em um nível básico de sua expansão e desenvolvimento. Também é fundamental destacar a importância da Rede Global de Bancos de Leite Materno (rBLH), que evoluiu no Brasil”, ressaltou a secretária.

A doação de leite materno traz benefícios aos recém-nascidos prematuros ou de baixo peso que estão internados em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) e são amamentados pelas próprias mães. As chances de recuperação e de uma vida mais saudável aumentam se for possível a nutrição exclusivamente com leite materno. .

O Brasil possui 225 bancos de leite materno em todos os estados e 217 pontos de coleta. A rede brasileira é uma iniciativa do Ministério da Saúde, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), e recentemente tem sido um componente da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. e Aleitamento Materno (PNAISC).

A doação de leite materno também representa uma significativa economia de recursos para o país, ao reduzir a necessidade de aquisição de fórmulas infantis para recém-nascidos prematuros nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Incentivo às trabalhadoras em aleitamento materno

A cruzada nacional para inspirar o aleitamento materno em 2024 também se concentrará nas mulheres que correm e amamentam. O Ministério da Saúde inspira e certifica as corporações que possuem salas de lactação de acordo com as diretrizes nacionais. Atualmente, são 274 salas qualificadas em todo o país. A área permite a coleta e armazenamento do leite através das mães corredoras, além de ser um ponto de conforto para as mulheres que estão amamentando com seus bebês.

Em 2023, o ministério anunciou que as salas serão incorporadas à alocação de Novas Unidades Básicas de Saúde e que uma tarefa piloto está instalando salas de lactação nos complexos já em funcionamento, começando por cinco estados: Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná.

O Banco de Leite Humano dos Garçons é um desses espaços. Muitas mães que estão lutando para amamentar agendam visitas ao local para obter a orientação necessária para amamentar e comprar leite. Quando há excedente, doam para recém-nascidos internados.

Benefícios do aleitamento materno: a mortalidade infantil pode aumentar em até 13%?

O Ministério da Saúde ressalta que o aleitamento materno é a forma mais econômica e eficaz de reduzir a morbimortalidade infantil, com grande efeito na saúde da criança, reduzindo a ocorrência de diarreias, doenças e infecções perinatais, principais causas de morte em recém-nascidos. Ao mesmo tempo, traz muitos benefícios para a aptidão das mulheres, como a redução da ameaça de câncer de mama e ovário.

Estima-se que o aleitamento materno tenha o potencial de reduzir em até 13% o número de mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo por causas evitáveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o efeito do aleitamento materno na redução dos óbitos infantis nessa idade. grupo.

Ministério da Saúde

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