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16/05/2024 19:20, atualizado em 16/05/2024 19:20
Querendo fugir das enchentes que já mataram outras 151 pessoas no Rio Grande do Sul, uma médica do Acre e sua filha viveram uma série de tragédias particulares nos últimos dias.
Sabrina Antônia Paiva da Silva morou com a filha de 5 anos em Porto Alegre por seis meses após receber uma missão na capital gaúcha. Mas, como muitos moradores do estado, ele teve que buscar refúgio quando viu como a água lavou os sonhos e projetos construídos em sua passagem pela cidade.
Ao ver que o ponto de água atingia níveis catastróficos, o médico pegou um ônibus até Balneário Camboriú, em Santa Catarina. No entanto, ao chegarem ao estado vizinho, as esperanças de dias melhores foram frustradas após mãe e filha serem agredidas na cidade. de Santa Catarina.
Abandonados nas ruas de Balneário Camboriú, sem os poucos pertences que tinham quando saíram de Porto Alegre, os dois homens foram recebidos por um morador local na última segunda-feira (13/5). mãe e filha para uma igreja na região. Lá, conheceu a história do médico e entrou em contato com o Conselho Tutelar e as equipes assistenciais.
Sabrina e a menina foram colocadas em uma van que seguia para um abrigo na cidade. No entanto, no meio do caminho, o profissional médico sofreu uma convulsão e desapareceu nas ruas da cidade após abrir a porta do veículo e pular para fora, deixando a filha para trás. .
Os familiares do médico relataram o desaparecimento de Sabrina e começaram a se mobilizar para fazer diligências para localizar a mulher.
“Colocamos cartazes em todos os lugares. Coloquei meu celular e muitas outras pessoas me mandaram mensagens dizendo que tinham notado ela”, contou Maria do Perpétuo Socorro, tia de Sabrina, ao G1.
Segundo Maria, a mesma mulher que havia ajudado Sabrina quando a descobriu vagando pelas ruas de Balneário Camboriú com a filha viu o médico, que voltou a ter um surto, e chamou o Corpo de Bombeiros. A equipe procedeu ao resgate e levou a profissional para uma academia de ginástica, onde permanece internada.
A filha de Sabrina, quando a mãe desapareceu, permaneceu em um abrigo. Após o episódio, uma audiência de custódia foi realizada e a guarda do menor foi entregue a Maria do Perpétuo Socorro, que saiu do Acre em direção a Santa Catarina para resolver a situação.
“Você vai ficar internado até eu chegar lá. Vou chegar na sexta-feira, dia 17”, diz Maria. “Ela está trabalhando, não sei dizer onde exatamente, mas ela está trabalhando, a filha dela lendo e tem alguém cuidando da mulher [em Porto Alegre]. A gente não sabe o que aconteceu, ninguém sabe, nunca aconteceu assim”, revelou Maria.
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