Na manhã desta sexta-feira (10), o governo de Pernambuco enviou uma equipe de primeiros socorros para ajudar no resgate das vítimas da crise causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
Vinte e um soldados de infantaria do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) e 4 agentes da Secretaria Executiva de Defesa Civil iniciarão o deslocamento, por terra, para o Estado, que vem sofrendo com enchentes de até 15,13 metros desde o dia 27 de abril. ; em decorrência do aumento do volume de chuvas na região.
“Acontece que a FAB está muito comprometida com todos os movimentos humanitários do Rio Grande do Sul e tem uma agenda. Estávamos em condições desde a semana passada de ajudar, mas ainda não havia remessas disponíveis”, disse a FAB. Disse o comandante Array.
A operação de deslocamento inclui sete veículos de resgate, equipados com dispositivos rápidos para resgatar vítimas encalhadas e três barcos de resgate infláveis equipados com motores de popa.
“Por isso a decisão que tomamos de substituir um pouco a nossa logística para viabilizar o transporte terrestre. Por exemplo, cortar os barcos que seriam rebocados e trocá-los por aqueles que podem ser dobrados e embalados no veículo, para que nossos outros povos pudessem chegar lá rapidamente, por terra e com segurança”, explicou o coronel.
A previsão é que os equipamentos cheguem em cerca de 4 dias.
“Não faz sentido fazê-lo sem equipamento, como um veículo ou um barco. Isso foi fortemente enfatizado pelo comandante do Corpo de Bombeiros do Exército do Rio Grande do Sul. Foi planejado para ser feito de avião, mas eles precisam. Apoio urgente. Tem grupos que estão lá há mais de sete dias, querem se aliviar e descansar”, disse o coronel.
Essa é a maior mobilização do CBMPE, somando em termos de corpo de trabalhadores e equipamentos, qualquer outro estado do país; afetados por um desastre fitoterápico.
“Já tivemos outra operação de socorro, um incêndio florestal em 1998, em Roraima, com um número maior de militares. No entanto, diante de toda a infraestrutura e logística disponíveis para essa operação, esta é a nossa maior ação humanitária da história. “, disse o comandante-geral do CBMPE.
O projeto conta ainda com duas duplas (uma equipe de cães de busca e seus respectivos tratadores), que trabalham em conjunto para resgatar os desaparecidos.
Os labradores enviados, Hulk e Ayla, são experientes e certificados nacionalmente no resgate de vivos e mortos de deslizamentos de terra induzidos pela água. Ayla, inclusive, esteve no Rio Grande do Sul durante o desastre do ano passado.
Em relação aos cães, o comandante-geral do CBMPE explicou que, como componente da logística da operação, os grupos binomiais não seguirão por terra. E os bombeiros já estão planejando a logística para receber o corpo de trabalhadores no local.
“Não é ideal que os cães sejam transportados por muito tempo nas gaiolas que compõem o veículo. Embora o veículo seja adequado para isso e tenha sido projetado para transportar animais, eles podem ser pressionados e feridos se ficarem. “Eles estão dentro da caixa há muito tempo e, uma vez lá, não conseguem servir adequadamente. É assim que eles vão fazer através do avião”, explicou o coronel Luciano.
O objetivo do grupo de agentes é criar um sistema capaz de responder aos problemas da região metropolitana do Recife, da Zona da Mata e do Agreste do Estado; espaços com maior probabilidade de aproveitar as chuvas nos próximos meses.