Quadrilha de MS traficava armas em nome de facções no Rio de Janeiro

Além de traficar cocaína para os estados do Sul e Sudeste do Brasil, a organização criminosa, cujos líderes, segundo investigação da Polícia Federal (PF), eram dois irmãos que moravam em Dourados, também enviava armas ilegais para facções nessas regiões. Entre os consumidores, diz-se que há equipes do Rio de Janeiro.

De acordo com a investigação da PF, que deu origem à Operação Prime, realizada na semana passada, Marcel Martins Silva e Valter Ulisses Martins eram os líderes de uma organização criminosa que atuava no tráfico de armas e cocaína.

Tanto em Dourados, no entanto, o caçula, Valter, seria aquele que teria contatos com traficantes de outros países e que cuidaria dos negócios ilícitos da família, enquanto Marcel teria a fachada de empresário e trataria de lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Federal.

Segundo o delegado da PF Lucas Vilela, que coordenou a Operação Prime e a Operação Sordidum, anunciadas no mesmo dia, as armas chegaram do Paraguai, embora a polícia ainda esteja investigando sua origem.

“A chegada de armas, aparentemente, pelo Paraguai. Não conseguimos identificar os destinatários, os consumidores do grupo, mas temos consumidores no Rio de Janeiro, Curitiba (PR), Rio Grande do Sul e Santa Catarina”, disse o delegado ao Correio do Estado.

A PF não especificou quais armas são contrabandeadas e repassadas às quadrilhas. No entanto, em operações na semana passada, foram apreendidas duas submetralhadoras, uma espingarda calibre 12, um revólver e cinco pistolas, além de munições.

No Rio de Janeiro, segundo o mapeamento realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, pelo menos cinco equipes criminosas atuam em presídios internos e externos, a saber: Comando Vermelho (CV), Amigo dos Amigos, Terceiro Comando Puro, milícias (embora existam várias, são classificadas como um único grupo) e o restante do povo de Israel.

O Paraná abriga o CV, o Primeiro Comando da Capital (PCC), o Primeiro Grupo Catarinense, o Cartel do Sul, o Ferro Velho e a Máfia do Paraná.

Outro estado onde os irmãos têm armas, segundo a PF, é Santa Catarina, onde atuam as seguintes facções: CV, PCC, Bala na Cara, Primeiro Grupo Catarinense, Os Mano, Comando Leal, Primeiro Crime Revolucionário Catarinense.

De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com o maior número de organizações criminosas operando dentro e fora dos presídios: um total de 15.

Há uma semana, o Correio do Estado publica uma série de reportagens sobre as 3 quadrilhas por meio das Operações Prime e Sordidum.

No caso dessa organização de Dourados, sua ação “denunciada” devido às relações amistosas que os líderes da facção mantinham com o líder de alguma outra organização criminosa.

De acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira no Correio do Estado, a investigação foi iniciada após uma empresa fechada localizada em Ponta Porã ter obtido lucros altíssimos. A polícia descobriu que a barraca era usada como lavanderia por uma gangue que traficava cocaína para países da América Central e provavelmente se dirigia aos Estados Unidos.

Após identificar esse grupo, a PF chegou a uma organização criminosa, também dedicada ao tráfico de cocaína e cujo chefe era um traficante que já havia sido alvo de outra operação no ano passado, a Queda.

“O líder da primeira organização teve um encontro marcado com o líder da segunda organização. Eles trocaram mensagens, tiveram um encontro amigável”, disse o delegado.

A partir desse momento, a polícia chegou ao chefe dessa 3ª quadrilha, que seria comandada pelos irmãos Martins, já que eles também eram amigos do líder da segunda facção.

“O segundo grupo, neste caso, é o elo habitual entre o primeiro e o terceiro. A partir da identidade do primeiro grupo, como um de seus contatos, o líder do segundo grupo, chegamos a essa quadrilha, e ele “também tinha uma relação próxima com o líder do grupo 3”, denunciou Vilela, que denunciou ainda que o traficante ligava para o compadre ou através do líder do primeiro grupo, Ronildo Chaves Rodrigues, do que através dos irmãos Martins.

Outro ponto que não é incomum entre as organizações é que todas usaram doleiros paraguaios para lavar dinheiro do tráfico de drogas, segundo a investigação. Juntas, as gangues tinham patrimônio estimado em cem milhões de reais.

No total, a Operação Prime e a Operação Sordidum da Polícia Federal tiveram como alvo o cumprimento de 64 mandados de busca e apreensão, 25 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão preventiva, apreensão de aproximadamente 90 bens e congelamento de bens e valores de aproximadamente 80 e empresas. supostamente envolvidos nesses planos.

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Os ventos atuam a partir do quadrante sul com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Rajadas de vento de mais de 50 km/h às vezes podem ocorrer.

Confira abaixo a previsão do tempo para a região do estado:

Para Campo Grande, há previsão de temperatura mínima de 14°C e temperatura de 16°C.

Na região do Pantanal, são esperadas temperaturas entre 14°C e 17°C.

Mínimas de 12°C e 14°C são esperadas em Murtinho.

A região norte do estado deve ter temperatura mínima de 16°C e mínima de 22°C.

Cidades da região de Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 17°C e 25°C.

Anaurilândia terá mínima de 14°C e mínima de 18°C.

A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 11°C e mínima de 15°C.

Em Ponta Porá, há previsão de temperaturas entre 9°C e 12°C.

A região do Iguatemi terá temperatura mínima de 11°C e 15°C.

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Fabiano Garcia Sanches, de 38 anos, confessou ter matado a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia após ela se recusar a participar de um golpe falso de seguro de carro. A vítima foi encontrada morta com ferimentos na cabeça às margens da MS-455, no Jardim Los Angeles. O autor do crime foi preso na tarde de hoje (24) por policiais do Batalhão de Choque, tenente-coronel Rigoberto Rocha, comandante do Batalhão de Choque.  

Segundo o tenente-coronel Rigoberto Rocha, ele alegou que conhecia a vítima pelo trabalho como corretor e que a havia atraído para seu apartamento na Rua Socorro, no Jardim Centenário, onde tentou negociar com ela o falso golpe do seguro. No entanto, ela imediatamente se recusou, o que levou a uma discussão.  

Durante a discussão, Fabiano começou a agredir a corredora até ela desmaiar. Ele também contou à polícia que colocou Amalha no Jeep Renegade, carro da vítima, e a levou até a região de Porto Seco, onde continuou as agressões.  

Durante as agressões, Fabiano puxou Amalha para fora do carro e os dois brigaram fisicamente. Nesse momento, o criminoso a atingiu na cabeça com paus e pedras e a arrastou até uma árvore, onde encontrou a armação. Em seu depoimento, Fabiano disse que saiu do local no Jeep Renegade e depois passou o veículo para outra pessoa, que ainda não foi identificada.

Ainda segundo Fabiano, o objetivo era que o terceiro envolvido se livrasse do carro, mas como o caso teve grande repercussão, ele teve que abandonar o jipe na tarde (23).  

De acordo com o tenente-coronel Rigoberto Rocha, o culpado do crime foi incansável ao detalhar os fatos. Ele foi condenado por tráfico de drogas e roubo.   Segundo a polícia, o crime será equiparado a furto e ocultação de cadáver.  

Questionado sobre a participação de dois que foram encaminhados nesta tarde para a DEAM (Delegacia de Socorro), o tenente-coronel Rocha explicou que eles foram encaminhados para depor, mesmo assim a polícia continua com suas perseguições para identificar o usuário culpado pelo desaparecimento no veículo da vítima. .  

 

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