Confira a previsão do tempo para (27) em Campo Grande e demais regiões de MS.

A semana segue com temperaturas baixas (Mato Grosso do Sul), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No entanto, o casaco e o cobertor voltarão ao guarda-roupa na quarta-feira (29), quando o calor voltará a prevalecer.

Em Campo Grande, segundo o Inmet, a segunda-feira (27) será marcada por baixas temperaturas que podem variar entre 12°C e 19°C. As temperaturas devem diminuir na quarta-feira (29), quando as temperaturas voltarão a subir.  

No entanto, durante os próximos dias, enquanto o calor não voltar, será obrigatório para crianças, idosos e animais, devido à ameaça de perigo potencial (alerta amarelo), emitido através do Inmet.  

 

O “Drive Thru da Reciclagem” chega à sua edição em Mato Grosso do Sul, com o tema “Cidades são sustentáveis” – a ação acontecerá entre os dias 6 e 8 de junho nos Altos, na Avenida Afonso Pena, entre o estacionamento ao lado do Bioparc Pantanal e o Espaço Cultural Municipal da Vila Morena.

A ação da Prefeitura de Campo Grande, realizada por meio do Fundo Comunitário de Apoio (FAC) e em colaboração com a startup Du Bem Sustentável e outros parceiros, tem como objetivo conscientizar a população sobre o descarte correto dos resíduos e mostrar os efeitos positivos que são gerados por meio de práticas sustentáveis.

Para participar, os motoristas devem entrar no veículo e descartá-lo corretamente, sem precisar sair dele. Serão aceitos papel, papelão, plástico, garrafas PET, vidro, óleo de cozinha usado, sucata, ferro, eletroeletrônicos. aparelhos, tecidos, banners, medicamentos vencidos, ração para cachorros, acessórios e medicamentos, além de lâmpadas, pilhas, pilhas, entre outros.

O coordenador geral da FAC, Adir Diniz, explica a importância do evento para tornar Campo Grande uma capital sustentável.  

“Tivemos um resultado muito positivo na última edição, em março. Este ano estamos basicamente focando na conscientização ambiental e na escolarização com as crianças, pois sabemos que a escolarização traz transformação e a transformação gera cultura”, ressaltou.

A área montada para a missão também contará com um ambiente de arrecadação de doações, onde poderão ser doados roupas, calçados, alimentos não perecíveis e qualquer outro material em bom estado. Toda a renda será revertida para famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas por meio do FAC.

Também haverá oficinas sobre “Reaproveitamento de Alimentos”, “Destinação Adequada de Resíduos” e “Artesanato Sustentável”. Além disso, a programação contará com uma série de atividades educativas e culturais, atrações musicais, teatro infantil e um ambiente de leitura.

Na 11ª edição do Drive-Thru Reciclagem, foram arrecadados 8,8 tecidos, cerca de 3 a mais do que na 10ª edição.

No total: 52 quilos de latas, 430 quilos de livros, 480 quilos de papelão, 630 quilos de papel combinado, 85 quilos de garrafas PET, 235 quilos de plástico colorido, 230 quilos de plásticos, quarenta e cinco quilos de sucata de aço e 560 quilos de vidro foram doados aos 4 estabelecimentos que compõem a UTR: Atmaras/MS, Novo Horizonte, Coopermaras e Cata MS.

A Mata Atlântica, comparada a um paciente crítico segundo o engenheiro agrônomo Luís Fernando Guedes Pinto, está seriamente devastada, com apenas 24% de sua cobertura vegetal original e 12,4% das florestas maduras bem preservadas. Esse bioma abriga mais de 2. 000 espécies ameaçadas de extinção. . Apesar do diagnóstico preocupante, Guedes Pinto, diretor-executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, acredita que a solução para a crise climática está ao nosso alcance.

Para contrariar a situação, Guedes Pinto propõe acabar com a desflorestação e vender a restauração florestal em larga escala, com o objetivo de atingir até 15 milhões de hectares. Segundo ele, essa meta é viável e não compromete a expansão do agronegócio. “A produção de alimentos pode crescer sem a necessidade de desmatar”, diz.

A Fundação SOS Mata Atlântica publicou recentemente insights mostrando melhora significativa no desmatamento no bioma, especialmente nos estados que estão impulsionando o desmatamento. No entanto, persistem situações exigentes, como gastos que fragilizam a legislação ambiental e o desconhecimento da população sobre a importância da Mata Atlântica, apesar de 70% dos brasileiros viverem nessa área.

A Mata Atlântica está presente na vida de milhões de brasileiros e fornece comida, água e energia elétrica. É um dos biomas prioritários para a recuperação global e para mitigar a crise climática. “A Mata Atlântica fornece mais do que a parcela dos alimentos que comemos. e é um produtor primário de matéria-prima. Tudo depende da floresta”, diz Guedes Pinto.

Eventos climáticos extremos, como chuvas na Região Serrana do Rio e no litoral norte de São Paulo, evidenciam a falta de planejamento e gestão ambiental. “Essas tragédias mostram a necessidade de maior resiliência e recuperação. Uma floresta maior pode ter reduzido danos e vidas armazenadas”, diz.

Embora o Brasil tenha uma legislação ambiental complexa, sua aplicação é deficiente devido à fragilidade dos culpados e à falta de controle. “90% do desmatamento na Mata Atlântica dá sinais de ilegalidade, mas é baixo e poucas multas são pagas”, diz Guedes Pinto.

O atual governo conseguiu uma mudança positiva de atitudes e discursos em relação ao meio ambiente, mas enfrenta situações exigentes na implementação de políticas efetivas. “Restaurar florestas significa tirar a Mata Atlântica da USI, e nós sabemos como fazer isso, ainda queremos expandi-la”, disse.

Guedes Pinto rejeita o conceito de que uma legislação ambiental mais rígida seria ruim para o agronegócio. “A produção agrícola pode crescer sem desmatamento. Há exemplos de fazendas aderindo a práticas sustentáveis com o máximo de produtividade”, diz.

A crise climática tem solução e os movimentos individuais são importantes, mas Guedes Pinto ressalta a necessidade de responsabilizar o governo e as instituições. “Cada usuário faz a diferença, mas temos que promover políticas públicas efetivas”, conclui.

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