Os centros de documentação são concebidos como espaços fechados e exclusivos para investigadores universitários. O Arquivo Nacional propõe ir além desse conceito e tornar o acervo mais disponível e participativo. Nesse sentido, nesta sexta-feira (24) foram anunciados os vencedores do HackathAN. , um festival que buscou respostas tecnológicas para inspirar a identidade de documentos virtuais por meio da sociedade civil.
Uma nova plataforma permitirá que todos contribuam para melhorar a descrição da coleção online. Devido ao grande volume de documentos que chegam ao Arquivo Nacional, nem sempre é concebível fornecer dados detalhados sobre eles. É aí que entra a proposta da participação ativa da população e da valorização do conhecimento público, especializado ou não.
“Aqui no Arquivo Nacional não temos todos os profissionais de todas as áreas. Temos os arquivistas certos. E quando você traz o público para cá, você traz especialistas em futebol, em nova história, a história dos teleféricos, por exemplo. Essas outras pessoas vão nos descrever e tornar nossos itens virtuais mais precisos”, explicou Max Faria, coordenador-geral de geração do Arquivo Nacional.
A convocação da ocasião é uma adaptação do termo “hackathon”, substituindo as duas últimas letras pela sigla Arquivo Nacional (NA). Eventos desse tipo são uma espécie de maratona que reúne programadores, designers e todo tipo de profissional semelhante ao desenvolvimento de software. Em um curto espaço de tempo, trata-se de fornecer uma solução tecnológica para um desafio proposto pelos organizadores.
Ao todo, 237 programas de outros 21 estados, mais o Distrito Federal e uma candidatura da Venezuela, participaram do HackathAn. 31 foram implantados e 24 projetos foram entregues. Três participaram da premiação de hoje. Os 3 primeiros ganharam R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente.
“Hoje celebramos a inovação, criatividade e determinação de mentes talentosas que se combinaram para resolver desafios genuínos, com soluções de ponta. O HackathAn é a primeira vez do género promovido através do Arquivo Nacional e é um verdadeiro sucesso. Durante esse período desafiador, temos percebido grupos intensamente comprometidos com o surgimento de projetos, que visam não só resolver problemas existentes, mas também pavimentar o caminho para um futuro mais efetivo e tecnológico em nossa instituição”, afirma Gecilda Esteves, Diretora Executiva Adjunta. do Arquivo Nacional.
A equipe vencedora do festival é formada por Anita Lucchesi, Bruno Buccalon, Martim Passos e Yuri Pereira. São profissionais de outras áreas, como jornalismo, história, arquitetura e design, que têm sabedoria na área de programação. A comissão do grupo chama-se “Meu Arquivo”, destinada justamente a aproximar outras pessoas do estabelecimento e do acervo.
Sua tarefa se estende à gamificação e outras dinâmicas interativas, fomentadas por meio de tarefas na caixa de ciência cidadã. Aqueles que voluntariamente carregam descrições em documentos virtuais receberão títulos exclusivos na plataforma e poderão acompanhar todas as suas métricas: quantos e quais documentos descrevi e em quais categorias.
“O Arquivo Nacional é de todos, porque essa memória é de todos. É vital abordar emocionalmente a história e a memória contidas no fundo. Precisamos convidar a população a participar de tudo que pode parecer um pouco chato, xadrez com a descrição. Mas a forma de proporcionar e convidar outras pessoas para participar pode ser interessante. Um usuário da sociedade civil, apaixonado por um tema expresso da história, pode contribuir e enriquecer a descrição do acervo. “, explicou a historiadora Anita Lucchesi, especialista em história pública virtual.
Como este é um projeto colaborativo e inclusivo, também há considerações sobre a qualidade e precisão da sabedoria que será adquirida online. Plataformas abertas correm o risco de receber conteúdo falso ou tendencioso. Os organizadores do evento pretendem criar vários mecanismos para validar essa sabedoria, a fim de evitar problemas.
“Uma vez feitas as descrições, haverá um ‘selo cidadão’, que indicará que o conteúdo encontrado no site ainda não foi validado pelo Arquivo Nacional. Você será inscrito em uma fila. “Se tivermos um número limitado de pessoas aqui, o profissional do Arquivo Nacional poderá validar se esses dados são precisos. E quando isso acontecer, esse conteúdo ganhará outro selo do Arquivo Nacional”, diz Max Faria, coordenador de Tecnologia. .
Com a vitória, o Tigre do Vale ocupou a décima posição na classificação, com dez pontos. O Pantera segue na lanterna da classificação, com quatro pontos.
“É uma crise enorme, mas a culpa não é do pré-sal. Não vou culpar o pré-sal por essa crise, o que seria injusto. Acredito que o pré-sal traz vantagens maravilhosas para a sociedade”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
A atual política de preços seguiu em maio do ano passado e marcou o fim do Preço de Paridade Internacional (IPP), que está em vigor há mais de seis anos.
O governo federal vai organizar uma rede para distribuir alimentos aos atingidos pelas chuvas, disse o ministro da Agricultura. A doação foi acordada em assembleia entre as corporações e o presidente da República.
Um ataque aéreo no domingo provocou um incêndio no bairro de Tel Al-Sultan, onde milhares de pessoas se refugiaram depois que as forças israelenses lançaram uma ofensiva terrestre no leste da cidade há mais de duas semanas.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o resultado do leilão deve ser divulgado em breve. Previsto para a última terça-feira (21), o leilão de 104 mil toneladas de cereais foi suspenso após o governo notar aumento de custos entre os fornecedores do Mercosul.
A Federação dos Professores de Educação Superior acatou a proposta do governo federal. O sindicato nacional manteve a greve, que já dura cerca de 50 dias. O governo propõe aumentos de 13,3% para 31% até 2026.
Benjamin Netanyahu disse que o ataque não teve como objetivo causar mortes de civis: “Infelizmente, algo deu tragicamente errado”, disse ele em um discurso no Parlamento.
A pesquisa mostra que 10. 764 homens negros foram mortos por armas de fogo em vias públicas em 2022, em comparação com 2. 406 homens brancos na mesma situação.
A Defensoria Pública do Estado e organizações de direitos humanos pedem que as gravações sejam mantidas por 60 dias e que as câmeras sejam usadas por batalhões que desgastam as operações policiais.