Da água sanitária aos voluntários: o que o Rio Grande do Sul quer agora?

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Há mais de duas semanas, vivendo sob os efeitos da pior crise climática do Rio Grande do Sul, apenas cerca de 77 mil pessoas abrigadas em cerca de 700 abrigos, além dos 538 mil desabrigados em 449 municípios, ainda precisam de muitas doações de outros segmentos. A necessidade de bens básicos é dinâmica e pode substituir o dia a dia, dependendo da demanda dos moradores de rua e da chegada de doações.

No momento, o chamado é para água sanitária que será destinada ao Vale do Taquari. A Defesa Civil deve recolher uma tonelada do produto até o fim desta semana. “A água sanitária é utilizada para cortar lodo e garantir a higiene nas residências, prevenindo doenças e promovendo a saúde das famílias afetadas”, explica a empresa.

A Defesa Civil também pede detergentes, desinfetantes, escovas de dentes, xampus e desodorantes. “As três últimas peças são doações pouco frequentes e muito para higiene pessoal”, diz.

Para facilitar a mobilidade e o destino das doações, uma central de atendimento do governo gaúcho direciona a entrega das mercadorias. Os transportadores que transportam mais de uma tonelada devem ligar para o 0800 205 5151 para saber para onde vão as mercadorias. O objetivo é destinar as doações de forma temporária e distribuí-las de forma equitativa.

Ao contrário do que tem circulado em aplicativos de mensagens e redes sociais, não há queda brusca nas doações e, segundo a Defesa Civil, o processo de chegada e entrega das doações segue normalmente. “Tem sido muito intenso no dia a dia. No momento, o governo do RS está trabalhando para organizar a logística de todas as doações recebidas, para que possam ser obtidas e entregues mais rapidamente”, disse o ministério.

Muito conhecido no setor naval graças à sua trajetória no programa Siga Bem Caminhoneiro, André Jansson, mais conhecido como André Truckando, é a ponte logística entre quem precisa doar e os transportadores que podem enviar a mercadoria para o Rio Grande para fazer o Sul.

Jansson acredita que houve um leve alívio no transporte de cargas após duas semanas de mobilização, o que é natural para ele. “No início, atendíamos ligações ao longo do dia, até altas horas da manhã. Hoje, este valor “diminuiu ligeiramente, cerca de 30%, mas ainda há muita remessa por enviar. Temos cerca de trezentas toneladas para embarcar do Rio de Janeiro para o Rio Grande do Sul, são 10 a 12 carretas por vez”, diz o relatório.

Também destaca o desejo de explicar às transportadoras que os carros que transportam ajuda humanitária não serão parados ou multados por falta de notas fiscais, mas lembra que a preocupação permanece entre os caminhoneiros. ” Anexamos todos os documentos [da fiscalização e dos órgãos] que envolvem a liberação de mercadorias, especificamos às transportadoras que quem tem crachá da Proteção Civil não paga pedágio nas rodovias federais do Rio Grande do Sul”, disse.

Segundo o caminhoneiro, transportar uma carreta com doações do Triângulo Mineiro, onde mora, custa entre R$ 8 mil e R$ 10 mil.

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