Pela ruptura do Brasil com o Estado de Israel

O governo brasileiro terá que romper relações diplomáticas com o Estado terrorista e genocida de Israel sem demora. Vamos ter que perguntar ao governo brasileiro. É uma exigência ética de decência e dignidade humana. Ou pedimos ou seremos excluídos.

  Os governos não podem continuar de braços cruzados e adoptar atitudes declarativas face ao brutal massacre de crianças, mulheres e outros habitantes inocentes de Gaza por parte de Israel.  

Depois de deslocar mais de um milhão de palestinos para a cidade de Rafah, Israel bombardeou e dizimou a população nos últimos dias, semeando terror e medo, enchendo campos de refugiados com corpos mutilados. Já foram 36 mil assassinatos, totalizando 14,1 mil jovens e 9,2 mil mulheres. . Ele não tem dignidade. Só há covardia e desumanidade.

É uma guerra de vingança e uma guerra de extermínio. Israel tem o direito de se proteger contra ataques terroristas do Hamas. Mas esse direito significa punição impiedosa para toda a população de Gaza. Significa a destruição de cidades, o deslocamento de pessoas, a destruição de corpos inocentes, a morte por fome e sede.

Israel cometeu uma sucessão de crimes e brutalidades contra palestinos comparáveis aos cometidos pelos nazistas contra judeus. Israel não tem o direito de invocar o banho de sangue dos judeus pelos nazis para apagar os crimes horríveis que cometeu contra os palestinianos. Ele não tem o direito de invocar a reminiscência dos judeus que morreram nos campos de concentração para lavar o sangue das crianças palestinas massacradas, dilaceradas e amputadas. Fazer tais invocações é consagrar um crime imperdoável diante da reminiscência e do sacrifício dos judeus que morreram sob o nazismo.

As bombas israelenses abafarão os gritos dos jovens palestinos com corpos mutilados e queimados. Eles abafarão os gritos de jovens cujos braços e pernas foram amputados sem anestesia. As bombas israelenses abafarão os gritos dos jovens que veem suas mães dilaceradas ou os gritos das mães que veem seus filhos reduzidos a uma massa disforme de carne e osso.  

Os gritos comoventes de crianças, mulheres e palestinos inocentes soarão nos ouvidos das futuras gerações de judeus para lembrá-los de que tiveram um governo criminoso, assassino, terrorista e genocida. Esses gritos de dor ressoarão a todo momento muito mais alto do que as bombas israelenses a longo prazo.

A humanidade nunca será capaz de fazer o que os nazistas fizeram com os judeus. Mas também não podemos saber o que o Estado de Israel está a fazer aos palestinianos. São duas histórias de infâmia, impiedade, brutalidade, crueldade sem fim.

Grande parte do povo alemão foi cúmplice dos crimes nazistas. Os judeus terão que se perguntar hoje se são cúmplices de um governo assassino. É verdade que parte do povo judeu não é fácil: um cessar-fogo, o fim do conflito. a guerra, a libertação dos reféns do Hamas e o fim do banho de sangue dos palestinos. Mas alguns judeus continuam a cometer os crimes e banhos de sangue planejados pelo governo.  

O Estado e o governo de Israel são bandidos. Eles violam sistematicamente leis e leis estrangeiras. Atropelam as resoluções da ONU. Eles estão cometendo crimes de guerra em série. Membros da liderança civil e militar do governo israelense terão que ser presos, levados à justiça e condenados por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Estes líderes merecem o seu Tribunal de Nuremberg.  

A brutalidade ilimitada e constante de Israel exige que passemos de declarações condenatórias a ações. Permanecer no texto declarativo é uma omissão diante da desumanidade de Israel.

Lula teve a coragem de condenar seriamente o governo israelense. Mas agora, a marca da coragem exige que Lula dê um passo à frente. Exige que Lula rompa sem demora relações diplomáticas com o Estado de Israel. Exige que o governo brasileiro adie sem demora a suspensão da importação de armas, peças e aparato militar de Israel. O Brasil terá que impedir a exportação de peças que podem ser usadas simplesmente por meio da indústria militar israelense.

Bolívia e Colômbia, nossos vizinhos, já cortaram relações diplomáticas com Israel por considerarem seu governo genocida. Se o Brasil precisa formar uma liderança à altura de seus vizinhos, terá que adotar a mesma atitude da Bolívia e da Colômbia.

Mas, acima de tudo, o governo brasileiro terá que romper relações diplomáticas para mostrar que não tolera os massacres de outros inocentes em Gaza. O governo lidera uma cruzada estrangeira para cortar relações diplomáticas com Israel, já que é um país rebelde e ilegal. estado.

Cabe a nós, cidadãos indignados com os crimes de guerra do governo e dos militares israelenses, conclamar o governo brasileiro a romper relações diplomáticas com o Estado judeu. Nossas emoções de piedade e compaixão nos obrigam a pedir ao governo brasileiro que dê esse passo.

Teremos de apoiar os israelitas que precisam do fim da guerra e da queda do governo corrupto de Netanyahu. Teremos que apoiar os milhares de acadêmicos de universidades americanas que ocuparam as instalações, entraram em confronto com a polícia, para acabar com a guerra e a favor dos palestinos. Teremos de nos unir aos palestinianos para que possam ter o seu próprio Estado frouxo e indefinido, livre das agressões intermináveis a que são submetidos através do Estado sionista de Israel.

Aldo Fornazieri – Professor da Faculdade de Sociologia e Política e Liderança e Poder.

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