‘Volte para os bairros escravos’: pais se manifestam contra o racismo na escola da Cidade do México

Métropolesmetropoles. com

27/05/2024 14:09, atualizado em 27/05/2024 14:09

Os pais de um adolescente de 14 anos denunciaram um novo caso de racismo em escolas do Distrito Federal. Desta vez, o suposto ataque ocorreu em uma escola particular da Asa Sul, durante uma partida de futebol, em março deste ano. No entanto, isso só foi revelado nesta segunda-feira (27/5).

Na ocasião, como lembram os pais da adolescente, Sabryna Melo e Luiz Claudio Oliveira, de 46 e 51 anos, respectivamente, o filho foi alvo de diversos ataques racistas, apresentados por meio de outro colega do mesmo ano que teria agredido o menino com insultos como “macaco”, “retorno à senzala” e “retorno à África”.

No dia seguinte, após os crimes de 18 de março, houve novos ataques, quando alunos se reuniram em frente à escola.

Os pais detectaram ajustes no hábito do filho e souberam do caso. A coordenação da escola foi contatada e um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Mas, na época, o casal não veio a público falar sobre o ocorrido.

“Nos reunimos com o próprio diretor da escola, que disse que as medidas previstas no regulamento escolar seriam tomadas, mas depois constatamos que todas essas respostas foram ineficazes. Eles fizeram uma convenção em uma terça-feira, às 19h, na qual nenhum dos pais do aluno agressor ou representantes da escola estavam presentes”, explicou a mãe da vítima.

Luiz Claudio, pai da adolescente, também diz que o casal questionava continuamente a permanência do agressor na instituição de ensino. “Tenho perguntado continuamente ao diretor da escola por que esse caso não resultou em expulsão, como ocorreu no mesmo cenário em algumas ocasiões. “outra escola aqui na Cidade do México. Por que esses casos são diferentes?No entanto, ele me disse que “essa não era a posição para fazer justiça”. Enquanto isso, o aluno que cometeu racismo ao lado do meu filho escreve uma redação e continua andando pela escola. normalmente, como se o crime que ele cometeu não importasse”, disse Luiz.

Insatisfeitos com a atitude da escola e sem cogitar a conversão da unidade educacional do filho, Sabryna e Luiz agora esperam que o caso seja encaminhado à Justiça para encontrar uma solução. “Nosso filho que sofreu os ataques, não é aquele que abandona a escola” Não é ele que vai ser privado da interação da escola e dos amigos com quem estuda. É por isso que vamos à Justiça para proteger a saúde e os direitos do meu filho”, disse Sabryna.

Representando o casal, os advogados cíveis e criminais Bruno Freitas e Ailton Rodrigues dizem que a expulsão do estudante agressor é “a menor das expectativas”. “É uma solução que já tivemos em outros casos semelhantes aqui no Distrito Federal. Além disso, também esperamos que os pais e a escola sejam responsabilizados, da forma que a decisão julgar adequada”, disseram.

O caso de março na escola Sigma é apenas um dos vários outros incidentes de racismo pessoal na Cidade do México apenas este ano.

No dia 3 de abril, a Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, localizada na Quadra 906 d’Asa Sul, publicou uma nota de repúdio em que denunciava um crime de racismo sofrido pelos alunos da instituição, um ataque de futsal contra uma equipe de acadêmicos da escola. . Galois.

No dia 1º de maio deste ano, familiares de uma adolescente de 15 anos, aluna do nono ano do Colégio Pódion, 713 Norte, denunciaram um caso de racismo e preconceito vivido por uma mulher durante um jogo de dodgeball na escola, em abril do ano passado. 1nove.

Para Sabryna Melo, não são esses casos que estão aumentando, mas os processos judiciais movidos por meio de pais e outros membros da comunidade. “Quando contamos à imprensa o que tinha acontecido com o nosso filho, ficamos com muito medo da reação. dos nossos colegas na escola e o que seria no dia seguinte [da matéria que está sendo publicada]. Mas dissemos que era necessário, porque denunciar é a única forma de garantir defesa efetiva e justiça diante desse tipo de instância e diante de outras instâncias de racismo que nossos jovens ainda têm que enfrentar”, concluiu a mãe da adolescente.

Em nota, a Escola Sigma reafirma seu compromisso com a educação antirracista, atuando pedagógica e disciplinarmente.

Sobre o referido episódio, a escola também indicou que prestou toda assistência às famílias e alunos afetados e que o aluno, culpado pelos crimes, ganhou uma sanção disciplinar prevista no regulamento da instituição. A escola indicou que o registro havia sido enviado por meio da escola ao Conselho Tutor.

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