50 milímetros de chuva atingem Mato Grosso do Sul

A maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul acordou com chuva nesta sexta-feira (24). Em algumas cidades, as chuvas começaram por volta das 23h. na quinta-feira (23) e durou até a madrugada desta sexta-feira (24).

A chuva foi suficiente para aumentar a umidade relativa do ar, a qualidade da respiração, provocar leve queda nas temperaturas e “impulsionar” o plantio de milho no estado.

A frente sem sangue, aliada ao avanço dos cavados e à presença de baixa pressão atmosférica, tem trazido chuvas e vai baixar as temperaturas em Mato Grosso do Sul.

Com isso, a sexta-feira (24), o sábado (25) e o domingo (26) serão de muito frio, chuva, trovoadas, ventos, raios, granizo, trovoadas, céu nublado e nublado.

O Inmet emitiu dois cartões amarelos (perigo potencial) devido às fortes chuvas e temperaturas mais baixas em Mato Grosso do Sul.

Isso significa que pode haver chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h) e granizo. Há baixo risco de quedas de energia, danos em lavouras, queda de galhos de árvores e alagamentos. Além disso, haverá queda de temperatura entre 3ºC e 5ºC, com leve risco à saúde.

De acordo com gráfico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 50,2 milímetros de chuva foram registrados em Dourados nas últimas horas.

Em Maracaju, foram registrados 44,6 mm e em Campo Grande, 16,8 mm. Segundo o meteorologista Natálio Abrahão, alguns municípios do estado estão chovendo há 32 dias consecutivos.

 

 

*Dados: Inmet e meteorologista Natálio Abrahão

 

A umidade relativa é a quantidade de água na forma de vapor disperso no ar.

A umidade do ar é maior quando há precipitação. A evaporação da água superficial e a transpiração são dois fatores que influenciam a umidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade recomendada é de pelo menos 60%. Altos níveis de qualidade do ar e da respiração.

A ferramenta utilizada para medir a umidade é o higrômetro.

A chuva também trouxe alívio para os produtores de milho de Mato Grosso do Sul. Os produtores rurais comemoraram o retorno das chuvas. A falta de chuva já reduziu a produtividade do milho em 19,23%.

Estima-se que a colheita será 5,82% menor que a do último ciclo (2022/2023), alcançando uma colheita de 2,218 milhões de hectares. A produção é estimada em 11,4 milhões de toneladas, queda de 19,23%, e a produtividade está prevista em 86,3 sacas constantes. com hectare, mínimo de 14,25%.

De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), na segunda safra de milho de 2023/2024, houve perdas significativas nas perspectivas de produção devido ao estresse hídrico.

Esse cenário desfavorável afetou um total de 474 mil hectares em diversas regiões do estado, incluindo sul, sudoeste, centro, oeste, nordeste, fronteira sul e sudeste.

Os períodos secos ocorreram entre março e abril (10 a 30 dias de estresse hídrico) e, mais recentemente, entre abril e maio (10 a 20 dias de chuva).

No segundo trimestre de 2024, o fenômeno El Niño deve perder força para dar lugar ao La Niña. Durante a transição entre esses fenômenos, há uma fase de neutralidade com 83% de probabilidade, caracterizada por temperaturas oceânicas dentro das temperaturas gerais. Limites.

No entanto, durante os meses de julho, agosto e setembro, a probabilidade de ocorrência de La Niña é superior a 49%. Isso pode afetar a safra de milho devido a adversidades climáticas, como chuvas abaixo da média, granizo, geadas. e baixas temperaturas.

De acordo com o Inmet, os seres humanos querem tomar precauções essenciais contra o frio. Para conferir:

Ainda segundo o Inmet, o tempo chuvoso demanda atenção dos demais moradores de Mato Grosso do Sul. Para conferir:

A previsão para os feriados e o fim de semana em Mato Grosso do Sul, entre quinta-feira (30) e domingo (2), indica um bom tempo com sol e poucas nuvens.   Esse cenário climático se deve à ação de uma fórmula de maior estresse atmosférico que favorece o tempo seco.

As temperaturas permanecem amenas durante a madrugada, com valores entre 7°C e 12°C, basicamente no centro-sul do estado, no entanto, a lenta elevação continua, atingindo valores entre 28°C e 34°C durante o dia.

Já os ventos atuam entre os quadrantes sul e leste com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Ocasionalmente, podem ocorrer rajadas de vento acima do esperado.

Confira abaixo a previsão do tempo para a região do estado: 

Para Campo Grande, são esperadas temperaturas mínimas entre 12°C e 19°C e temperaturas entre 24°C e 28°C.

A região do Pantanal deve registrar temperaturas mínimas entre 12°C e 20°C e temperaturas entre 25°C e 32°C.

Em Murtinho, são esperadas mínimas de 9°C e 19°C e máximas entre 26°C e 34°C.  

A previsão é que o norte do estado registre temperaturas mínimas entre 13°C e 18°C​​e temperaturas entre 27°C e 31°C.

Cidades da região de Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas mínimas entre 11°C e 19°C e máximas entre 23°C e 28°C.

Anaurilândia terá mínimas de 9°C e 16°C e máximas entre 23°C e 29°C.  

Na região da Grande Dourados, as temperaturas mínimas devem ficar entre 8°C e 14°C e as máximas entre 21°C e 29°C.

São esperadas temperaturas mínimas entre 8°C e 16°C e máximas entre 20°C e 27°C.  

A região do Iguatemi terá temperaturas mínimas entre 7°C e 14°C e temperaturas entre 22°C e 28°C.  

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O projeto de lei que regulamenta estudos em seres humanos, conhecido como Cobaia Humana PL, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (29).

O texto estabelece novas necessidades morais e clínicas nos estudos e cria critérios para a fabricação, uso, importação e exportação de bens ou produtos para o estudo, bem como para o armazenamento e uso de conhecimentos e materiais biológicos humanos.

O projeto sancionou dois trechos da proposta por meio de vetos parciais.

O primeiro é alvo de denúncias de entidades de academia de ginástica, como a Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e o CNS (Conselho Nacional de Saúde). O artigo estabelecia que os participantes obteriam o grau de pesquisador por um período determinado de até cinco anos após a conclusão do curso. Conclusão da investigação clínica.

O segundo trecho, vetado por ele, afirmava que o envolvimento de um membro de uma organização indígena nos estudos seria divulgado à Coroa, o que foi contestado por meio do Departamento dos Povos Aborígines e do Departamento de Educação.

As secretarias consideraram que esse artigo violava o preceito da igualdade e apontavam para um cenário imaginável de “proteção estatal” em relação aos povos indígenas, condição que, segundo os ministérios, já foi superada por meio de legislação.

O Senado aprovou o projeto em abril deste ano em uma votação simbólica (sem contar votos). Outro ponto criticado na elaboração do texto foi o prazo concedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a inspeção e liberação de produtos. importado para fins de estudo, o que foi mantido na sanção a Lula.

A proposta estabelece um prazo máximo de 90 dias corridos para estudos de adequação de programas de ensaios clínicos em humanos para o registro de um produto. No caso de produtos complexos, o prazo é de 120 dias corridos.

A comissão também determina que estudos com seres humanos devem ser submetidos a estudos morais prévios realizados em uma única passagem pelo Conselho de Ética em Pesquisa (CEP). O executivo decidiu que a fiscalização, regulação e fiscalização seriam da alçada da Anvisa.

 

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