A tragédia do Rio Grande do Sul chega ao fim com dezenas de mortes e milhares de desabrigados

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As fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que começaram no dia 27 de abril, já causaram 83 mortes e deixaram 121. 957 pessoas desabrigadas, segundo dados atualizados da Defesa Civil do Estado na manhã desta segunda-feira (6). Em Porto Alegre, as áreas mais afetadas do estado são os vales dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos e Gravataí. No domingo (5), o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), editou um decreto sinalizando calamidade pública em 336 dos 497 municípios gaúchos, com 345 localidades afetadas pelas chuvas.

A Defesa Civil do Estado contabilizou 111 desaparecidos e 276 feridos; Quatro óbitos seguem em investigação. Um total de 850. 422 pessoas foram afetadas pelas chuvas, somando 19. 368 em abrigos. Em todo o estado, 854 mil pessoas estão sem água e 424 mil sem energia. Estima-se que a fonte de combustível de cozinha esteja comprometida em 30% do estado.

A fonte de combustível não será afetada na capital, segundo o Sindicato Estadual do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpreto), no entanto, localidades como São Leopoldo e Eldorado do Sul perceberam sua fonte afetada, devido ao fechamento de estradas, 157 foram bloqueadas. O governo estadual criou um link de atualização em tempo real para localizar os bloqueios de estradas.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse que bloqueios em rodovias e ferrovias estaduais estão impedindo a fonte estável de biocombustíveis. Para obter combustíveis com controle de qualidade suficiente, a empresa permitiu a flexibilidade de misturar biodiesel em diesel e etanol em gasolina.

Em um vídeo sobre resgates. Também mobilizaram tropas nos municípios mais afetados pelas chuvas para evitar qualquer perturbação da ordem, somando saques, roubos e brigas.

O vice-governador do estado, Gabriel Souza (MDB), também pediu à população por meio da internet que não adote o turismo de crise, ou seja, que não percorra as localidades afetadas para ver o que aconteceu ou qual é o cenário. Souza pede aos interessados que compareçam e se ofereçam para ir à página do sosenchentes. rs. passv. br para quem precisar de ajuda de forma combinada.

No dia 1º de maio, o governo estadual declarou estado de calamidade pública e, desde então, pediu ajuda do governo federal para lidar com a situação. Eduardo Leite pediu o cancelamento do pagamento mensal da dívida do Estado com a União, de 3,5 bilhões de reais, que ficará suspenso enquanto durar a reconstrução dos danos causados pelas chuvas. Se a demanda for atendida, os recursos serão usados para reparar a infraestrutura e reativar a economia local.

O governador também pediu o envio de recursos ao estado e disse que um “Plano Marshall” seria para reconstruir o Rio Grande do Sul, referindo-se aos recursos enviados pelos Estados Unidos para a reconstrução de países europeus após a Segunda Guerra Mundial. (1939-1945).

Além disso, destacam-se projetos da sociedade civil nas áreas de resgate de pessoas, doações e distribuição de alimentos. Nas redes sociais, multiplicam-se as postagens sobre resgates, preparação de doações e alimentos para os desabrigados. Os profissionais estarão oferecendo suas instalações para ajudar as vítimas, acrescentando psicólogos.

A segunda-feira (6) trouxe uma trégua das intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o dia 26 de abril, causando alagamentos, transbordamentos de rios, deslizamentos de terra, mortes e deslocamentos, entre outros prejuízos.

A previsão prevê tempo ensolarado intenso na segunda e terça-feira na maior parte do estado, com exceção do Sul e partes do Oeste, onde há previsão de chuva, afetando todo o estado nesta quarta-feira. Previsão de sol, mas na sexta e no sábado há instabilidade imaginável em todo o Rio Grande do Sul.

Nesta segunda-feira, a ponta do Guaíba caiu 3 cm, chegando a 5,27 m, segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Agência Nacional de Águas. No entanto, o ponto permanece acima do ponto de alerta, 2,5 m, e do ponto de inundação, 3 m.

Também há cautela devido aos alagamentos no sul do estado, especialmente em Pelotas e Rio Grande, onde há temores do aumento da ponta da Lagoa dos Patos, que no domingo já estava 1,7 m acima do nível geral.

As chuvas em todo o estado foram classificadas como “persistentes e em volumes comuns”. Para se ter uma ideia do volume, nos últimos dias choveu de acordo com a previsão média para os próximos 3 meses, ou seja, 420 mm.

De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, as fortes chuvas foram causadas por um fluxo de umidade da região norte do país. Soma-se a isso uma frente sem sangue vinda do interior do oceano, que intensificou as chuvas no sul do país. do estado. Os ventos resultantes do fenômeno ultrapassaram os 80 km/h.

O jogo das duas frentes gerou uma zona anticiclônica, provocando fortes chuvas. As chuvas começaram no dia 27 de abril, quando algumas localidades do Vale do Rio Pardo, como Santa Cruz do Sul, foram atingidas pelo granizo.

Em Porto Alegre houve um tufão com mais de 1. 200 raios. No dia 28, 15 municípios registraram o impacto da chuva e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para tufão para toda a região sul. do estado. No dia seguinte, um alerta vermelho foi emitido para toda a região sul do estado.

Na terça-feira, 30 de abril, ocorreram as primeiras 8 mortes devido a enchentes e tempestades. Além disso, vários trechos da rodovia foram bloqueados: a BR-290, em Eldorado do Sul, viu o asfalto destruído pela água. Uma ponte desabou no município de Santa Tereza.

Em 1º de maio, quando o governador decretou estado de calamidade pública, os estragos já haviam afetado diversas regiões do Rio Grande do Sul. O número de mortos chegou a 11 e deslizamentos de terra e outras pontes desabaram sob a força do vento. No final do dia, a Defesa Civil alertou a população do Vale do Taquari para deixar a área.

No dia seguinte, quinta-feira, o ponto do rio Taquari chegou a 30 metros, o ponto mais alto da história. Guaíba, em Porto Alegre, ultrapassou o nível de inundação, chegando a 3,63 metros. O número de mortos subiu para outras 32 pessoas e há uma redução parcial no rompimento de uma barragem entre Cotiporã e Bento Gonçalves, além do rompimento de pontes em outros municípios do estado.

A situação em Porto Alegre piorou no dia 3 de abril, quando a ponta do Guaíba ultrapassou 4,6 m e chegou a 4,77 m no fim do dia. As águas chegaram à rodoviária, às ruas do centro histórico, aos centros Internacional e do Grêmio e a outros pontos. O Aeroporto Internacional Salgado Filho foi fechado, com o cancelamento de todos os voos de e para a capital paulista.

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