Alexandre de Moraes se despede do TSE após dois anos como presidente

Menu

A ministra Cármen Lúcia atualizará Moraes à frente da Corte; O projeto do ministro será comandar a Justiça Eleitoral nas eleições de outubro

Após dois anos como presidente da Corte, Moraes será substituído pela ministra Cármen Lúcia, que tomará posse oficialmente no dia 3. As eleições municipais de outubro deste ano serão o primeiro desafio primário de sua gestão.

Também na Justiça, Moraes travou uma guerra contra fraudes nas cotas eleitorais de gênero. Em 2023, o Plenário emitiu 61 condenações sobre o tema. Este ano foram mais de 20.

O ex-presidente agora luta, com poucos meios, para tentar contrariar sua condenação. Como principal argumento, Bolsonaro usou uma suposta tese de suspeição contra Moraes, justamente por causa do cargo descrito como chefe do Tribunal Eleitoral.

Apesar da homenagem prestada ao ministro, a despedida de Moraes traz uma lista de processos para a pauta do TSE. Entre os processos está o recurso contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que condenou o ex-governador Anthony Garotinho a treze anos e nove meses de prisão. O político também não é elegível.

Assine nossa newsletter e receba uma newsletter matinal

Brasileiros divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e obtêm dados em universos paralelos. A vitória de Lula, apesar de tudo, nos dá a perspectiva de retomar uma vida em um país que é pelo menos normal. No entanto, essa reconstrução será complicada e levará tempo. E o seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Então, se você é um dos brasileiros que ainda apreciam e praticam o jornalismo inteligente, ajude a CartaCapital a continuar lutando. Contribua o máximo que puder.

Assine nossa newsletter e receba uma newsletter matinal

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *