Estudo demonstra a sustentabilidade do café da floresta de Rondônia

Um estudo inédito mostra que mais de parte da região das Matas de Rondônia é formada por florestas, principalmente devido à contribuição das reservas indígenas.

Estudo inédito realizado pela Embrapa demonstra a sustentabilidade da cafeicultura em Matas de Rondônia. Graças ao uso de geotecnologia e imagens de satélite, as tabelas registraram 0 desmatamento em sete dos 15 municípios da região, entre 2020 e 2023. Em toda a região, evidências de desmatamento de domínio florestal foram descobertas em menos de 1% do domínio total ocupado pela cafeicultura. As pinturas também mostram que mais de uma parte dos territórios dos 15 municípios somados são cobertos por florestas, que no total, 2,2 milhões de hectares de vegetação local. Leia o e-book completo aqui.

As florestas de Rondônia são responsáveis por mais de uma parcela da produção de café de Rondônia. A produção regional está se desenvolvendo e ampliando o mercado para seu produto, o café especial. A região é o berço do “robusta amazônico”, a primeira variedade do mundo a obter o selo de Indicação Geográfica para cafés canephora sustentáveis. A bebida gerada a partir de cereais amazônicos tem ganhado importância em feiras e concursos nacionais e estrangeiros como uma das mais exóticas e atrativas do ponto de vista sensorial.

De acordo com produtores de café da região florestal de Rondônia (Caferon), além do mercado brasileiro, o robusta amazônico é vendido em países da América do Sul, Ásia e Europa. As negociações comerciais não são simples. Para ampliar o mercado comprador, os produtos agrícolas da Amazônia estão sob maior pressão para garantir a sustentabilidade do processo, como disse Juan Travain, produtor rural e presidente da Caferon. Sabíamos que a cafeicultura na região era sustentável, “mas não tínhamos essa evidência clínica. E o estudo comprova isso. Esse conhecimento terá que triunfar no mundo. Precisamos torná-los conhecidos, às vezes com grande impacto nacional e estrangeiro”, diz.

O estudo também destaca pontos que podem ajudar a cadeia local a atender a demanda de novos mercados, sem criar espaços florestais. A cafeicultura na região tem maior produtividade por meio da aplicação da geração e também pode ocupar grandes áreas de pastagem, representando 1,9 milhão de hectares, o que é menos do que uma parte do domínio total da região.

“Vamos tentar ocupar esses espaços novamente, mas de uma forma mais sustentável e fisicamente mais poderosa porque temos mais tecnologia. A Amazônia será um celeiro de café para o mundo, de forma mais sustentável e alinhada a todos os padrões. “

Travain sai.

Além da conservação ambiental por meio dos produtores, o estudo destaca a contribuição das reservas indígenas, que mantêm e conservam vastos “blocos” de florestas locais, totalizando 1,2 milhão de hectares. Juntos, esses espaços vegetais locais representam 56% de todo o território. das florestas de Rondônia, ou 2,2 milhões de hectares (ha).

Identificar os cafezais não foi uma tarefa fácil. Mesmo com a ajuda de imagens de satélite de alta solução espacial, não é imaginável automatizar a popularidade dos cafeeiros, já que a maior concentração de árvores é descoberta em pequenas propriedades rurais, seja com outras culturas, ou mesmo nas bordas de florestas.

Das 37 mil casas rurais da região de Matas de Rondônia, declaradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), menos de 9 mil são dedicadas à cafeicultura e, entre elas, 95% são casas de parentes pequenos, com 3,5 hectares cultivados. com café, na mídia.

Ronquim descreve as pinturas como árduas e exigiram a participação de muitos técnicos, pesquisadores, analistas e estagiários.

No vídeo abaixo, ele conta como a equipe superou as difíceis situações de identificação de cafeeiros em pequenas casas rurais no vasto território de Matas de Rondônia.

Enrique Alves, pesquisador da Embrapa Rondônia (SP) e coautor do livro, relata que a rede local se articulou com o governo estadual para lançar um programa de desmatamento zero semelhante ao cafeicultura. Essa proposta de política pública pode ser apontada como um dos primeiros resultados do projeto, que tem como base a Lei nº 5. 722/2024, que transformou a valorização de qualidade e sustentável do robusta amazônico em patrimônio cultural e imaterial do estado de Rondônia.

“Precisamos de um programa não só para mitigar as perturbações ambientais relacionadas à cafeicultura, mas também para evitar o desmatamento”, diz Alves. A proposta será apresentada ao governo estadual e representantes da cadeia cafeeira entre os dias 9 e 10 de maio, em conferência em Cacoal (RO).

O mapeamento do uso e da profissão da cafeicultura em Rondônia faz parte das atividades do projeto CarbCafé Rondônia, liderado por meio da Embrapa Territorial, em parceria com a Embrapa Rondônia, a Caferon e o Sistema Cooperativo de Crédito Brasileiro, Divisão Rondônia (Sicoob-RO). Os estudos também se propõem a analisar o carbono armazenado no solo e nas lavouras de café e a elaborar, em uma segunda fase, um estoque de carbono das culturas cerealíferas da região.

*Com da Embrapa

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