Mato Grosso do Sul registra aumento de mortes por dengue, totalizando 19 óbitos

Após um mês sem registrar mortes por dengue, o boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira (29) com um caso de morte pela doença registrado no município de Chapadão do Sul, a 330 quilômetros de Campo Grande.   

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima é um homem de 38 anos, que morreu no dia 27 de maio. De acordo com o auto, o homem sofria de diabetes e hipertensão.  

Até o momento, em Mato Grosso do Sul, o número de vítimas causadas pelo mosquito Aedes Aegypti é de 19. Outros 15 óbitos estão em investigação.  

No início de abril, o Ministério da Saúde anunciou que os casos de dengue em Mato Grosso do Sul permaneciam em alerta, embora o número de casos estivesse diminuindo.

Até o momento, foram registrados 19. 957 casos prováveis de dengue, totalizando 9. 864 casos confirmados somente em 2024. O município de Japorã registrou o aparecimento da doença, seguido pelo município de Itaquiraí.  

Os municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã já registraram óbitos.  

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram aplicadas 47. 609 doses da vacina contra a dengue. Até o momento, Mato Grosso do Sul recebeu 101. 619 doses da vacina contra a dengue.  

Segundo especialistas, o esquema vacinal é de duas doses espaçadas por 3 meses.  

Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 4. 909 casos prováveis, dos quais seiscentos estão confirmados. Não houve registro de óbitos.  

O Ministério da Saúde anunciou que o vírus Chikungunya matou pelo menos mais 102 pessoas no Brasil até agora em 2024, e 106 mortes ainda estão em investigação.

O conhecimento foi compartilhado pela secretária de Saúde e Vigilância Ambiental, Ethel Maciel, que destacou que a letalidade da doença ultrapassou recentemente a da dengue.

Ethel Maciel: “Temos 182. 873 casos prováveis de chikungunya. Muitos casos. Temos 102 óbitos comprovados e 106 em investigação. Uma taxa de letalidade de 0,06 [por cem mil habitantes]. Há uma tendência de dizer que a chikungunya tem uma taxa de mortalidade menor que a dengue e não é isso que os dados mostram no momento.

Ele destacou a importância do controle da chikungunya, mencionando suas sequelas significativas e sua letalidade, que recentemente tem sido maior do que a da dengue.

O vírus chikungunya é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e do zika, o Aedes aedypti.

 

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A previsão para os feriados e o fim de semana em Mato Grosso do Sul, entre quinta-feira (30) e domingo (2), indica um bom tempo com sol e poucas nuvens.   Esse cenário climático se deve à ação de uma fórmula de maior estresse atmosférico que favorece o tempo seco.

As temperaturas permanecem amenas durante a madrugada, com valores entre 7°C e 12°C, basicamente no centro-sul do estado, no entanto, a lenta elevação continua, atingindo valores entre 28°C e 34°C durante o dia.

Já os ventos atuam entre os quadrantes sul e leste com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Ocasionalmente, podem ocorrer rajadas de vento acima do esperado.

Confira abaixo a previsão do tempo para a região do estado: 

Para Campo Grande, são esperadas temperaturas mínimas entre 12°C e 19°C e temperaturas entre 24°C e 28°C.

A região do Pantanal deve registrar temperaturas mínimas entre 12°C e 20°C e temperaturas entre 25°C e 32°C.

Em Murtinho, são esperadas mínimas de 9°C e 19°C e máximas entre 26°C e 34°C.  

O norte do estado deve registrar temperaturas mínimas entre 13°C e 18°C e temperaturas entre 27°C e 31°C.

Cidades da região de Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas mínimas entre 11°C e 19°C e máximas entre 23°C e 28°C.

Anaurilândia terá mínimas de 9°C e 16°C e máximas entre 23°C e 29°C.  

Na região da Grande Dourados, as temperaturas mínimas devem ficar entre 8°C e 14°C e as máximas entre 21°C e 29°C.

São esperadas temperaturas mínimas entre 8°C e 16°C e máximas entre 20°C e 27°C.  

A região do Iguatemi terá temperaturas mínimas entre 7°C e 14°C e temperaturas entre 22°C e 28°C.  

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O projeto de lei que regulamenta estudos em seres humanos, conhecido como Cobaia Humana PL, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (29).

O texto estabelece novas necessidades morais e clínicas nos estudos e cria critérios para a fabricação, uso, importação e exportação de bens ou produtos para o estudo, bem como para o armazenamento e uso de conhecimentos e materiais biológicos humanos.

O projeto sancionou dois trechos da proposta por meio de vetos parciais.

O primeiro é alvo de denúncias de entidades de academia de ginástica, como a Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e o CNS (Conselho Nacional de Saúde). O artigo estabelecia que os participantes obteriam o grau de pesquisador por um período determinado de até cinco anos após a conclusão do curso. Conclusão da investigação clínica.

O segundo trecho, vetado por ele, afirmava que o envolvimento de um membro de uma organização indígena nos estudos seria divulgado à Coroa, o que foi contestado por meio do Departamento dos Povos Aborígines e do Departamento de Educação.

As secretarias consideraram que esse artigo violava o preceito da igualdade e apontavam para um cenário imaginável de “proteção estatal” em relação aos povos indígenas, condição que, segundo os ministérios, já foi superada por meio de legislação.

O Senado aprovou o projeto em abril deste ano em uma votação simbólica (sem contar votos). Outro ponto criticado na elaboração do texto foi o prazo concedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a inspeção e liberação de produtos. importado para fins de estudo, o que foi mantido na sanção a Lula.

A proposta estabelece um prazo máximo de 90 dias corridos para estudos de adequação de programas de ensaios clínicos em humanos para o registro de um produto. No caso de produtos complexos, o prazo é de 120 dias corridos.

A comissão também determina que estudos com seres humanos devem ser submetidos a estudos morais prévios realizados em uma única passagem pelo Conselho de Ética em Pesquisa (CEP). O executivo decidiu que a fiscalização, regulação e fiscalização seriam da alçada da Anvisa.

 

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