“O limite do que vamos fazer pelo Rio Grande do Sul é o limite das necessidades”, diz Paulo Pimenta.

Agência Gov – “O limite do que vamos fazer para ter é o limite da necessidade”. Com essas palavras e falando em nome do Governo Federal, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, deixou claro que o Rio Grande do Sul obteria recursos irrestritos da União para salvar vidas e, posteriormente, reconstruir as estradas, prédios, escolas e todas as infraestruturas comprometidas no estado devido às fortes chuvas e enchentes.

Pimenta e o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) chegaram neste sábado (4) a Porto Alegre e, neste domingo (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna ao estado para liderar fortemente as ações emergenciais. Lula estará acompanhado dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, entre autoridades.

“Estou em contato constante com os ministros e o comando do Exército que estão no Rio Grande do Sul. Amanhã volto ao Estado para acompanhar e coordenar o trabalho com o governo do Estado e os prefeitos neste momento difícil”, disse. O presidente alertou para isso. Lula, por meio de sua conta no X (antigo Twitter).

Nesta quinta-feira (2), após o retorno do presidente Lula de sua primeira parada no estado neste momento de crise, o governo federal montou uma sala de palco no Palácio do Planalto para reunir grupos de 17 ministérios e das Forças Armadas, além de outras organizações que atuam no Rio Grande do Sul. Paulo Pimenta e Waldez Góes acompanharam neste sábado a montagem de um centro de comando do governo federal em Porto Alegre, para que os grupos de Brasília e Rio Grande do Sul possam atuar em sinergia para adotar ações mais ágeis e eficientes.

“Eu e o ministro Paulo Pimenta permaneceremos no Rio Grande do Sul, prestando todo o nosso apoio, criando ainda mais sinergia entre as forças federais, estaduais e municipais, para aproveitar toda a sociedade que sofre em Rio Grande”, disse o ministro Waldez. Vai.

RECONSTRUÇÃO – O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reiterou a importância que o governo federal tem dado ao estado e aos municípios e agradeceu ao presidente Lula por sua segunda parada em cinco dias. Paulo Pimenta e Waldez Góes lamentaram as mortes e se solidarizaram com as famílias das vítimas.

“Refiro-me, mais uma vez, às mortes já registradas. Temos 55 óbitos registrados, sete óbitos ainda em investigação e outras 107 pessoas desaparecidas. Aqui está o que está registrado. Infelizmente, como algumas condições ainda estão em discussão, esses números podem aumentar exponencialmente. Esperamos que não, esperamos que os alertas tenham surtido efeito suficiente para que outras pessoas possam chegar a um local seguro”, disse o governador.

Desde o início das ações, a prioridade tem sido salvar vidas. Eduardo Leite disse que, devido à intensidade dos danos, o Rio Grande do Sul precisará de muita assistência em todos os níveis para danos à infraestrutura do estado.

“Queremos medidas absurdamente excepcionais. O Rio Grande do Sul vai querer algum tipo de plano Marshall de reconstrução, semelhante à reconstrução da Europa do pós-guerra. Queremos um plano excepcional em termos de processos, recursos e medidas que são certamente comuns. “Porque quem já foi vítima de tragédia não pode ser vítima da falta de assistência e da morosidade da burocracia”, disse.

RESGATE – Paulo Pimenta atualizou o número de trabalhadores nas três áreas recentemente envolvidas nos esforços de resgate e parabenizou e agradeceu a todos pelo empenho na tarefa de salvar a vida de outras pessoas ilhadas ou isoladas devido às enchentes.

“Ultimamente temos 32 helicópteros em serviço. O que vemos quase nunca foi notado em nenhum lugar do mundo. Temos um grande número de helicópteros rodando ao mesmo tempo em Canoas, em Eldorado. Temos mais de 1. 600 homens funcionando 24 horas por dia. dia para prestar socorro. Neste momento, os barcos estão a correr, os camiões estão a correr, outras pessoas estão a correr, estão a salvar vidas”, disse o ministro.

“Aproveitamos tudo o que pode ser utilizado”, reconheceu Eduardo Leite. “Percebo que o esforço que está a ser feito através das Forças Armadas para mobilizar estes recursos humanos é imaginável neste momento de emergência. Nos próximos dias você vai querer ainda mais, mais outras pessoas virão. Não porque não tenha sido mais rápido porque eles não queriam, mas porque essa mobilização ainda leva tempo”, continuou o governador.

RELATÓRIO – De acordo com o último relatório publicado pelo Governo do Rio Grande do Sul, às 18h. Neste sábado, o número de municípios afetados pelas fortes chuvas é de 317, representando 63,7% dos 497 municípios gaúchos.

O número de pessoas diretamente afetadas ultrapassa um milhão, das quais 69. 242 estão desabrigadas e 13. 324 vivem em abrigos. O estado informa a perda de 55 vidas e mais sete mortes estão em investigação. Até o momento, os números mostram 107 feridos e 74 desaparecidos.

ENERGIA, ÁGUA E TELEFONIA – Em todo o estado, 418,2 mil emissões dos fornecedores CEEE Equatorial e RGE Sul, ou 16,3% do total de clientes, estão sem energia elétrica. Outras 1,05 milhão de pessoas estão sem água e 186 municípios sem telefonia e serviços.

ESCOLAS – As aulas estão suspensas nas 2. 338 escolas da rede estadual, impactando o regime de 209. 622 alunos. Dados de escolas quebradas, que ultimamente estão sendo usadas como abrigos, têm problemas de transporte, entre outras coisas, mostram 627 aglomerações em 218 municípios. Desse total, 246 escolas foram destruídas e 34 estão sendo usadas como abrigos.

ESTRADAS – Os estragos e adaptações causados pelas chuvas provocaram o fechamento total ou parcial de 128 trechos de 61 rodovias, somando estradas e pontes, segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), consolidado com o Comando Rodoviário das Forças Armadas. Brigada (CRBM). ) que abrange também as rodovias pedagiadas sob concessão e as controladas por meio da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Alguns dos rompimentos apresentados nos trechos bloqueados vêm com erosão, queda de barreiras, água na pista ou pista submersa, ameaça iminente de deslizamentos, pontes que falharam, têm rachaduras ou desabaram.

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