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28/05/2024 14:05, atualizado em 28/5/2024 15:43
Na manhã desta terça-feira (28/5), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apresentou o relatório Building Roads, Agreeing on New Horizons. O documento, que celebra os 25 anos da agenda de progresso humano do Brasil, mostra um declínio significativo na humanidade do país. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), aproximando-o dos graus de 2012.
A coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Humano do PNUD no Brasil, Betina Barbosa, apresentou os dados alarmantes contidos no relatório. “Em termos de fonte de renda, o IDH brasileiro caiu para valores anteriores a 2012. A longevidade também diminuiu ao longo de 10 anos e o tamanho da escolaridade diminuiu em dois anos. Em retrospectiva, temos uma média de seis anos”, explicou.
O Brasil enfrenta um retrocesso significativo em seu desenvolvimento humano, atribuído basicamente aos efeitos devastadores da pandemia de Covid-19.
“O país antes da Covid-19 e os dois anos de pandemia devastaram o Brasil e suas dimensões de progressão”, disse Barbosa. Ele destacou que em apenas dois anos o Brasil perdeu os ganhos em progressão humana alcançados até 2019.
A queda do IDH pós-pandemia não é exclusiva do Brasil. O relatório do PNUD destaca que o impacto da Covid-19 em escala global superou até mesmo o da crise econômica de 2008. No entanto, no país, esse alívio foi duas vezes maior do que o que mostra a pesquisa global.
Betina Barbosa destacou que essa tendência também é observada em países da América Latina, onde os índices de desigualdade são altos.
“O Brasil tem tudo o que quer para se reerguer e já se recuperou. Essa recuperação não é a do IDH de 2019, ela ainda está abaixo. Mas o Brasil não é o único que caiu. Vários outros países latino-americanos ainda não se recuperaram”, disse.
O Nordeste, apesar de ser a região com menor ponto de progressão em 2019, é onde menos pessoas morreram de Covid-19. “É nos estados do Nordeste onde menos pessoas morreram, então as expectativas na região diminuíram menos do que em outros estados da Federação”, explicou Betina Barbosa.
O estado do Maranhão se destacou como o que menos perdeu IDH durante a pandemia, segundo levantamento dos dados do relatório. Se a taxa de mortalidade por Covid-19 no Brasil fosse a do Maranhão, teriam morrido 300 mil brasileiros a menos”, revelou Barbosa.
No entanto, alguns estados, como Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rondônia e Paraná, além do Distrito Federal, lideram o país em termos de mortalidade por Covid-19, destacando a disparidade nos efeitos da pandemia nas demais regiões. do Brasil.
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