Os movimentos do governo de Mato Grosso para inspirar a cafeicultura têm sido destacados, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), como um dos motivos para a expansão da cafeicultura no estado.
Segundo dados da Conab, divulgados no Boletim da Safra de Café divulgado em maio passado, a estimativa é atingir um volume de 270,8 mil sacas colhidas na safra 2024, o que representa uma expansão de 4% em relação ao ciclo passado e de 123% em relação ao ciclo passado. último ciclo. até 2019, quando o governo do estado introduziu o programa MT Produtivo Café na produção agrícola de Mato Grosso.
“Isso se deve, entre outras coisas, à incorporação de novos espaços que passarão a ser insumos para a produção, além da flexibilização do fornecimento de mudas, fertilizantes e kits de irrigação por meio de autoridades estaduais e municipais, que, somados aos custos pagos pelos cereais e à desoneração dos custos de produção, inspiram o cultivo do café”, disse. sublinha o documento da CONAB.
Esse crescimento é resultado da expansão de 0,9% do domínio produtivo e da melhoria da gestão, além do início da produção de cafezais clonados.
Entre 2022 e 2023, o programa MT Produtivo, controlado por meio da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf) e da Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural de Mato Grosso (Empaer), entregou 300 mil plantas clonais de café, de produtividade máxima, em um pequeno espaço; 98 kits de irrigação e 47,7 mil toneladas de calcário, impulsionando o setor.
A Conab destaca ainda que os avanços na geração utilizada, basicamente com o uso de materiais clonais mais produtivos, e a adoção de práticas sustentáveis de controle têm sido fundamentais para a expansão da produção. A eficiência dos recursos e o controle intensificado se refletem na crescente alocação de terras para a cafeicultura.
Além disso, pesquisadores da Empaer, em colaboração com a Embrapa Rondônia, vão identificar os clones mais produtivos para a cafeicultura no estado, por meio da atribuição “Validação de clones de Coffea canephora para o estado de Mato Grosso”.
Desde janeiro de 2021, a funcionalidade agronômica e sensorial de 50 genótipos de cafeeiros Robusta da Amazônia foi avaliada em duas unidades da Emparaer, em Tangará da Serra e Sinop.
“Os investimentos que estamos fazendo com a entrega de mudas e kits de irrigação, além de estudos e desenvolvimento, são para fortalecer a produção e a qualidade do nosso café. Estamos empenhados em subir no ranking da produção nacional”, disse o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro.
Atualmente, Mato Grosso é o maior produtor de café do Brasil.
(Com assessoria)
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