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O Centro de Vigilância em Saúde do Estado do Rio Grande do Sul informou que o estado registrou cinco óbitos por leptospirose e mais nove óbitos estão em investigação. Além disso, há 1. 500 casos suspeitos e duzentos casos comprovados.
Enchentes na RS podem anunciar doenças como leptospirose: observe os sintomas e como se salvar RS chega a 4 mortes por leptospirose causada pelo contato com as águas da enchente
O aumento da incidência da doença na população gaúcha está relacionado ao contato da população com as águas das enchentes. Muitos gaúchos tiveram contato com água infectada de seus resgates, quando estavam ajudando a resgatar outras pessoas e animais. , e ao retornar às casas afetadas pela água.
Em entrevista ao Itatiaia, Roberta Vanacor, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica da CEVS, orientou outras pessoas a usarem roupas de proteção caso entrem em contato com a água da enchente ou lama. “Pedimos às outras pessoas que usem equipamentos de proteção, roupas cobertas, botas”, luvas e, nos casos em que não há acesso a esses itens, usem sacos plásticos duplos. Também sugerimos que outras pessoas limpem suas superfícies corporais e evitem o contato com a água, principalmente em espaços onde há lesões”, aconselhou.
Entre os sintomas mais comuns que a população gaúcha presta atenção, Vanacor lista:
Ele também recomenda hesitar em consultar um médico, pois a leptospirose pode matar. “É uma doença que tem um curso curto, então quando começa a causar um acúmulo de sintomas graves, esse acúmulo acontece rapidamente”, alerta Vanacor.
Segundo o Ministério da Saúde, a leptospirose é uma zoonose transmitida pelo contato direto ou oblíquo com a urina de animais, principalmente ratos, inflamados pela bactéria leptospira. No Rio Grande do Sul, com as enchentes, a água da chuva acumulada combinada com esgoto, lixo e resíduos, contribuindo para a proliferação de bactérias.
Em entrevista ao Itatiaia, o infectologista Cristiano Galvão, da Oncoclínicas, explicou que a leptospira pode permanecer em contato com a água por semanas ou até meses, mas alerta que, para que ocorra uma infecção, a bactéria terá que estar em contato. com a pele quebrada ou, em caso de infecção através da pele intacta, outras pessoas terão que ficar em contato com a água infectada por um longo tempo.
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